ˎˊ˗ ❝para todo final tem um começo

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Capítulo 1 – Introdução:

- Os dias ensolarados em liyue sempre a confortaram.

Um hospital......

Acordei em uma cama era tudo branco e claro demais para os meus olhos o engraçado era que eu não me lembrava de muita coisa nem meu próprio nome, me bateram? Eu caí? Por que tudo brilhava tanto? Meus pensamentos incoerentes foram interrompidos por uma moça em um vestido dourado com uma prancheta "Que bom que acordou, poderia me dizer o seu nome?" ela parecia séria "Meu nome? Bom eu não lembro meu nome" "Oh... entendo era como eu esperava está sofrendo de amnesia" ela retrucou escrevendo algo em sua prancheta "Espera aí, onde estou?" "Estamos em liyue a terra do arconte geo" Eu me sento naquela cama e reparo um pouco ao redor, não era um hospital era só uma salinha branca na casa da moça, eu bati a cabeça forte demais?

Um tempinho se passa e a moça me entrega uma caixa com algumas roupas era um conjunto com um short e uma camisa de regata adequada ao do clima quente de liyue, eu substituo a camisa branca que estava usando por elas reparo em algumas bandagens que estavam amarradas ao meu corpo que complementam meu estilo a partir por diante. A algo errado... enquanto eu me trocava reparei nas ataduras que cobriam todo o meu tórax eu levemente as removi arregalei meus olhos a descobrir um corte fundo que vinha dos meus ombros chegando aos meus quadris em forma diagonal aquilo era grave rapidamente os cobri novamente, coloquei a mão sobre meu ferimento comecei a pensar o que havia acontecido? Porque eu estava ferida daquela forma? E moça tinha feito isso? Me distraio de meus pensamentos olhando de volta ao espelho simpatizo com minha aparência, minha pele era muito clara meus cabelos um loiro claro chegando até meus ombros e ondulado nas pontas, o clima daqui não vai ser gentil comigo sendo assim. "Bom, menina sem nome, se quer sobreviver em liyue sendo assim vai precisar de mora" ela me dá uma pequena bolsa de alça feita de pano com um saco de mora dentro "Pronto agora tem tudo pra ir, pode sair" "Ei , moça porque eu estou ferida dessa forma?" ela suspira após minha pergunta, "E que....bem eu não sei...uma amiga minha havia te trazido ela disse que havia se ferido e ela te resgatou" "E essa amiga ela deu detalhes sobre quem eu sou? Tipo de onde vim?...." a moça suspira e cruza os braços "Não nada..." "Escuta eu não posso ficar com você, vou te mandar a um lugar onde irão cuidar de você" Esta pronta para ir... Com receio me retiro da casa da mulher que me aponta a direção que eu deveria seguir tudo estava acontecendo muito rápido eu deveria ter perguntado o porque de eu não poder ficar?

Depois disso eu fico pensativa tentando lembrar de algo e me distraio pelo caminho, ponho minha mão sobre minha ferida e penso, será que ela me expulsou? Um moço puxando uma carroça me para "Ei garotinha, o que faz aqui sozinha na estrada? Quer uma carona?" ele não parecia ser uma pessoa ruim. Eu digo a ele tudo que aconteceu até agora, ele sorri e me permite subir em sua carroça, no caminho até lá naquele clima ventoso e um pouco húmido o som da carroça tremendo e os pássaros grasnando eu fiquei pensando sobre o que farei quando chegar até lá, eles acreditariam que tenho amnésia? Se acreditarem me dariam uma casa? Onde eu ficaria? eu agarro minha bolsinha e olho ao céu com uma pequena onda de vento que bate no meu rosto de vez em quando, Liyue é bonita.

Eu chego em uma pequena vila do meio do caminho aos portões de liyue pelo céu devem ser por volta das seis da tarde, está começando a escurecer. Eu sou recebido por um casal de idosos que foram informados da minha chegada pelo moço da carroça enquanto eu me distraia olhando ao céu "Boa tarde querida estamos cientes da sua situação, te daremos uma pequena casinha que não está sendo usada pelo proprietário" a senhora fala de uma forma gentil, eles são tão legais liyue e demais! Eles me guiam até uma casa bem pequena e me dão um tour pelo local. A casa era constituída a base de um corredor que levava a três cômodos a cozinha a sala e um quarto, estava um pouco abandonado então juntaram umas pessoas da vila para limpar, eu os ajudei também afinal eu era o motivo deles terem tanto trabalho, fui apresentada as pessoas da vila, o moço da carroça se chamava Juling, a senhora e seu marido se chamavam Su e meng "Bom querida, agora e sua vez qual o seu nome" Su me pergunta "O juling não havia te informado? E que eu... tenho amnesia e não lembro o meu nome.... nem de onde vim..." minha frase melancólica corta um pouco o clima, "Oh entendo liyue e um lugar grande se perder e fácil" A senhora olha aos céus por uma janela onde a lua brilhava de repente lhe vem a ideia "Acho que terei que chamá-la de Naomi" Oh um nome! Eu tenho um nome agora "Que bom muito obrigada Sr. Su, porém posso perguntar o que significa?" ela sorri de volta a mim "Significa, agradável, doce é honesta nesse tempo que passamos limpando essa e a impressão que tive de você" meu rosto muda de uma expressão calma e sínica a um olhar de gratidão Su percebe "Muito obrigado Sr. Su" eu digo com a voz tremula de emoção ela retribui com um tapinha no ombro e me deixa com meu novo lar.

Eu me não me senti mais perdida agora eu tinha uma casa e alguém esperando algo de mim era uma sensação que não pode ser descrevida com palavras, depois desse momento comecei a explorar a casa, era simples porém bonita meu quarto era de composto de mármore com uma cama de costas a janela ao lado esquerdo um armário com algumas roupas parecidas com as que eu uso pareciam usadas deveriam pertencer a um outro integrante da vila quando abri a porta do armário percebi a presencia de um espelho e me olhei novamente agora reconhecendo a figura refletida porém faltava algo, desviei meu olhar ao quarto e reparei na cabeceira ao no canto do quarto lá tinha um prendedor de cabelo uma lamparina acessa e um pente, na hora eu sabia o que fazer, rapidamente amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo e deixei uma parte da minha franja solta e caída cobrindo os lados do meu rosto e olhei novamente ao espelho da porta do armário agora sim, eu sou a Naomi! Sorrio ao espelho, Feliz com minha nova identidade me joguei em minha cama nova, apoiei a bolsa que a moça havia me deixado na cabeceira ao lado de mim, pus minha mão sobre a ferida em meu peito novamente é encarei o teto do meu lar, tudo começou de uma forma estranha porém eu vou me acostumar, fecho meus olhos, tudo que consigo ouvir são os sons dos grilos, Rapidamente adormeci.

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Um Harbinger arroganteOnde histórias criam vida. Descubra agora