Em um pedaço de chão bem longe daqui eu garanto, existia uma menina, ela tinha uma beleza imensa todos ali ficavam deslumbrados com tamanha beleza.
Mais uma coisa chamava atenção na
tal menina, coisa que somente um rapaz que morava ali por perto foi capaz de perceber.As pessoas sempre estiveram tão focadas em sua beleza que não perceberam que a pobre garota não tinha boca, até porque o silêncio da menina não era estranho já que para muitos ela servia apenas para ser um rosto bonito.
Mais o rapaz que sempre observou a garota não por sua beleza mais sim pelo seu silêncio se perguntava dia e noite o que havia acontecido com a menina, quem seria capaz de roubar a voz dela?
Um dia cansado de tanto questionamento resolveu se aproximar da menina com uma bela rosa vermelha na mão
— ola... como vai?
ele diz e a voz tímida atrai o olhar da menina para seu rosto
— quando colhi essa flor, lembrei imediatamente de você, fique com ela!
a menina o encarou bem, ele não havia sido o primeiro a lhe dar flores, mais alguma coisa nele lhe causava um sentimento que a assustava
Então por impulso a menina pega a flor e sai correndo dali afim de se distanciar o bastante do rapaz que por sua vez não entendeu nada.
Mais ele não iria desistir de se aproximar da moça e descobrir quem a roubou a voz, então no dia seguinte na mesma hora ele apanhou outra flor vermelha e foi em direção a ela. E a situação se repetiu por muitas e muitas vezes...
— por favor não corra dessa vez, preciso lhe perguntar algo!
o rapaz implora para moça que olha profundamente nos seus olhos e senti uma sensação que para ela era um pesadelo
— você não se aproxime de mim nunca mais!
A boca dela nasce imediatamente em seu rosto e ela grita muito alto deixando o rapaz muito assustado.
A moça entra no meio da floresta e dês de então ela nunca mais foi vista naquele lugar, deixando o rapaz presso naquele olhar pelo resto de sua vida.
A verdade é que ninguém havia roubado a voz daquela menina, ela mesmo escolheu parar de falar por medo do que sua boca poderia dizer, ela nunca contou a ninguém suas dores, nunca teve coragem para se abrir com palavras. E ela fugiu do único rapaz que a despertava o desejo e segurança para falar abertamente.
Não por covardia mais sim por medo do que ele poderia escutar.
Senhoras e senhores, eu era a garota sem voz.
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O Último Final Feliz
ContoContos "infantis" que crianças não podem ler. Trago aqui tudo que um dia senti ser, Me sinto uma aberração as vezes.