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P.O.V. Any

Tava em casa sozinha depois de chegar da faculdade, meu avô viajou hoje para vender a filial da empresa que temos em São Paulo e estou aqui sozinha

Tava assistindo quando vejo o tiroteio começar, a merda tava demorando, vejo meu celular tocar e atendo o mesmo rapidamente assim que vejo o nome do josh na tela

Any: alô

- any você ta em casa?

Any: estou sim

- queria te pedir um favor, preciso ir aou a invasão não vai acabar mas não tem com quem deixar o gui, minha mãe ea sina sairam, poderia vim ficar com ele?

Any: poder eu posso mas como vou sair, os tiros tão fortes aqui em frente

- eu vou manda te buscarem não se preocupe, não colocaria sua vida em risco por nada

Any: ok

Ele desligou e me abaixei enquanto segurava meu celular, os barulhos dos tiros eras cada vez mais altos e aquilo estava me assustando, vi a porta se abri e o noah apareceu nela

Any: ai noah graças a Deus - ele me abraçou

Noah: calma nada vai acontecer com você - ele me entregou um colete - o JB nos mata se você se machucar

Vesti o colete e saimos indo pelos fundos da casa, faz uma semana desde o dia do restaurante e digamos que o josh tem ficado bem próximo de mim, claro sempre implicamos um com o outro mas isso é por que nenhum dos dois quer ceder

Para nossa sorte é que a casa do josh é perto da minha então logo chegamos, lá o barulho dos tiros não era tão alto, a casa estava cercada de vapores armados, passamos por eles e entramos

Josh estava na sala com o gui nos braços, o pequeno chorava baixinho e meu coração apertou ao vê-lo daquele jeito, retirei o colete e me aproximei dele e o gui me olhou

Gui: mama - ele pulou nos meus braços apertando meu pescoço

Any: shiu bebê passou, ta tudo bem amor - ele fungou baixinho

Josh: preciso ir - ele me olhou - estou deixando em suas mãos o meu maior tesouro - ele beijou a testa do pequeno e me deu um selinho - fiquem bem

Ele me guiou ate uma parede e apertou em uma parte especifica fazendo a parede se abrir, la tinha comida e água e uma tranca por dentro

Josh: obrigada patricinha - olhei pra ele

Any: não se preocupe ficaremos bem - passei a mão pelo seu rosto - se cuide

Ele assentiu e saiu, fechei o cofre e me sentei na cama com o gui nos meus braços, ele começou a puxar minha blusa pra baixo e colocar a boca no meu seio sobre a roupa, ele estava agitado.

Sem pensar duas vezes abaixei minha blusa e coloquei meu peito em sua boca, ele sugava docemente enquanto sua mãozinha apertava a minha, seu choro logo parou e ele se acalmou mas continuou "mamando"

Senti algo novo tomar conta de mim, saber que o Gui se sentia seguro em meus braços se iluminou um sentimento novo, um amor que jamais havia sentido, era um amor materno

Logo o pequeno adormeceu em meus braços, deitei ele na cama e me ajoelhei ao lado da cama e comecei a orar, estava aflita que algo acontecesse com aquele arrogante, e derepente o medo de perde-lo se instalou em mim

Mas não que eu goste dele, não é isso, apenas não seria justo o Gui perder o pai também né?!

Depois de um tempo ouvi baterem na porta do cofre, abri a mesma e vi o josh parado ali na frente, ele olhou pro gui dormindo e sorriu pra mim, ele pegou o garotinho nos braços e levou ate o andar de cima e eu fiquei na sala esperando

Josh: obrigada por ter ficado com ele - falou descendo as escadas novamente

Any: foi bom ate pra mim, dimimuiu meu medo - ele se sentou no sofá ao meu lado - mas tenho que falar algo que talvez você não goste

Josh: ah pronto - ele resmungou

Any: na hora que ele tava agitado ele acabou puxando minha blusa e colocando a boca no meu peito, ele tava muito agitado e eu só queria que ele ficasse tranquilo então deixei que ele mamar em mim

Josh: VOCÊ FEZ O QUE - ele berrou se levantando

Any: primeiro baixa o tom - me levantei ficando a sua frente - sei que não devia afinal ele não é nada meu - ele me interrompeu

Josh: exato ele não é nada seu, o fato de ele te chamar de mãe não faz de você a mãe dele - rebateu me encarando - vai saber quem anda colocando a boca em seu seio

Any: seu imbecil - lhe dei um tapa na cara - eu já falei que não sou as putas com quem você anda, eu tenho pena do Gui em ter um pai como você - tentei sair mas ele segurou meu braço

Josh: espera any, eu não queria dizer aquilo - lhe interrompi

Any: mas disse - retirei meu braço da sua mão - pensei realmente que tivesse melhorando - sai da sua casa mas ainda ouvi o mesmo grita

Josh: PORRA - um barulho de vidro quebrando

Suspirei saindo pelo jardim, assim que pus os pés fora da casa senti meus olhos marejarem, por que doi tanto o que esse idiota fala?

Mas não vou deixar que ele me humilhe desse jeito, sei que ele falou por estar nervoso, eu também ficaria mas não significa que ele tem o direito de me desrespeitar

Ele me magoou muito, quem ele acha que eu sou uma puta qualquer...

Sentimentos pelo Dono do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora