Brasil (1530)
Ter o poder de ser livre eles pedem, meus irmãos e irmãs escravos lá na senzala, por sorte ou não não estou lá com eles estou na casa grande mas ainda sou escrava como os outros a diferença é que cuidarei de seus filhos quando nascerem ,malditos portuguêses.
-menina!! Não fique parada como uma arvore colha logo estas flores, sinhá as quer para ornar a janela vá logo!!- o capataz interrompe meus pensamentos.
-sim senhor- respondo levantando do jardim com o cesto cheio de flores chego a casa grande, abro a porta do quarto da sinhá que acaricia a barriga enquanto me aguarda, ao me ver na porta
-ah es tu apresse-se arrume- as na minha janela- sinhá fala apontando pra janela referindo-se as flores
-sim minha senhora- obedeço indo em direção a janela enquanto o faço, vejo francisco carregando uma carroça de cana de açucar com mais cinco escravos francisco e muito especial pra mim lhe quero muito bem porque quando minha mãe foi morta ele e sua tia foram os unicos que me acolheram e cuidaram de mim, ele me olha e acena de longe sorrio e no momento q ia retribuir seu gesto... Um chicote estala em suas costas ligeiramente viro de costas pra janela , não gosto de ver isso, saio ligeiramente do quartoVou para a cozinha já que eu tambem faço as refeições da casa aproprio me de uma cuia e uma panela e inicio o almoço e após muito tempo faço um prato pra sinhá com tudo de melhor que preparei e levo ao seu quarto ao entrar lentamente avisando de minha chegada sinhá sentara na cama com sua enorme barriga, entrego-lhe o prato -aqui minha senhora- ela apropria se do prato e começa a comer acenando com as costas da mão para que eu me isse de seus aposentos, obedeço prontamente saio e sorrio por incrivel que pareça estou empolgada com essa criança ja que sendo criado por mim posso educa lo de uma forma que respeite todos igualmente como eu fui ensinada
Vou a cozinha me deparo com os três capatazes da fazenda e o marido da sinhá conversando a mesa, lentamente vou ao fogareiro pego uma bacia velha ponho minha comida o pouco que ainda restou e saio para o quintal, vou atrás de Francisco, encontro-o sentado atrás dos muros da senzala que fica um pouco longe da casa grande considerando o enorme terreno da casa sento me com ele que sorri ao me ver
-aqui pega- falo oferecendo frango
-oh que isso tainara coma, eu como o que você deixar sou acostumado com sobras...ai- ele geme de dor passando a mão nas costas com uma marca recente de chicotada
- meu d...
- não foi nada...e...eu tô bem não se preocupe- diz ele tentando esconder a dor.
Abaixo o prato olho pra baixo
- eu vi hoje mais cedo.
- me perdoe eu só queria acenar não achei que ele perceberia- lamentou ele
- você é sempre assim desde pequeno rebelde,louco e sem noção- rio silenciosamente- aqui pega.
- não ei! não faça isso seu vestido- rasgo uma flanela do meu vestido vou a suas costas e amarro firme pra não sangrar muito e os insetos carniceiros não fiquem perto
- obrigado tainara você sempre cuidando de mim.
- bem tenho que ir agora pode comer isso entendeu estou lhe ordenando- aponto para a comida que deixei so seu lado levanto me e saio em direção a casa
Ao chegar me deparo com um silencio na casa passo pelos corredores e vejo em frente ao quarto da sinhá uma pequena multidão com os capatazes e o senhor até que Antônio um dos capatazes me olha aponta me e fala - ali esta ela senhor.

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a vampira da senzala
VampiroA historia se passa por volta de 1530 na escravatura brasileira e Tainara Nala é uma escrava comum mas parece que a vida lhe reservou outros planos