a vampira da senzala

Demônio

Ao me alimentar de forma cruel de Antônio ouço uma arma engatilhar de uma das janelas da casa, estranho parecia estar do meu lado,logo em seguida um tiro cortou o ar salto para dentro de casa evitando o tiro, que atinge e fica cravado no chão, escuto nos cômodos de cima da casa passos rápidos como se estivessem correndo, é o senhor, penso e corro pelos corredores com minha argilosidade e logo me deparo com o senhor segurando sua arma e me olhando

Ele dispara, salto na parede e logo em seguida estou na sua retaguarda, o tempo parece mais...lento parece que agora tenho todo todo o tempo do mundo para pensar e agir, o senhor e o atinjo com um golpe na cara lembrando-me da bofetada que o mesmo me dera a horas atrás, o que o faz cair
- Não sei o que houve contigo escrava- o senhor levanta balbuciando estas palavras - Tu e teu povo maldito, deve estar a se envolver com demônios - ele fala em um tom de deboche mas sinto um ar de medo em suas palavras.
- o único demônio que vejo é você, e sua raça de covardes que matam e maltratam povos para conseguirem oque querem que além de molestar as moças assassinarem seus filhos e queimar nossos anciões arrancam as riquezas desta terra que nos pertence - falo e sinto como se tivesse falando por todo o meu povo ao mesmo tempo.
- vocês não tem nada e não são nada além de escravos para me serviir- fala o senhor engatilhando sua arma e mirando em mim.
- Largue a arma !!- as palavras ecoam pelo corredor da casa grande e o homem larga a arma lentamente.

Aproximo me dele, que treme de medo e não se move, envolvo minhas mãos em seu pescoço enquanto lembro de seus atos cruéis com meu povo. Torço seu pescoço como se fosse um galho seco o que o faz cair no chão não há mais senhor mas tenho um último assunto a tratar olho para a janela e penso em atira-lo MAS um casal de verdade deve estar junto até na morte não é mesmos .