Capítulo 01

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Lá estava eu, como qualquer outro dia da minha vida, após o término de uma faculdade que se me perguntassem se eu havia planejado tal formação, eu diria não. Era algo que eu não havia planejado e que hoje eu tenho um imenso amor pela área. Havia voltado a morar com o meu pai, depois do término dos estudos em outro estado eu voltei a minha antiga e mais querida cidade. Deitada em cama com meu telefone na mão, com vários assuntos e risadas com um menino que nunca havia visto pessoalmente. Nos conhecemos pelas redes sociais após percebermos que havíamos estudado na mesma escola, nos mesmos anos e nunca nos visto pessoalmente, um ocorrido que nos intrigava. Percebendo uma necessidade de nos conhecer pessoalmente, o convido para uma festa que teria em minha residência após a chegada da pequena Maria, minha irmã mais nova, o principal motivo de eu ter voltado para Mato Grosso, onde eu teria me afastado de tudo e todos para uma nova vida da qual parecia não me pertencer mais. Seria uma festa simples, para que alguns familiares e amigos possam conhecer minha irmã. Ele confirmou sua presença logo após a minha pergunta, eu sorri boba com tal acontecimento e desejei que o dia do evento chegasse logo.

Tudo estava preparado para a chegada dos convidados, mesas postas com uma decoração rosa bebê, talheres e taças posicionados em seu devido lugar, mais a frente placas de papel informando os lugares de cada convidado. Após confirmar se cada objeto estava em seu devido lugar, entro em casa em direção ao meu quarto para me arrumar. Seria roupas confortáveis, eu não queria me preocupar vestimentas atrapalhando minha locomoção. Quando término, vejo que algumas pessoas já chegaram, vou em direção a cumprimentar os convidados, mas algo surge em minha visão e mudo totalmente a rota que meu corpo seguiria. Era ele, o meu convidado mais aguardado da noite. Vejo ele sorrir para mim, retorno meu sorriso a ele, ele tem um sorriso genuíno. Com seus cabelos louros, e seus olhos claros da qual enquanto eu caminhava em sua direção eu me perdia totalmente em suas írises verdes que não sabia que me fascinaria tanto. Nossos corpos se chocam em um abraço como forma de cumprimento.

- Oi – Me dirijo a palavra a ele. Talvez eu tenha gaguejado, estava nervosa, e isso já estava perceptível.

- É um prazer finalmente poder te ver pessoalmente e não por uma tela – Ele se dirige a palavra a mim em lembranças dos momentos que tivemos até agora ser por uma tela de aparelhos eletrônicos. Sua voz sai suave de seus lábios, tendo um tom grave e pouco rouco que me causa um arrepio da qual eu não sabia que teria com uma simples fala da parte dele.

- Eu digo o mesmo, loirinho – Digo me referindo aos seus cabelos que estavam pouco mais longos do que eu me lembrava pelas ligações e ondulado, que frequentemente caia uma mecha em sua testa e o deixava sexy, e seu tom amarelo estava mais vivo e brilhoso. Era bom poder observá-lo pessoalmente, analisar seus traços com mais contraste e lucidez.

Ele abaixa o maxilar e ri do seu novo apelido. Eu analiso minha fala anterior e percebo que talvez ainda não tivéssemos tanta intimidade para apelido, apesar de termos conversado por alguns meses, apelidos não teriam sido rolados até agora. Isso me causou uma aflição nervosa e devo estar corada nesse momento por ter dado um passo, em minha opinião, considerado grande na nossa amizade. Ele levanta o olhar, observando cada expressão minha e talvez percebendo rosto ficar em um tom vermelho de vergonha. Um silencio que estava instalado em nos é quebrado quando a porta da sala se abre, com a minha madrasta entrando com a pequena Maria no colo, que estava quieta observando tudo ao seu redor. Tão frágil, mas esperto para um pequeno bebê. Ela tinha os cabelos claros, herdado do nosso pai, sua pele pálida e as bochechas com um tom roseado e seus olhos da cor dos meus, castanhos. Era uma pena nenhum de nós ter herdados os olhos dos nosso pai, mas eu não mudaria nada naquela criança, ela é tão bela. Minha madrasta vem em minha direção, e me entrega a pequena que sorri quando me olha.

- Poderia olhar ela um pouco, seu irmão não para de me perturbar que quer que eu jogue bola com ele os convidados – Sorrio após a fala dela me lembrando que alguns minutos atrás, quando eu estava me arrumando, meu irmão havia entrado em meu quarto me pedindo a bola de futebol alegando que colocaria todos os convidados para uma rodada de pelada. Ela sorri para mim e vai em direção a saída para um possível jogo que aconteceria daqui a pouco organizado pelos meus irmãos caçulas. Olho para o garoto ao meu lado que sorria enquanto Maria segurava seu dedo e tentava pôr na boca. Ele fica um pouco corado quando me vê o observando as sua ação. Limpo minha garganta de uma forma que sai um pouco alta.

- Gostaria de participar de uma pelada organizada pelos meus irmãos ou algo para beber? – O pergunto me direcionando a bolsa da bebê que estava sob o sofá para pegar sua mamadeira com água para entregar a pequena.

- Em outro momento eu não recusaria uma pelada, mas no momento fico com a bebida – Ele me responde me seguindo pela sala. Assinto pondo a bebê no carrinho, deixando brincando com os brinquedos que ali já estavam e me direciono a cozinha onde estavam as bebidas, sendo seguida por ele.

-Suco, água, refrigerante, bebidas alcoólicas... O que quer beber? – Pergunto enquanto observo as bebidas que se estava presente na geladeira.

- Apenas suco, por favor – Me responde. Logo me dirijo ao armário para pegar um copo e lhe entregar o objeto com o líquido. – Obrigada, baixinha – Olho para ele percebendo meu novo apelido e tento não sorri com tal ocorrido. Ele se aproxima, se colocando a poucos centímetros do meu corpo. Eu conseguia sentir sua respiração em contato com a minha que estava começando a ficar desregulada. Ele se apoia na bancada me cercando com um dos seus braços enquanto mantia o seu copo em outra mão, me deixando encurralada, inclina seu corpo para que seu rosto fique mais perto do meu – Me diga se gostou do apelido, tenho outros em mente para você – Sussurra – Você que começou – Diz me dando uma piscada, sorrindo de forma maliciosa. Me causando um frio na barriga. E sai da cozinha bebendo seu suco agindo como se sua atitude não houvesse me feito sentir borboletas em meu estômago. Ainda encostada na bancada tento regular minha respiração e as borboletas no meu estomago que não param de voar....


Pode parecer idiota ou besta mas foi a primeira fic que escrevi em todos meus longos 18 anos, se você teve a oportunidade de lê-la, peço que comente o que achou, criticas construtivas são bem vindas.

Esse capitulo surgiu de um sonho meu kkk.

Obrigada por tê-la lido.

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⏰ Última atualização: Jul 25, 2022 ⏰

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