Amor e respeito

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Depois de toda a conversa com Robin, Luffy finalmente tinha entendido seus sentimentos.

Ele amava Torao, diferente de como ele amava sua tripulação, seus amigos e sua família.

Ele só não sentia vontade de beijar ou fazer sexo. Mas como Robin explicou, você pode ter um relacionamento assim se a outra pessoa disser sim e vocês dois estiverem nessa juntos.

Quando foram visitar os Mugiwaras, os Heart Pirates foram bem acolhidos. Até que Luffy realmente olhou para Torao, ele parecia cansado e suas olheiras diziam que ele havia dormido menos que o normal que já era pouco, pelo que Luffy notou no tempo em que velejaram juntos.

Quando do Torao veio cumprimentá-lo, foi recebido por um abraço caloroso e puxado para outro lugar, um quarto que ele não sabia que os chapéus de palha tinham, a cabine do capitão.

- Você precisa dormir um pouco, Torao, você parece cansado.

- Estou bem, Luffy-ya

- Não, não está, você está tendo pesadelos de novo?

Law se lembra da única vez que teve um pesadelo perto de Luffy, o outro capitão o abraçou a noite toda e ele pode finalmente dormir tranquilo depois de muito tempo tendo dormido pouco. Depois disso, pelo resto da viagem, eles dormiram juntos.

- Estou - ele odiava admitir uma fraqueza como essa, mas ele sabia que poderia confiar em Luffy. - Tudo bem, você me convenceu, vamos dormir

- Ótimo. Ne, Torao, você aceita ser meu namorado?

De repente, Law olhou pra ele, esperando a brincadeira, mas tudo que encontrou foram os olhos sinceros e esperançosos do outro capitão.

Corando, ele puxa seu chapéu para cobrir seus olhos e se enterra em seu casaco.

- Por que você quer isso?

- Porque eu amo Torao. Torao não me ama?

- Amo Luffy-ya, amo. - ele disse, com toda sinceridade.

- Então seja meu namorado.

- Então você quer me beijar?

- Não, Torao, bobo. Robin me explicou que pra amar alguém você não precisa beijar nem fazer sexo. Algo chamado asseli- não é assena- não é isso também..

- Assexualidade?

- Sim, isso mesmo, eu não quero nem beijar nem fazer sexo, mas eu amo você Torao e quero que seja meu namorado.

Law suspirou de alívio. Ele também não sentia nenhum tipo de vontade de beijar ou fazer sexo, ele sabia que era assexual há um bom tempo e aceitava isso em si mesmo, mas perdeu alguns amores pelo caminho, por eles acharem de máxima importância em seu relacionamento ter sexo e beijos.

- Certo, sou seu namorado. Agora deite comigo, Lu-ya.

- Tá bom, Torao.

Eles se deitaram ali e não demorou muito para eles dormirem, de mãos dadas, isso serviu como o apoio que Law precisava para poder descansar sem ser assombrado por vozes e sorrisos familiares mas tão distantes no tempo.

Enquanto isso, sem eles saberem, um fantasma os observava irritado gritando:

- Luffy deixe esse traficante de órgãos, por favor, Luffy ele não é bom, ouça seu irmão mais velho. - mesmo com Ace gritando, Luffy não poderia ouvi-lo, então foi tudo em vão, seu irmãozinho ficaria com aquele traficante de órgãos.

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