Deus infernal, o dragão negro!

Arco 1 Mitologia grega (1)

O mundo estava em guerra.

Todas as raças mais fracas tremiam com os estrondosos trovões ressoando pelos céus e terra, como se o mundo estivesse prestes a explodir. Seres gigantescos de mais de 30 metros de altura andavam pela terra, e batalhavam até a morte contra seres mais altos que os humanos, mas com um poder superior.

Os seres gigantescos, eram os Titãs, os primeiros filhos de Urano, o céu primordial, e Gaia, a terra primordial, que por causa da mania de controle e tirania do deus dos céus, Urano, Gaia planejou e fez seus filhos derrubarem o marido e irmão para sempre, com o mais jovem Chronos cortando os genitais do pai com uma foice dada pela mãe, Gaia.

Do sangue de Urano, as terras, os mares, e a própria vida brotou, enquanto que do semem do deus do céu, surgindo da espuma do mar, uma deusa que era a definição da beleza perfeita nasceu. Afrodite a deusa do amor e da beleza, e a última filha nascida de um deus primordial. Ou assim todos pensavam.

Os Titãs assumiram o comando do universo, mas Urano antes de ter sua consciência dissipada para toda a eternidade, fez uma profecia que o filho traidor teria o mesmo destino de ser destronado por um de seus filhos.

Chronos com medo de ser derrubado, depois de ter casado com Reia, comia todos os filhos assim que nasciam, exceto que no último ele foi enganado por Reia, que enviou o filho mais novo Zeus para ser criado num lugar secreto, dando uma pedra ao marido.

Tudo seguiu como foi decretado pelo destino.

Zeus fez o pai Chronos o rei Titã vomitar todos os seus irmãos em forma adulta, e começou a guerra de 10 anos chamada de Titanomaquia, que fez o mundo estremecer, assim como o universo. A última cartada de Chronos, foi invocar das profundezas do Tártaro no mundo inferior, o pior e mais abominavelmente poderoso e terrível ser que já foi amaldiçoado a existir. Tífon, o pai dos monstros, e o deus da destruição com forma monstruosa que derrotou o Olimpo por um tempo os fazendo fugir ao Egito, exceto pela deusa Atena que ficou para enfrentar o monstro depois de todos fugirem com o rabo entre as pernas. Mas graças a ser chamado de covarde pela filha, Zeus retornou para sua batalha final contra seu inimigo mais forte, e depois de ser decapitado dos braços e pernas, e ajudado por Hermes que conseguiu trazer de volta os membros do pai, numa última luta, Zeus empunhando mais de 100 raios divinos, fez uma armadilha, jogando o monstro diretamente numa fenda que levava diretamente ao Tártaro, embaixo do monte Etna, selando a criatura para sempre, ganhando a guerra, e criando o olimpo onde se tornou rei, e o mundo foi dividido pelos domínios do céu, terra, mar e mundo inferior.

Num jogo de sorte, Zeus ficou com os céus, os ventos, os trovões, como o rei dos deuses.

Poseidon ficou com os mares, como o deus do mar, tempestades, terremotos e cavalos.

Hades, chateado ficou com o mundo inferior, se tornando o deus do submundo, das almas, do inferno, que comandava a morte ao lado de Thanatos, o deus da morte e seu braço direito. O juiz da vida após a morte, e o deus da riqueza abaixo do solo.

Gaia, ficou com a terra, mas sua consciência voltou a dormir, levando vários éons antes de despertar novamente.

100 anos se passaram desde a era dos deuses.

Nas profundezas do mundo inferior, um enorme castelo negro estava no centro do submundo rodeado pelos rios do inferno. Estige, Lete, Aqueronte, Cócito e Flegetonte. O Estige, formado do primeiro ser imortal que jurou lealdade a Zeus no início da guerra contra os Titãs, lhe foi transformada na divindade do juramento absoluto, que nunca deve ser quebrado sem o culpado pagar pesados castigos.

Aqueronte, inicialmente o filho do Titã Hélio e Gaia, escolheu lutar ao lado dos Titãs, responsável por levar água aos Titãs, após a derrota, foi transformado no rio que leva as almas com o barqueiro Caronte, até o tribunal de julgamento, onde os juízes, Éaco, Minos e Radamanto julgariam o destino, que eram o Ásfodelo, os Elíseos, e o Tártaro.