Entre memorias e traumas

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Ola pessoas! como vão? então para melhor entendimento do texto e para não ficarem perdidas na narrativa toda vez que aparecer um [...] significa que um flashback começou e quando tiver um *** é uma narrativa no presente de Andrew.


Sendo assim boa leitura!




Em uma noite fria uma fina camada de sereno cai sobre aquele lugar iluminado por luzes azuis e vermelhas de viaturas de polícia naquela casa em específica na região daquele bairro, não somente os carros de polícia mas de ambulância também... uma cena de um crime que tinha acontecido a algumas horas atrás, pessoas e oficiais andavam pelo local do aglomeramento de carros, conversas alheias para todos os lados, rádios apitando anunciando informações sobre o paradeiro do suspeito que causou tudo aquilo.

Mas que tipo de problema vocês me dizem?...

Homicídio, foi isso que aconteceu naquela casa.

Sentado na porta da ambulância estava um husky magro não muito alto, ele estava coberto por uma coberta, seu rosto tinha expressões indecifráveis apesar dos machucados e cortes, seus olhos apesar de olharem para o nada, eles por si só diziam tudo o que tinha acontecido dentro daquela casa... uma triste verdade.

O oficial de justiça que era uma ovelha que estava se aproximando do carro de ambulância onde o canino estava sentado observava o estado em choque e paralisado da vítima do assassino, com um longo suspiro ele começa a andar na direção do veículo com o retrato falado pelas informações que teve do acusado.

- Senhor Andrew... - O oficial de justiça não obteve resposta, mas que tinha obteve a atenção do cão que direcionou o olhar para si... o mesmo olhar quando o tinham encontrado... vazio.

Não era preciso de uma resposta a ovelha somente entregou o desenho para o husky...

Andrew ao olhar para o papel em suas mãos... suas expressões mudaram... ele olhava fixamente para o desenho... aquele rosto... aquele urso... era ele...

Lágrimas...

Muitas lágrimas...

Tantas lembranças...

Tantos momentos bons ou ruins que tivera junto dele.

Mas que todas elas.

Todas elas... morreram no momento em que Andrew viu o corpo sem vida de seu namorado caído no chão.

Uma cena que ele não conseguia esquecer, ela se rebobinava várias e várias vezes em sua mente, o rosto do assassino... o sorriso perverso.

Aquele sorriso...

Andrew queria chorar, mas ele não conseguia... tudo o que ele conseguia era soltar lágrimas que escorriam pelo seu rosto descontroladamente, a expressão em seu rosto era de alguém com a mente completamente eviscerada..., mas no final o culpado por aquilo tudo...

Tinha saído impune...

Pois o mundo é assim...

O mundo é injusto.

O mundo é injusto.

O mundo é injusto.

O mesmo pensamento se repetiu como uma meditação na mente de Andrew, ele olhou para sua casa que estava interditada com as fitas amarelas de perímetro policial... a ambulância já tinha levado o corpo de seu namorado já fazia algum tempo..., olhando novamente para o desenho do rosto do assassino o jovem não desvia mais seu olhar do mesmo... como se ele tentasse gravar em sua memória sua aparência... esse rosto... ele não esqueceria desse rosto... não enquanto ele estiver vivo.

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