Seus pés a esse momento andavam por si só. Você já não havia consciência do que fazia, nem do por que estava ali em frente a casa de Satoru.
Você tocou a companhia terminando o baseado que havia começado quando sentiu que essa fora sua pior idéia. Talvez seria.
Se repreendeu mentalmente quando a brisa gélida da noite foi ao encontro de sua pele exposta. Você se arrepiou inteira. Usar shorts definitivamente não era algo devidamente apropriado para uma noite fria. Você esperava que ao menos, o aquecedor estivesse ligado essa noite ou que toda a euforia lhe fizesse se aquecer.
Você escutava Trust issues de Drake tocar dentro da casa.
Logo a porta foi aberta, não por Gojo, mas sim por Sukuna. Você não fazia ideia que o rosado estaria ali, mas agradeceu.
Não aguentaria cinco minutos sem alguém que gostava por perto enquanto Satoru estava no mesmo ambiente.Sukuna sorriu largo e extrovertido quando lhe viu ali. Você entrou e sentiu o cheiro do ambiente em questão.
O rosado lhe acompanhou com uma mão em sua cintura. Sua mão era fria, talvez pelo ar ou a cerveja que antes tinha em mãos.Vocês seguiram para o lado de fora, no quintal de Satoru. Viu todos os rostos conhecidos que faziam parte do ciclo do platinado. Menos ele.
Nanami também se encontrava ali e você não poderia estar mais intrigada do que antes.
Observou Sukuna rodear as poucas pessoas que haviam, indo direção a um freezer tirando duas garrafas de cerveja que pareciam estarem geladas na medida certa.
Ele voltou ao seu lado e entregou uma das garrafas, se sentou em uma cadeira e apontou para ao lado dele. Você direcionou o olhar e viu uma cadeira vazia entre Sukuna e Nanami.Se sentou então ao lugar vazio.
Olhou em volta enquanto tomava um gole da cerveja e pode reconhecer todos os rostos.
Você via Suguru, o qual não era nenhuma novidade estar por ali, Noritoshi Kamo, você não o conhecia profundamente, mas sabia o suficiente sobre quem era e já havia o visto de longe e por fim; Naoya Zenin.
Você nao tinha um boa relação com o Zenin. O loiro era irritante e sádico. Você o considerava pior que Satoru, não havia nem comparação.Se Sukuna não estivesse ali, você com certeza já teria cogitado a ideia de sair por onde entrou, sem dar satisfação nenhuma.
O loiro conversava algo estúpido que só ele conseguiria entender enquanto o moreno ao lado de Naoya fingia sorrisos.
Suguru levantou o olhar até você, ele não havia dito nenhuma palavra sequer desde que você chegou e nem a encarado.Sukuna te passou um já bolado e aceso. Você o pegou e tragou, se acomodando na cadeira.
Nanami ao seu lado tinha um cigarro em lábios. Ela não bebia tanto quanto vocês, porém vez ou outra você o pegava dando pequenos goles na cerveja que estava no chão ao seu lado.Sociais. Como você odiava.
Não tinham nada demais, não eram agitadas, não tinham nem sequer ânimo se comparadas á uma festa.
Você gostava de música alta, pessoas eufóricas, adrenalina por sua pele. Sociais não tinham a mesma essência.
Olhar um para a cara do outro não era seu hobby.Você não conversado, até o momento, com ninguém da roda, apenas fumou e bebeu por vinte minutos até Satoru aparecer.
Era inacreditável como o próprio organizador e dono da casa era o último a estar presente.
Você observou o platinado se sentar de frente para você. Ele tinha a ponta do nariz vermelha, os mesmos olhos fundos rotineiros, seus cabelos estavam desalinhados como sempre estiveram, e usava óculos escuro. Era noite, mas Satoru reinventava suas próprias ideologias.Ele olhou para você, sorriu provocante ao ver que você estava ali diante de seus olhos e então abaixou os óculos, te dando a visão de suas íris fascinantes.
Você o pegou analisando-a por completo. Desde os pés até sua cabeça.
Ele sorriu ainda mais quando notou você o olhar enquanto ele te analisava.
Você respirou fundo e virou sua cabeça para outro lado.
Se esquecera o quão irritante ele conseguia ser com apenas poucos minutos de presença.
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𝗘𝘂𝗽𝗵𝗼𝗿𝗶𝗮; 𝗚𝗼𝗷𝗼 𝗦𝗮𝘁𝗼𝗿𝘂
Fanfiction"𝙑𝙤𝙘ê 𝙖𝙥𝙧𝙚𝙘𝙞𝙖 𝙖𝙧𝙩𝙚, 𝙣ã𝙤 é?" "𝘼𝙢𝙤𝙧, 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙪𝙗𝙧𝙖 𝙨𝙤𝙯𝙞𝙣𝙝𝙤." 𝘼𝙧𝙩𝙚◉ Derivado de Ars, do Latim. Arte transmite uma ideia, um sentimento, uma crença ou uma emoção. Se questionar pela fama que o pl...