O campus era separado em áreas especializadas.
Você cursava na área de artes visuais, e sendo honesta, achava que ali era a melhor parte de todo o Campus. As obras designadas pelos alunos da universidade ganhavam destaque por ali. As fotografias e arquiteturas também tinham seus lugares em destaque. Era tudo vivo.
Você não sabia ao certo como eram as outras áreas dos cursos, mas ali, todos eram bem-vindos.
Fora a sua área, você conhecia bem a de artes cênicas, por causa dos encontros com Itadori, já que o rosado fazia algumas aulas de dança e teatro por ali, e pelas colaborações que aconteciam algumas poucas vezes.
Conhecia de longe a especializada em direito, onde Megumi cursava. Satoru e Geto também cursavam ali. Era algo mais a sério e importante para Geto do que para Satoru, já que o palatinado só cursava a profissão por influência de seu pai.
E citando o nome do de olhos brilhantes, ele vinha te causando problemas desde quando resolveu te incluir em sociais que você nunca participava.
Depois daquela noite, se arrependeu amargamente de ter ido até sua casa. Você bebeu e ficou bem mais chapada do que o planejado. Sukuna lhe deixou em sua casa, você tomou um banho gelado como nunca havia tomado antes e dormiu. No outro dia, sentia seus olhos pesados e eles mal conseguiram se abrir, seu estômago revirava e sua cabeça tinha dores bem mais fortes do que as de costume.
Se lembrou também do quase acontecimento. Se repreendeu mentalmente por ter sido tão tola. Também agradeceu aos céus por você não ter baixado a guarda.Também recebeu inúmeras mensagens de garotas fanáticas. Deus! você só queria um dia de descanso.
— Tem exatos vinte minutos que você tá' aqui olhando pro' nada — Itadori lhe dispersou dos pensamentos. Você o encarou e observou o trio lhe olhando — tá' bem?
— Tô' — Você respondeu. O olhar desconfiado do rosado caiu para si e você riu — Senta aí! Vocês também.
Seus três amigos se apressaram em sentar ao seu lado no gramado da faculdade. Você não conseguiu passar nem meia hora em uma aula e então saiu, não ligava se ficaria com falta ou perderia algo. Você precisava de ar, e mesmo que, agora, você esteja em ambiente aberto, ainda parecia estar presa em um quarto sem ventilação.
— O Fushiguro te viu saindo da sala e mandou mensagem pra' gente. — A ruiva comentou e você riu novamente.
— Fala sério — Megumi lhe repreendeu e você não podia deixar de rir mais uma vez pela terceira vez —, por acaso você recebe pra' ser minha babá?
Os olhos do moreno rolaram — Você deveria ir se foder e eu deveria parar de me preocupar com você.
— Deveria mesmo, nem a mãe dela se importa — Itadori falou com tanta naturalidade, como se você não ligasse para algo assim. E você não se importava, de fato.
— Eu não vou nem rebater porquê nem mãe você tem.
Nobara gritou em excitação e Itadori tinha sua boca extremamente aberta.
Megumi e você não seguraram a risada. Era raro o ver assim, mas você ficava feliz em ver que, ao menos, alguém estivesse superando e passando por seus problemas.— Desde quando nosso amigável grupo ficou cheio de pessoas ofensivas? — O rosado praticamente gritava fingindo choro ou ofensa.
Você mostrou sua língua como uma criança implicante fazendo Itadori ir em direção a Nobara e gritar para ela "Mãe! Olha ela mostrando a língua 'pra mim!"
Era nítido o tom de ironia e a implicância que Yujii usava. Nobara o xingou bem mais do que o esperado.— Idiota.
— Vocês são stalkers pra' caralho! — Você gritou quando se lembrou de que os três lhe olhavam há vinte minutos — Quem em sã consciência observa alguém por mais de dois minutos!?
— A gente ué — Você movimentava a cabeça em forma negativa vendo que os três disseram a mesma coisa em únissono.
— Vocês não tem o que fazer? — Você se deitou na barriga de Megumi, que tinha se jogado na grama há poucos segundos. Recebeu um tapa em sua testa em reposta ao gesto — Ai! Desgraçado!
Vocês não precisavam ter pouco ou muito assunto para poderem ficar juntos, a penas a presença de um aos outris era o suficiente. Você não esperava mais ou menos do que isso, contando que estivessem juntos, sempre conseguiriam passar por caminhos difíceis. Mesmo que eles fossem longos e doloridos. Era sempre vocês quatro unidos e sempre seria assim.
Conversar nunca fora seu forte, porém, você se abria bem mais para o trio do que para qualquer outro alguém. – Sua maldita! - Itadori exclamou de repente - Você não contou sobre o que aconteceu na social que o Sr. Bonitão deu.
Filho da puta.
Era o que vinha em sua mente diante das palavras do de cabelos rosas. Você poderia ter partido para cima do homem ao seu lado e arrancado a sua famosa boca curiosa e fofoqueira.
- Não aconteceu nada. - Respondeu simplista – Não é como se estivesse nos planos que era 'pra acontecer algo.
– Óbvio que era – Nobara disse alto rolando os olhos em seguida. O tom de sua voz era ignorante e dizia como se fosse algo previsivel.
Itadori tinha a feição despresivel, o olhar julgador e a boca entreaberta lhe fizeram bufar enquanto seus olhos rolavam mais uma vez naquele dia.
– Vocês são uns porra mesmo – Se levantou olhando em volta, certificando-se que não haveria ninguém perto o suficiente para lhe escutar. Itadori se deitou de bruços apoiando os cotovelos sobre a grama áspera, levando suas mãos grandes ao encontro de seu rosto.
Megami parecia não ligar para o que seria dito por sua parte em poucos segundos, mas a verdade era que, ele estava tão curioso quanto os outros. Não era tão frenético comparado aos outros dois amigos.
– Fizemos o de sempre, bebemos, nos drogamos e ficamos chapados enquanto escutávamos músicas – Não era mentira, você disse exatamente o que acontecera, resumido. – Tão vendo? Não aconteceu nada.
Nobara bufou em resposta.
Ela a conhecia o suficiente para saber que mesmo acontecendo algo, você não contaria. Não tão fácil assim.
Isso seria algo que a ruiva lhe tiraria mais tarde.N/a: Creio que entrarei em hiatus por um tempinho, sinto que a escrita está ruim e o desempenho mediano.
Mas se caso eu entrar, não será por muito tempo ;)Não deixem de votar e comentar o que achou!
Até uma próxima :)
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𝗘𝘂𝗽𝗵𝗼𝗿𝗶𝗮; 𝗚𝗼𝗷𝗼 𝗦𝗮𝘁𝗼𝗿𝘂
Fanfiction"𝙑𝙤𝙘ê 𝙖𝙥𝙧𝙚𝙘𝙞𝙖 𝙖𝙧𝙩𝙚, 𝙣ã𝙤 é?" "𝘼𝙢𝙤𝙧, 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙪𝙗𝙧𝙖 𝙨𝙤𝙯𝙞𝙣𝙝𝙤." 𝘼𝙧𝙩𝙚◉ Derivado de Ars, do Latim. Arte transmite uma ideia, um sentimento, uma crença ou uma emoção. Se questionar pela fama que o pl...