Um passeio part1

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Sua Hadegar caminhou até o centro do jardim onde se encontrava uma fogueira que queimava num tacho de aço gigantesco. Electra se aproximou do fogo ele se movimentou entorno do seu braço como se fosse uma cobra se enrolando, ela sorriu era uma sensação boa, como uma coberta nos dias frios um quentinho bom. O fogo era lindo ele brilhava de uma cor diferente era rosado, como uma flor.
Cloudyn sorriu e disse :
- lindo né, chama o fogo essencial, ele é uma parte do seu poder externalidade. Ele só se acede para pessoas como nós, ele muito útil como ele uma ação externa de nosso poder pode ser usado com outros fins, compreende ? Ele pode digamos acertar alvos em movimento e nos energizar.
- Igual o da praça ?
- Perfeito, parece vai ser uma boa aluna afinal.
Então a aula continuou por horas com Cloudyn explicando como usar cada planta daquele jardim, cada detalhe ,
Era tudo tão novo para Electra ela se sentia um pouco perdida contudo, era inegável seu entusiasmo para entender as funcionalidades desse novo mundo. Ela se concentrava ao máximo no momento sua aula foi interrompida pela campainha que avisava a chegada de visitas, ambas se deslocaram do jardim a porta principal passando pela cozinha, a sala de jantar com uma mesa maior que da sua própria casa e enfim chegando o salao de entrada. Cloudyn abriu a porta para uma dama com vertido levemente amarelo e sorridente, mas sua cara denunciou a sua surpresa ao ver Electra ao lado da tão estimada Hadegar dos reinos do sul.
- senhorita Cloudyn perdoe- me não sabia estava hãn... acompanhada.
- Pode falar Catarina.
- Creio que o assunto seja particular dos reinos do sul não caiba ao interesse dos guardiões.
- Catarina, fala
- Mas senhora...
Cloudyn já sem paciência com mulher respirou fundo e tentou explicar para ela a atual situação.
- Ela não é mais guardiã Catarina, ela foi entregue a nós por ela tem poderes. Ela fruto da magia como nós.
- Como pode? Ela foi adotada? Pelas chamas do fogo essencial. Como isso é possível? Como ela foi parar nas garras de guardiões ?
- Ela não nasceu maga, Catarina, ela foi literalmente fruto da magia recebeu seus poderes através de um feitiço ainda no ventre de sua mãe.
- Uma guardiã ? Enfeitiçada?
- Ora Catarina O TE TROUXE AQUI?
Cloudyn tentou, tentou e tentou manter a paciência com a pobre maga, mas ela era de uma incompetência gigantesca.
- Foram avistados dois espartanos vindo em direção da redoma.
- Compreendo, sabe das regras?
- Assim que forem atravessados encaminhamos direto para cá sem nenhuma parada se quer.
- Obrigada pode se retirar.
- Como preferir Hadegar
- Que sorte de acompanhe.
Assim que dama se foi, foi a vez de Electra derramar sobre a impaciente senhora suas dúvidas.
- quem são os espartanos ?
- São como chamamos os humanos.
- Humanos ?
- Pessoas não são nem magas nem guardiões.
- Pera, você se refere os HUMANOS DE ATENAS ? Os protegidos ? Intocáveis? Os que hipótese alguma devemos contatá-los. MEXENDO COM MAGIA!
- Ah me parece que está bem integrada ao assunto.
- Como vocês ? Por que vocês? Atena sabe ?
- Você um dia vai saber como controlamos a redoma de sangue, o por que já vai saber em algumas horas e Atena não sabe. E nem vai saber.
- Se os guardiões sonharem vocês quebram a lei primordial. Existe um motivo para sua existência os humanos são os únicos sem defesas, são inúteis não sabem ligar sozinhos. Na verdade nem sei como aquela raça tá viva, eles não podem ter contato com nosso mundo e a lei primordial com sentença de morte. Se os guardiões sonharem matam todos aqui e destroem a vila.
- Parece você entende bem leis, nem preciso mencionar esse um a particular do seu lado mago.
- Quer fique calada ?
- Oque ? Não consegue ? Não vai me dizer teve um súbito de honestidade ? - o deboche no tom no sorriso de Cloudyn fazia cada célula do corpo de Electra pulsar de ódio sentia como se pudesse queima-la viva só com os olhos- minha jovem e doce Electra se não for fiel a mim vai pagar da pior forma possível entende ?
Electra se manteve calada, queria matar Cloudyn, mas precisava dela e tava em campo inimigo desarmada e em menor número. Enfim, presa fácil preferiu sorrir acenar com cabeça par que se ao menos conseguisse matá-la e fugir não tinha onde se esconder é muito menos sair daquela maldita redoma sozinha.
- acho vou passear pelas redondezas.
- Electra minha cara não vai conseguir fugir.
- Quero lembrá-la não tô aqui contra minha vontade, infelizmente preciso de você, sou guardiã se quisesse fugir conseguiria afinal ao contrário de você eu fui treinada pra usar a Lógica. Ela deu sorriso mais falso conseguiu é sarcástico que pode.
- E pretende sair vestida assim?
Electra olhou para suas roupas indignada com oque a Hadegar.
- oque tem de errado com minhas roupas?
- Parece uma guardiã que eu fuga.
- Melhor que uma senhora a caminho de um baile dos anos 20.
- Para alguém se mantém distante dos humanos tá bem entendida não ?
- não há nada de errado comigo.
Electra olhou pra suas botas de couro que subiam até seu joelho e sua calça preta de treino e sua blusa branca surrada. E teve concordar todos aqui pareciam presos ao estilo dos anos 20 com vestidos marcantes e smokings para todos os lados ela estava mesmo sobrando.
- oque você tem aí
- Vou pegar uma vestido decente pra você
- Vessssstido não, me recuso.
- O que ? Vai usar um terno então ?
- Me parece uma boa ideia na verdade
- ORA POR FAVOR, tenha santa paciência.
Cloudyn, andou até as escadas de madeira do segundo andar em busca de uma roupa para sua mais nova aprendiz. Quando voltou minutos depois com um vestido azul bebê,
Com girassóis co no tom de laranja bem clarinho quase amarelos  era básico e lindo parecia algo que Electra usaria se ir ao um baile. Era extremamente lindo e básico era perfeito, na outra mão de Cloudyn havia sapatos brancos, sapatilhas de salto pra ser mais específica.
- vista isso deve servi pra você andar por aí
- Nossa ele é lindo.
- Achou?
- Sim
- Ok vista- se, e calce isso vestido e bota seria como ver um palhaço em cima de um triciclo andando por aí logo logo perceberiam que não e da aqui.
Electra saiu meio ofendida pela bruxa, mas sabia que ela tinha razão ela não queria ninguém cochichando por aí e sabia suas roupas eram características de mais para passar despercebida. Logo, saiu daquela mansão, uma casa tão grande que parecia minúscula naquele momento queria ver o jardim andar por aí. Ela caminhou por uma estrada de terra que havia aí, era uma região de mata podia ouvir os passarinhos. Isso a lembrava de casa, tava com saudade de seus treinos, de seus amigos, de sua família ,principalmente de seu irmão Vikram, e sem dúvida de Dara. Ela era sua melhor amiga não queria imaginar oque teria acontecido a ela naquela noite. Seus pensamentos a carregaram a quilômetros da casa de sua mentora até celeiro aí perto ela estava cansada e queria água achou não faria mal passar e pedir um pouco, quem negaria água a uma pobre moradora cansada.

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