baby, that's when

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ei! eu sei que demorei pra atualizar e sinto muito, mas queria escrever um capítulo maior e, sei la, um capítulo bom no geral. isso foi um pouco difícil principalmente depois que turning page (minha outra one shot) caiu e fiquei desanimada (e talvez outro plot tenha tomado conta de toda a minha criatividade esses dias), mas enfim, boa leitura!

08/02/22

Começar um novo ano sem Louis foi difícil para Harry.

Foi o momento em que ele percebeu que tudo sobre os dois era incerto, de algum jeito. Quer dizer, ele tinha certeza que esperaria Louis, que o esperaria sair da clínica. Mas e se esse tempo de espera não acabasse? E se passassem dez, vinte ou até trinta anos e Louis não saísse de lá? Pode ser exagero, mas o mais velho apenas assombra todos os 'e se' de Harry.

E apesar de ele ter pensando que após aquelas mensagens os dois fossem continuar conversando, não foi o que aconteceu. Então agora já se faziam mais 5 meses sem falar com ele - se não considerarmos o "Feliz 24 anos, meu amor. Eu te amo muito." que Harry mandou para Louis na véspera de Natal e o "Feliz aniversário, meu garoto, amo você. Morrendo de saudades." que ele mandou para Harry uma semana atrás.

Ele não está reclamando (mesmo que depois de ter lido as mensagens dele, sua saudade tenha aumentado ainda mais), Harry entende e respeita o espaço de Louis. O momento que ele precisa para pensar em todas as duas dores e traumas e conseguir se curar e superar ambos. E saber onde ele está e que ele está bem diminuiu sua preocupação.

A sensação indescritível de orgulho nunca abandonou Harry desde a conversa com Zayn. Ter se dado conta que Louis havia ido a um psicólogo e compreendido que precisava sair da situação que estava, não por Harry, mas por ele e que ele havia ido para a reabilitação e já estava lá a três meses (e agora, nove meses) foi o que o deu motivos para continuar firme.

Além dos pensamentos constantes sobre Louis, um novo semestre havia começado na faculdade e ele já sentia três vezes vezes mais cansado por ter entrado em um novo período. Depois de novas matérias e professores que definitivamente não pegam leve, Harry teve um dia extremamente exaustivo.

Tendo acordado às 07:00 para ir até seu novo trabalho, um dos melhores cartórios da cidade que felizmente contratou Harry em Janeiro, ele saiu às 17:30 (ele não está acostumado com essa carga horária então é algo que também o deixou mais cansado) ele passou rapidamente em casa para um banho e um lanche rápidos antes de ir para a faculdade, saindo às 22:00. Ele chegou em seu apartamento (bem, outra novidade: Harry comprou um apartamento. Finalmente conseguiu sair das asas de seus pais e arrumar o seu cantinho, onde ele pode ser quem ele realmente é sem preocupações.) e simplesmente capotou.

Harry já estava no décimo sono do melhor sono que já teve em dias em sua cama confortável quando seu celular toca.

Ele grunhe, se amaldiçoando por seu sono ser tão leve e até pensa em ignorar, mas por temer ser algo importante acaba pegando o telefone na mesinha de cabeceira, apenas deslizando a tela com o polegar e atendendo às cegas sem saber se é um número adicionado ou desconhecido.

- Alô? Quem é? - sua voz está rouca e ele continua de olhos fechados, prendendo um bocejo quando indaga.

- Harry? - assim que ele reconhece a voz da pessoa do outro lado da linha, ele automaticamente desperta e todo o sono é drenado de seu corpo.

- Louis? - ele se senta na cama de olhos arregalados em surpresa e certa preocupação e se inclina para ligar o abajur rapidamente.

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