Nossa vida em poemas

Cap. 1 - Guilherme

É Gui, não foi dessa vez.- caio diz olhando de soslaio para mim.

-Eu queria ter ficado com ela, cara.-

-Poxa, terão outras oportunidades, não se preocupa.

-Nunca se sabe quando iremos jogar verdade ou desafio no aniversário da Thalita bebados novamente, até porque ela só faz aniversário uma vez por ano.

-Todo mundo só faz aniversário uma vez por ano, Guilherme, Tinha que estar bebado mesmo.
-Disse Caio, enquanto estávamos dirigindo de volta para minha casa durante a madrugada do aniversário de 16 anos da Thalita.

-Mas eai, vai me arranjar a Melissa quando?

-Para de falar dela, cara!-
Ele diz com uma voz de zoeira mas seria ao mesmo tempo.

[ Dia seguinte ]

"Agora pensar em você já é rotina.
A rotina dos meus sonhos de todos os dias
De te amar mas não poder demonstrar
De te querer mas não poder dizer
De querer te sentir, mas nunca poderei me abrir.
De nos unir, sem te deixar descobrir.
De olhar no seu olho, mas não poder abrir nisso jogo.
De lhe dizer verdades por textos
Mesmo que você nunca possa
Descobrir o contexto."
Leio a carta e, em seguida, deixo a de lado e guardo no meu bolso quando percebo caio vindo em minha direção.
——

-Bom dia, está estressado porque?
-Pergunta Caio, ao levantar da cama e me ver na cozinha, com minha expressão de raiva e jogando um livro de receitas antigo que achei no balcão, no sofá com força

-Nem pergunte.

-Aquelas cartas desconhecidas de novo?

-Isso mesmo, aff. - respondo claramente irritado esquentando o café

-Você nem desconfia de quem é que te mande isso a tantos anos?

-Não faço ideia, mas queria que fosse a Melissa.
Você viu como ela demorou para responder quando perguntaram se ela ficaria comigo, Caio?
(Falei em voz alta com uma expressão de ânimo e esperança para meu melhor amigo, enquanto comíamos café da manhã antes de nós arrumarmos para encontrar a turma no bosque da infância (apelidamos assim quando éramos crianças pelas memórias.)

-Prefiro me arrumar do que te ouvir falar sobre essa piranha outra vez.

-PIRANHA É SUA MÃE!-
Gritei da cozinha enquanto Caio ia para o quarto, deixando claro que me estressei mais ainda com a zoação dele, esfregando nele que sua mãe havia falecido a alguns anos e como ele não se importa mais com isso, também levou na brincadeira.
——

-Bem que a gente podia continuar o verdade ou desafio de ontem, né gente?- Disse a Melissa olhando para mim enquanto dizia.

Eu sabia das intenções dela, mas não acho que ela queria algo sério comigo tanto quanto eu quero com ela.
Falando nisso.. enquanto Melissa dizia senti um olhar de ódio da Thalita direcionado a melhor amiga, e depois voltado a mim. Mas, não que eu me importe, odeio ela na mesma intensidade que amo a Melissa, ou seja, muito.

Todos concordaram e fomos para a roda.

-Verdade ou desafio, Lu?
-Verdade!
-É verdade que você ainda gosta do Caio?- Pergunta clara para Luíza referindo-se ao caio
-Lógico que não!- Luiza fala com um sorriso corado no rosto.

Caio não queria nada com ela atualmente, modesta a parte sendo melhor amigo dele, ele fica com todas e não quer nada sério com ninguém, ainda mais com a Luiza, que apesar de ser a ruiva mais cobiçosa dessa cidade.)

-Desencana, eu não volto com essa puta.
(Disse Caio próximo ao ouvido da Clara, um pouco estressado com a pergunta.)

-Verdade ou desafio, Tha?
(Pergunta Luiza para Thalita)

-Por que você odeia tanto o Guilherme?