Ouve o meu socorro?

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Os destroços que deixara em meu coração, que antes era pulsante e cheio.
Hoje tão murcho e vazio.
Uma caixa vazia de traças e fitas, remendos do que fui um dia.
Tantos cacos, de amores tão lindos.
Da poesia e do amor.
Da dor e do seu calor.
Do teu amor tão recente. E agora tão ausente.
Rancou minha alma e como tola, te segui. Cega e surda pelo amor, não ouvi o crepitar e os estalos do meu corpo a gritar.
Por socorro comecei a implorar
E se alguém ainda está aí.
Por favor, me diga que consegue sentir essa chama...

Poesias vaziasOnde histórias criam vida. Descubra agora