Capitulo I - Aquele que não é lembrado

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"Uma loja de ervas misteriosas para alguns, de armas forjadas pelos mais experientes dos anões para outros. Um casebre de bruxa para bem poucos ou uma forja de Orc no meio de um beco escondido para todos aqueles que não são bem-vindos.

Um lugar visto e ouvido apenas em contos datados de eras. Um espaço que dizem ser controlado por um feiticeiro de linhagem amaldiçoada, mas tão poderoso, que até mesmo o próprio local que o aprisiona o teme."

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Em algum lugar da cidade de Caiyi:

A noite se encontrava silenciosa. O vento uivava balançando as árvores como se estivesse confidenciando entre suas folhas, algum segredo proibido.

Um jovem de cabelos negros, presos num rabo de cavalo alto e vestindo roupas brancas, caminhava apressadamente procurando não atrair atenção indesejada, enquanto procurava colocar uma distância segura entre ele e seus perseguidores.

Embora seu desejo de se virar e enfrentá-los queimasse em seu íntimo, sabia que não seria prudente fazê-lo. Não porque houvesse algo a temer, afinal estaria em seu direito defender-se, ainda mais depois de ouvir palavras tão grosseiras e maldosas.

Seu clã era um dos quatro clãs mais antigos do mundo, com raízes que datavam de antes da idade média, quase tão antigo quanto o início da era dos homens. Sem mencionar que seu clã prezava pela discrição e um imensurável conjunto de regras e por mais que tendesse a violar inúmeras delas, não seria ele a começar uma guerra com outro clã, apenas porque seus perseguidores eram arrogantes de sua própria linhagem.

Tudo começou porque ele e seu primo haviam deixado o refúgio do clã para procurar um presente adequado a seu líder, quando por um azar criado pelo destino, encontraram com os Wens. Em sua fuga para escapar de um confronto com o outro clã, havia se separado de seu primo e de seus outros dois amigos, que também os estavam acompanhando.

Foi difícil ignorar as palavras de escárnio quando as mesmas eram voltadas a seu estimável líder e a seu melhor amigo, o líder do clã dos lupinos.

O jovem virou repentinamente em um beco, acabando por encontrar o que parecia ser uma loja de antiguidades. A mesma parecia bem antiga dada a sua aparência, alguns dos tijolos da fachada estavam desgastados, outros faltando ou quebrados e alguns cobertos de musgo. As janelas eram feitas de ferro e aço e em algumas partes, a ferrugem já havia feito o seu estrago, enquanto a pintura da porta já havia visto dias melhores. A placa acima da porta de entrada, onde certamente deveria constar o nome da loja, parecia queimada e mostrava apenas a última letra do que deveria ser uma palavra, mas o que mais lhe chamava a atenção era que a loja parecia carregada de uma desconhecida energia, aliado ao fato de que não se lembrava de alguma vez já a ter visto, e ele se gabava de conhecer praticamente todas as lojas da região de Caiyi.

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⏰ Última atualização: Jul 31, 2022 ⏰

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