Você tá bem?- EP. 05

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Pov: Dante
Eu saio da aula para ir no banheiro,
eu fico lá um tempo na cabine do banheiro, até que eu escuto a porta do banheiro abrindo e alguém entra e começa a chorar, eu fico esperando a pessoa parar de chorar para sair, até que eu achei um pouco insensível essa ação e decidi sair e ir ajudar a pessoa, eu abro a porta e vejo Arthur chorando na frente da pia.
- Arthur- falo me aproximando dele- você tá bem
- Dan.. te- ele olha para mim e começa a enxugar as lágrimas- eu não sabia que vc tava aq
- Arthur, você tá bem
- tô... tô.. Só tinha caído um cisco no meu olho- ele fala dando um sorrisinho forçado
- Arthur, eu sei que vc não tá, pode falar comigo - eu falo isso e pego na mão dele
- eu... eu... eu tenho que ir para o lanche encontrar o Kaiser e o joui
- Arthur, pode me falar, nos somos amigos - eu falo extremamente nervoso, eu não queria deixar ele sair assim, eu acho que a gente é amigos ( Desda semana passada a gente vive se falando)
- a.. ah.... acho que é melhor a gente ir para um lugar mais particular pelo menos - diz Arthur muito vermelho me puxando para fora do banheiro.
- se você quiser a gente pega o lanche e vai pro meu quarto? - digo pra Arthur
Pov rapidinho do Arthur
Eu comecei a lembrar da morte do meu irmão e da minha mãe e eu não consegui da conta, comecei a chorar como se não tivesse amanhã, até que Dante estende a mão para mim ( logo a pessoa que eu tô caidinho faz isso) e agora ele tá me com convidando pro quarto dele, eu não sei se eu aceito ou não, se eu aceitar eu vou ficar falando essas idiotas de pessoas que ele nem conhece, porém se eu dizer não ele vai achar que eu não gosto dele e é realmente o contrário, eu vou aceitar é melhor falar com ele do que ele não gostar de mim
- vamos então - me animo para não ficar em um climão,
Após eu falar isso o Dante me puxa pela mão e me leva para cantina.
- bom dia, tia a senhora poderia me dar um bauru? vc quer oque Arthur? - ele me oferece um lanche
- a não precisa pagar não, tia vc pode me dar um pastel? - falo a ele meio envergonhado
Pov: Dante
Nos subimos para meu quarto ( eu falei para tia que iriamos estudar e ela deixou a gente subir), eu puxo uma cadeira pro Arthur.
- Arthur, vc quer falar sobre isso, eu tô preocupado com vc- falo isso um pouco envergonhado
- Dante.... eu... eu... eu sou um monstro!! Por minha causa minha mãe morreu- ele começou a chorar enquanto falava
- como assim Arthur?- eu fico preocupado e assustado
- eu fiz minha mãe morrer, só pq eu queria a atenção dela
- Arthur!- eu aperto a mão dele - oque aconteceu?
- Eu.. eu tava querendo chamar minha mãe para abraçar ela enquanto ela tava no meio da rua, ela tinha parado na rua e foi voltar para me abraçar, só que ela não tinha percebido que um caminhão tava passando, e você já deve saber oq aconteceu- ele fala parando um pouco o choro
- Arthur - eu abraço ele - a culpa não é sua...- o Arthur me interrompe
- Dante, Eu matei minha mãe e meu futuro irmão!!! - ele fala abaixando a cabeça e voltando a chorar
- Arthur, é claro que a culpa não é sua - eu continuo abraçando ele - você só quis demonstrar seu amor para sua mãe.

Ele não falou nada só se manteve no abraço, não queria forçar ele a falar, já estava me sentindo culpado por meio que fazer ele falar, eu estava me afastando, até que o Arthur fala.
- sabe Dante, eu tenho vontade de cuidar as pessoas para pessoas, por que...- ele para um pouco e da um suspiro- se tivesse um hospital bom na minha antiga cidade, minha mãe e meu irmão não teria morrido.
- Eu também tenho um sonho parecido, eu tenho vontade de ser médico, eu acho que a gente vai se encontrar no futuro, arthur. Ou como eu poderia dizer doutor Arthur- falo a Arthur e me curvo
- hshshs- ele ri e levanta fazendo reverência- mas é claro que iremos nos encontraremos no futuro, apenas fui a gargalhar, pois, o senhor usou de um dialeto muito incomum- ele fala com um sotaque meio esnobe e com uma linguagem culta
- Hahaha- eu não me aguentei e ri
- oq será que eu estou vendo diante de mim? Gaspar Portinari rindo - ele fala vindo em minha direção - o senhor da seriedade, o cara fechada, o inimigo de qualquer humorista
- aí... minha barriga... meu deus - eu falo isso ofegante, cara eu não tanquei o Arthur imitando isso - Você nunca viu isso Arthur.
- nunca vi oque? Você morrendo de rir - ele fala andando de um lado pro outro - eu de verdade não tenho certeza que eu vi então.......
- então o que? - falo confuso
- então eu vou ter que ver de novo - ele fala isso e logo após pulou encima de mim e começou a fazer cosquinha
Eu fiquei rindo e tentando tirar o ele de mim, até que eu finalmente consegui, eu prendi as duas mãos dele contra a cama
- Obrigada Dante - ele fala ofegante
- Obrigada por que?
- brigada, porque você me fez ficar muito mais feliz e esquecer o problma - Arthur fala
- não precisa pedir Obrigada - eu soltei ele e fiquei sentado - sempre que você tiver meio triste pode contar comigo.
- mesma coisa para você, sempre que você estiver triste eu vou esta lá para te ajudar - eu puxo ele para um abraço

Pov: narrador
Depois de Dante e Arthur ficarem um tempo abraçado, eles se separam e bateu um climão. Os dois cruzam olhares e se aproximam, Dante bota a mão pelo cabelo de Arthur, ele ia puxar Arthur para beija-lo, até que alguém bate na porta
-Gaspar Portinari e Arthur Cevero, saiam do quarto às aulas vão começar- a monitora bate na porta
Arthur sai apressado extremamente vermelho. Dante fica um pouco parado, ainda estava raciocinando o que tinha acontecendo.
- Vamos, Dante a aula já vai Começar - a monitora repete
Pov: Arthur
Meu deus o que acabou de aconteceu, o Dante ia me beijar - eu passo a mão na parte onde o Dante tocou - caralho, nossa vai tomar no cu intervalo de 30 minutos, nem para ser 31 que aí já teria me ajudado. Eu quero muito que isso aconteça de novo só que dessa vez certo
Pov: Dante
Pela mor de deus, o que que eu ia fazer, meu deus o Arthur vai ficar me odiando pelo resto da vida, ele vai achar que eu sou um assediador. Além disso eu obriguei ele a falar do problema dele, nossa agora eu tomei no cu. Calma, calma, eu ia beijar o Arthur, como assim!!! Meu deus eu tô confuso para caralho. Se acalma Dante, Tá tudo certo, é só não deixar isso acontecer mais

Minha última canção de amor - Danthur- Long FicOnde histórias criam vida. Descubra agora