4. New life

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4. New life.

Harry gargalhou sentindo Draco fazer cosquinhas na sua barriga.

— Pare com isso. — falou rindo sem ar e o alfa fingiu morder os dedinhos que o empurravam.

— Fala a frase mágica. — falou continuando a cosquinha e Harry gargalhou tentando fugir.

As bochechas gordinhas estavam coradas de tanto dar risada, os olhinhos verdes apertados, o sorriso brilhante exposto, Harry estava lindo.

— Você estava certo! — falou de uma vez e Draco parou o olhando sorrindo.

— Doeu? — perguntou e o ômega fez um biquinho enquanto buscava por ar.

— Muito. — respondeu dramático e Draco riu se abaixando e beijando o rostinho mesmo com a dificuldade da barriga entre eles.

Agora com sete meses ela já fazia um volume grande entre os papais, a pequena Charlotte* era espaçosa e Harry estava parecendo uma bolinha para dar conforto a sua neném.

Toda noite o ômega faz com que o namorado passe horas passando óleos e cremes cheirosos na sua barriga para que ele não tenha estrias.

E Draco faz com prazer, ele adorava aquela barriguinha.

Ainda mais sabendo que sua filhote crescia grande e forte ali.

Se Draco não tivesse ido pessoalmente em todos os exames ele diria que Harry estava carregando gêmeos.

Era uma grande e bonita barriga, os pezinhos de pãozinho, as bochechas cheinhas, o brilho nos olhos, o andar de pinguim, a mãozinha sempre apoiada na barriga, Harry é uma doce e linda mamãe.

— O quarto ficou muito melhor azul bebê do que rosa chiclete. — falou olhando para as paredes do quarto da filhote e Harry deu de ombros mesmo que fosse verdade.

Eles tinham combinado de pintar o quarto de azul com nuvenzinhas, mas quando foram comprar as tintas Harry insistiu que levassem um rosa feio porque combinaria mais.

Draco não queria trazer porque sabia que Harru não ia gostar.

Mas Harry é um grávido manhoso e sensível e começou a chorar dizendo que Draco nunca fazia questão da sua opinião e que ele o odiava.

Draco se sentiu tão mal com isso que trouxe a tinta rosa feia e pintou uma das paredes.

Harry odiou, mas ele nunca daria o braço a torcer.

— É o que você diz. — falou sendo orgulhoso e Draco riu baixinho.

— Está pronto pra hoje? — falou mudando de assunto e o ômega encolheu os ombros desviando o olhar.

— Não, mas preciso acabar com isso. — falou e Draco assentiu suspirando.

— Quer tomar um banho de banheira antes de sairmos? — perguntou prestativo e o ômega o olhou com um sorriso carinhoso. — Posso fazer uma massagem nos seus pezinhos, eles estão começando a inchar bastante. — falou fazendo carinho nas coxas fartas e Harry assentiu lentamente.

— Eu iria adorar. — falou sorrindo, ele amava ser mimado pelo seu alfa e seu alfa amava mimá-lo.

[...]

Às 13:40 exatamente eles pararam no fórum de Londres, a audiência do divórcio do ômega era em vinte minutos e era a primeira vez que ele veria George pessoalmente desde que teve coragem de fugir.

— Está tudo bem. — Draco falou baixinho entrelaçando os dedos com os do ômega que tremia.

— Estou com medo. — segredou e Draco assentiu compreensivo.

Garden | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora