VegasPete - Debaixo de Fogo

7º Capítulo - Crueldade -

---------------- Queridos leitores espero que esteja tudo bem com vocês. .. Passei aqui para dizer que este capítulo é um pouco violento, tem tortura... Para quem é sensível é melhor não lerem... Para quem tem estômago forte desejo uma boa leitura... -----------------

As imagens de Pete sorrindo passavam repetidamente na cabeça de Vegas. Imaginou como seria sua vida sem o garoto que só lhe causava problemas. Seria uma vida sem graça.  Pete com todo seu caos, e alegria tornava a vida de Vegas suportável. Pete era luz nos dias mais sombrios de Vegas.
O pensamento de perde - lo deixou - o transtornado.
Vegas sempre esteve do lado dele, e sempre o tinha salvo de tudo de todos, no início ele fazia porque era mandado, mas depois de observa - lo, passou salva - lo porque queria sempre ver aquele sorriso bobo.
Mas desta vez deixou o garoto sozinho, e não foi capaz de salva - lo. Sentia o peso da culpa.
Vegas tinha as mãos ensanguentadas de tanto ter esmurrado a parede, teve um ataque de raiva quando viu Pete inconsciente. Se não fosse Tai, e Big a segura - lo, talvez teria se machucado de verdade. Porém a dor física não se comparava a dor emocional. Era muito mais dolorosa.
Vegas estava encostado na parede, estava fazer um esforço para controlar o excesso de raiva que estava entranhada dentro dele.
O choro de Tahkun estava deixa - lo mais stressado, e quase deu - lhe um soco, só que Arm o impediu.
Eles estavam à espera de notícias do Pete que estava no bloco operatório. Já tinham passado imensas horas, e eles não tinham notícias sobre o estado dele.
- Já não aguento mais ficar aqui sem fazer nada. - Falou Vegas, enquanto tentou sair dali, mas Arm o impediu.
- O estás a pensar em fazer? - perguntou Tahkun enquanto soluçava.
- Vou matar aquele velho maldito. - Vegas falou com uma expressão que demonstrava toda sua ira.
Arm colocou - se à sua frente, e o impediu de dar mais um passo.
-  Vais levar um tiro na testa, antes mesmo de chegar perto do avô. - Tahkun falou seriamente, e tentou limpar as lágrimas do seu rosto com um lenço de papel.
- Senhor Vegas pense no Pete, ele ainda está vivo, e precisa de si. - Arm tentou persuadi - lo.
- Arm tem razão... Pete, e até mesmo Macau precisam de ti. - o Tahkun estava pensar num plano para fugirem das garras do avô. - Eu vou arranjar uma forma de tirar Macau da mansão, e vamos fugir para bem longe daqui.
Vegas começou a gargalhar quando ouviu o plano de Tahkun, porque não havia lugar seguro, enquanto o avô continuasse vivo.
- Seria um ótimo plano se o velho não fosse um psicopata lunático. Ele vai - nos caçar até mesmo no fim do mundo. - Vegas parou gargalhar, e ficou sério. - A minha mãe tentou fugir dele, e acabou morta.

A mãe de Vegas era filha mais nova do senhor Theerapanyakul, ela odiava o pai, e o mundo na qual ela foi criada, quando o marido morreu num tiroteio, ela tentou fugir com os seus dois filhos, não queria que as suas pequenas crianças crescessem naquele ambiente tóxico e mórbido. Queria que os seus filhos crescessem num ambiente saudável, e acima de tudo queria que os filhos vivessem uma vida simples, e feliz, mas ela foi encontrada, e o senhor Theerapanyakul enfurecido matou a filha com as suas próprias mãos, e Vegas com os seus pequenos olhos assistiu a tudo. Ele tinha apenas 5 anos, e as memórias desse dia ainda o assombram. 

Vegas reparou que o primo ficou desesperado com que ele acabou de dizer.

Ficaram em silêncio algum tempo.

- Tens razão Vegas, só seremos realmente livres se o avô morrer. - Vegas percebeu que  o primo estava a tremer de pavor.
O médico sai do bloco operatório.
-  Vocês são da família de Pete Saengtham?  - perguntou o médico exausto.
Vegas agarrou no colarinho do médico, ele estava com raiva, porque estava à horas sem saber de notícias de Pete.
- Ele está bem? - Vegas perguntou num tom enfurecido.

O médico olhou para os olhos de Vegas, e ficou assustado.
- Ele está... fora de... perigo. - gaguejou... - Mas as primeiras horas são cruciais. 
- Obrigada Buda... - Tahkun agradeceu, e olhou para o teto, como se visse Buda ali mesmo.
Vegas soltou o médico, e respirou de alívio. Estava feliz porque ainda podia ver Pete a sorrir. Mas ele tinha acertar as contas com quem tinha feito mal ao seu garoto.
- Quem disparou contra Pete? - Vegas estava bem sério, e ele reparou que Arm sabia quem tinha sido, mas estava com receio de falar.
Ele aproximou - se Arm, com olhar mortífero, iria faze - lo falar nem que para isso ele tivesse de usar a força.
- Arm, diz logo quem foi. - Ordenou Tahkun, porque ele tinha medo do que Vegas poderia fazer contra Arm.
- Foi o senhor Chan. - Arm respondeu rapidamente, e respirou profundamente.
Vegas apenas sorriu de forma macabra, e tanto Arm como Tahkun arrepiaram - se, porque Vegas parecia que tinha a fisionomia do diabo.