Confissões de um pecador - duskwood

ao lado do seu grande amor - o segundo prego está pregado.

oi oi! juju falando aqui, a fanfic está sendo adaptada pelo nome da nova personagem, então não estranhem ter um nome diferente do da kitty! boa leitura <33

kitty pov :

jake ligou seu carro o mais rápido possível indo ao endereço que dizia em nymos, ao parar na frente da suposta casa. não viu se quer um carro na garagem, viu as cortinas fechadas e nada aberto o que fez ele bufar e bater as mãos no volante.

observou o céu vendo que estava escurecendo, mas ao ver certa movimentação na casa, andou mais um pouco com seu carro, tentando disfarçar (o que foi invalido)
vendo uma garota baixinha (na sua visão) sair e fechar o portão, a garota usava uma calça jeans longa e larga, saltos mary jane, junto com uma blusa preta da hello kitty e ela usava seus fios presos, deixando apenas suas mechas roxas um tanto soltas;
a garota pegou sua mochila preta, andando animadamente até o carro atrás do de jake.

— espera... aquela é a kitty? e ela já faz faculdade? caralho..

jake deixou um sorrisinho involuntário escapar de seus lábios, imaginando como seria ver sua garota estudando, e que faculdade ela faz.

— bem, eu tenho que ir, já está tarde e eu preciso voltar a ver one piece.

voltou a ligar seu carro, voltando igual uma criança boba parecendo que ganhou um brinquedo novo ao hotel que estava hospedado, ou melhor, quase morando nele.

— e assim eu encerro nossa primeira aula de psiquiatria, alguém tem alguma dúvida?

estava observando as anotações do slides em meu caderno, eu faço psiquiatria enquanto cuidava do caso da hannah com o jake é um tanto complicado, mas até que consigo tancar faculdade e o caso.

mas ao ver que mais um carro estava perto de minha casa eu estranhei, nossa rua é tranquila e quase ninguém vai lá, talvez seria alguém esperando alguém de fora? não sei dizer ao certo.

— kitty chicha? está com alguma dúvida? você parece avoada.

— oh, não professora, nenhuma...

escondi meu rosto entre minhas próprias mãos, que vergonha!

— não precisa ter vergonha minha flor, coma e tome alguma coisa que talvez você melhore. bom alunos, se cuidem! podem assinar a chamada e ir embora quem quiser e não quiser tancar com o scott.

a professora pegou suas coisas e saiu da sala, vendo o pessoal sair da sala para o primeiro intervalo, assinei meu nome na chamada e sai também, estava sozinha na faculdade, mas logo recebi uma ligação de jessy.

— alô? jessy? o que houve?

— nada kitty! só queria perguntar do nosso encontro.

— oh jessy, eu estou na faculdade! só saio às 23 hoje, teremos que marcar para outro dia.

— poxa! eu estava ansiosa, mas tudo bem, se cuide aí ok? me manda mensagem quando chegar.

e assim jessy desligou a ligação, entrei no chat de jake pra ver se ele havia me mandado algo, mas resmunguei de raiva ao ver que ele estava offline.

— merda jake! sempre offline quando eu preciso.

guardei meu celular no bolso, indo em direção ao refeitório da faculdade, comprando qualquer besteira e voltando a sala de aula, tendo que aguentar mais 4 aulas em seguida.

saltei da carteira ao ver que a última aula do dia tinha acabado, eu dormi nos últimos dez minutos sem fazer nada e sem nenhuma anotação, peguei minha pequena mochila e sai da sala, pegando o elevador, vendo mais um homem pegar junto a mim.

— que gatinha você, que curso faz?

— ...

— não vai falar comigo? ei! volta aqui!!!

sai do elevador e fui em direção as escadas, aquele cara me deu nojo, ótimo, no meu primeiro dia de aula na faculdade um babaca já meio me encher o saco.

sai pelas portas do fundo, em direção ao estacionamento, ao ver que os portões ainda estavam abertos, acenei ao cara que ficava cobrando a partida e a saída dos carros, correndo até o uber que estava na frente da faculdade, entrei dentro do carro e joguei minha mochila no banco, suspirando fundo.

ao chegar em casa e após pagar literalmente vinte e cinco dólares na corrida, me joguei no sofá, minha mãe já havia ido e havia deixado meu bolo favorito;
sorri fraco, o bolo de cenoura da mamãe não tem igual.
subi exausta em direção ao meu quarto, deitando na cama e capotando, nem prestando atenção nos inúmeros toques de chats em seu app de mensagens.

— merda, cadê a kitty quando eu preciso??? – jake disse aos nervos, e decidiu ir até sua casa novamente.

ele pegou as chaves e foi, com rumo até a casa de sempre. aquela pequena casinha fofa rosa com flores na entrada. ele parou na frente e apertou a campainha.

narradora pov :

— hum? quem tá me enchendo o saco essa hora? que inferno. pode nem dormir mais. – kitty se levantou empurrada e foi até a porta [com seu pijama de sapinho] atender ela.

— quem é você mano? e por que tá na minha porta a essa hora? – jake travou. ele não sabia o quão puta ela ficaria apenas por acorda-la.

— é.. então, eu me chamo jackson e pelo visto bati na porta errada. – espera, aqueles olhos... – desculpe perguntar, mas, seus olhos são azuis?

— sim.. por que? – ele perguntou nervoso; ele não deveria ter vindo nessa hora.

— curiosidade.. gatinho você ein? — kitty brincou com sono, ela coçou seus olhos e bocejou, prendendo seus fios em um coque.

— eu vou te deixar descansar, tenha uma boa noite. – ele foi impedido ao sair, com kitty segurando seu pulso.

— você.. é daqui da vizinhança? nunca te vi aqui e falaram que iria se mudar um novo vizinho...

— oh, não, eu não sou, mas posso me mudar para cá em breve. – jake sorriu mas ele não resistiu, ele segurou o rosto da garota e a beijou; beijou aqueles lábios que sempre sonhou em beijar. kitty cedeu o ósculo e ficou na ponta dos pés para alcançar a altura do garoto. ao o ósculo se romper pela falta de ar, jake saiu correndo avoado para seu carro.

— porra.. ganhei beijinho de um cara gatinho da rua. – kitty voltou para casa feliz e voltou a dormir.

enquanto isso, jake se sentia culpado por invadir sua privacidade. mas ele já estava cego de amor. infelizmente.