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ᴇꜱꜱᴀ ꜰᴀɴꜰɪᴄ ɴãᴏ ꜰᴏɪ ᴄʀɪᴀᴅᴀ ᴘᴀʀᴀ ᴅᴇꜱʀᴇꜱᴘᴇɪᴛᴀʀ, ɪɴꜱᴜʟᴛᴀʀ ᴇ ꜱᴇxᴜᴀʟɪᴢᴀʀ ᴏꜱ ᴀʀᴛɪꜱᴛᴀꜱ ᴄɪᴛᴀᴅᴏꜱ ɴᴇʟᴀ. ɪꜱꜱᴏ é ᴀᴘᴇɴᴀꜱ ᴅᴇ ꜰã ᴘᴀʀᴀ ꜰã; ᴀ ᴍᴇꜱᴍᴀ ᴛᴇᴍ ᴘᴀʟᴀᴠʀõᴇꜱ, ᴘᴀɪxãᴏ ᴇɴᴛʀᴇ ᴅᴏɪꜱ ʜᴏᴍᴇɴꜱ, ᴇ ᴄᴀꜱᴏ ɴãᴏ ɢᴏꜱᴛᴇ ᴛᴇ ᴄᴏɴᴠɪᴅᴏ ᴀ ꜱᴇ ʀᴇᴛɪʀᴀʀ.

𝓛𝓮𝓮 𝓚𝓷𝓸𝔀

Acordo com o alarme do meu celular tocando, sinto como se eu fosse desmaiar, estou com tanta fome e sono. Olho para meu lado, vendo o relógio: 05:13, e me levanto cambaleando, logo andando pela casa me apoiando nas paredes; ao chegar na cozinha bebo um copo d'água suspirando cansado logo após beber.

- Caralho, que dor de cabeça. -- Falo com a voz falha, coloco o copo na pia e passo a mão na cabeça.

Um som ecoa pela casa, fazendo eu dar um leve pulo apenas pelo susto, eu reconhecia aquele som, ou melhor música. Sigo a música, chegando em meu quarto, e em cima da cômoda ao lado da minha cama, meu celular tocava. Chego perto do mesmo e o pego, atendendo rapidamente a ligação ao ver quem me ligava.

- Eai Lino, como que voce tá? -- uma voz feminina fala do outro lado da linha. Consigo ouvir vozes abafadas no fundo da chamada, mas ignoro.

- Tô indo. -- vou até a sacada me apoiando na mesma e suspiro com sono.

- Eu vi os vídeos que você postou ontem, você deve tá com uma ressaca do caralho! -- ela fala após uma pausa e eu ouço um bater de copo na mesa.

- o se tô, o filha da puta do Changbin me fez ficar até as duas horas da manhã bebendo. -- sinto o vento frio bater no meu rosto, me arrepiando.

- Qualquer dia eu mato ele. Quando que você vai viajar cara?

- Vou sair de casa hoje as setr se tudo der certo, só que eu ainda tenho que arrumar as minhas malas. -- mesmo a mulher do outro lado não conseguindo ver meu rosto, eu sorrio.

- Não acredito que tu não arrumou a sua mala ainda. Vem logo, todo mundo tá te esperando aqui.

- Tudo bem, fica tranquila Hannah. Olha eu tenho que resolver minhas paradas, então a gente se fala outra hora. -- apenas espero uma confirmação.

- Claro, até mais tarde. -- a mulher fala dando um gole grande, e alto o suficiente pra mim escutar e escuto um "O véia, me vê mais uma cerveja ai" e bem no fundo um "Véia é sua mãe".

- Até mais tarde. -- falo por último, desligando a chamada logo em seguida, dando uma risada fraca.

Passo pela porta da sacada, indo para dentro do meu quarto e olho para as malas abertas no chão, suspiro cansado, mesmo sem nem ter tocado em nenhuma coisa minha. E caso vocês não estejam entendendo, eu vou viajar para o Brasil pra fazer um show. Fiquei um tempo afastado por que estava passando um tempo com meus pais que moram na Coreia, mas eu vou viajar pra lá hoje e vou reencontrar todos os integrantes da minha banda que também são meus amigos.

- É melhor eu começar a arrumar isso quanto antes. -- bufo e vou até o meu armário.

...

- Acho que é só isso. -- um som de campainha ecoa pela casa, me fazendo correr até a porta, a abrindo aliviado por saber de quem se tratava atrás dela.

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