capítulo 11

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Ficamos ali conversando sobre vários assuntos diferentes, eu falei sobre o que fiz hoje no trabalho e conversamos fiado.

Ja tava anoitecendo eu acho que iria dormir por lá mesmo, além da Marília não estar bem ainda tinha o Léo que também tinha que ter alguém o observando, e eu tava com preguiça de dirigir  tinha roupa minha no carro então decidi dormir lá mesmo.

Estávamos assistindo e maraisa disse que iria levar remédios e água pro quarto da Marília pra quando ela acordar tomar.

Pov Marília;

Eu acordei com minha cabeça explodindo, me sentei na cama com dificuldade e me encostei na cabeceira da cama. Parecia que um caminhão tinha passado por cima da minha cabeça e só de odio passou mais 3 vezes. Acabei de notar que estava somente de roupão, me levantei muito tonta, e fui até o banheiro, escovei meus dentes e tirei a água do joelho, e voltei pra cama quando me sentei tudo veio na minha cabeça lembrei por que minha cabeça estava doendo, por que eu tava de roupão. Eu voltei a chorar, em fração de segundos, eu já estava chorando desesperada novamente, foi quando a porta abriu e entrou uma maraisa com o semblante assustado pela porta, ela veio até mim colocou o copo de água em cima da cômoda e uma pequena caixinha no mesmo lugar. Ela tentou falar comigo mais meu choro era tão alto que eu não escutava sua voz, ela aumentou seu tom de voz eu consegui ouvir mais eu não podia fazer nada eu a ouvia, a via mas meu corpo não obedecia meus comandos eu só tremia minhas mãos e também não tinha controle delas. Logo vi Maiara chegando desesperada na porta do meu quarto e estava com cara de assustada, e maraisa continuava tentando falar comigo

—Marília! Marília! Hey olha pra mim! Calma respira você tem que se acalmar! O Léo não pode te ver assim.—ela falou e me puxou para um abraço mais eu não conseguia abraça-la de volta. eu tava paralisada.

—ma...Mara eu não consigo.—falei em meio ao choro.

—consegue sim, calma! Você tem que respirar!

Eu estava com meu rosto virado para a porta, e vi quando Léo apareceu ao lado de Maiara e ficou me olhando com seus olhinhos cheios de lágrimas e com uma expressão de medo, Maiara rapidamente olhou pra ele e o pegou no colo e  fechou a porta e aparentemente desceu as escadas.

—droga! O Léo!—Falei assim que maiara saiu.

—Ele estava na porta?—eu balancei a cabeça afirmando que sim—você tem que se acalmar pra conversar com ele, ele vai ficar muito assustado de te ver assim de novo.—ela pegou o copo de água e me entregou eu bebi, ainda me tremendo um pouco, entreguei o copo de volta pra ela e ela colocou na cômoda e eu a abracei bem forte.

—obrigada...—sussurrei pra ela.

—De nada.—ela também sussurrou pra mim, nos ficamos ali mais um tempo e ela se afastou e falou;

—pronta?—afirmei com a cabeça—ok, eu vou pegar uma roupa pra você—ela saiu depois de uns 5 minutos ela voltou com um conjunto de moletom cinza e lingerie. Ela colocou em cima da cama —eu vou sair pra você se vestir lila.

—Espera!—falei e ela parou de caminhar até a porta.—eu não vou conseguir me vestir sozinha, você pode me ajudar?—ela balançou a cabeça dizendo que sim. Ela se virou pra porta e eu vesti a calcinha e coloquei o sutiã,—vem!—a chamei e ela veio abotoar o sutiã e eu sentei na cama ela me ajudou a colocar a calça e a blusa. Eu me levantei e ela pegou a pequena caixinha em cima da cômoda, e fomos para a escada ela me ajudou a descer as escadas eu já vi Maiara com Léo em seus braços ele estava com a chupeta com certeza havia chorado, fui me sentar no  sofá....

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Cês tão bem gente? Bate um Papinho aqui comigo pra ver se eu saio do buraco.

A moradora de rua-malilaOnde histórias criam vida. Descubra agora