JOLIE SMOAK STARK
Acordo sentindo um cheiro muito bom entrar pelas minhas narinas, abro os olhos vendo a cortina fechada do meu quarto do apê, me sento na cama sentindo um cheiro muito forte de bacon, levanto correndo da cama porque já sei quem tá aqui, corro em direção a pequena cozinha no meu apartamento.
Assim que me aproximo sinto um forte vendo bater em mim me deixando arrepiada e fazendo meus cabelos voarem, vejo vários raios vermelhos passando pela minha cozinha inteira várias vezes indo de um lado pro outro, mas acho que ele percebe minha presença porque ele para colocando um prato com bacon, ovos e panqueca com calda de caramelo e uma xícara de capuccino, ele me olha e da um sorriso.
Barry - Bom dia, Jo - não disse nada apenas sorri de volta e corri em sua direção, lhe dou um abraço aperto, alguns segundos depois sinto seus braços ao meu redor me abraçando de volta.
Faz mais ou menos duas semanas que não nós via-mos e eu já estava com saudades.
Barry - Bom te ver também pequena - nós separamos do abraço.
- O que faz aqui? - pergunto me sentando no banco - não que eu não tenha gostado da surpresa muito pelo contrário.
Barry - Bom como faz umas duas semanas que não nós via-mos eu pensei, porque não fazer uma visita surpresa pra minha melhor amiga? Quando eu cheguei eu vi que você ainda estava dormindo então resolvi fazer seu café da manhã.
- Obrigada - pego o garfo e a faca cortando um pedaço da panqueca e comendo.
Uma coisa que eu amo é a comida que o Barry faz.
- Como tá a Cecile? - da última vez que eu a vi ela estava com uma barriga enorme e linda.
Barry - Ela deu a luz essa semana a Jenna, ela é linda tem que conhecê-la.
- Quando eu puder eu vou pra Central City visitá-los - como um pouco do ovo - e aí já descobriu sobre o velocista mistérioso? - bebo meu capuccino.
Barry - Sim e... esse foi um dos motivos de eu ter vindo - ele faz uma pausa e se senta no banco do meu lado.
- Fala logo Barry tá me deixando curiosa - eu odeio essa pausa dramática, em primeiro lugar na maioria das vezes vem algo de ruim e em segundo só me deixa mais curiosa. Bebo um pouco de capuccino
Barry - Aparentemente a nova velocista é minha filha Mora que veio do futuro - me engasgo com a bebida na minha mão, Barry da algumas batidinhas nas minhas costas, o que na minha opinião e experiência nunca funciona, começo a tocir, Barry se levanta e corre em velocidade de velocista e em questão de segundos ele volta com um copo de água nas mãos e me entrega, bebo toda a água rápido mas tomando cuidado pra não engasgar denovo.
Alguns minutos depois eu volto ao normal e olho pro Barry ainda tentando acimilar o que ele acabou de me dizer.
- Como é que isso aconteceu? - pergunto ainda tentando assimilar tudo.
Barry - Bom - antes que o Barry posa me contar a campainha toca, franzo as sobrancelhas - tá esperando alguém? - balanço a cabeça em negação.
- Liv quem é? - pergunto levantando do banco.
Liv - Pelo reconhecimento facial é Steve Rogers - reviro os olhos.
Tony deve ter mandado eles pra falar comigo já que ele não conseguiu.
Caminho até a porta a abrindo, vejo um homem musculoso e loiro.
Steve - Desculpe te incomodar mas, meu nome é - eu o interrompo antes que continue.
- Steve Rogers mais conhecido como Capitão América o home que sobreviveu após 70 anos congelado no fundo do mar, é sei quem você, eu vejo uma coisa chamada TV - lhe dou um sorriso sem mostrar os dentes claramente falso.
Steve - Acho que você não gostou muito da minha presença, mas olha eu preciso fala com você, você não precisa dizer nada, só me ouve - fico parada olhando em seus olhos por alguns minutos.
Talvez se eu ouvir ele me deixe em paz.
Lhe dou passagem pra entrar, ele passa por mim e eu fecho a porta, Barry levanta do banco e fica em frente a Steve lhe dando um sorriso amigável que não sei se é retribuído por Steve estar de costas pra mim, Barry estende a mão pra lhe comprimentar.
Barry - Meu nome é Barry Allen, amigo da Jolie - Steve aperta sua mão.
Steve - Steve Rogers - eles soltam as mãos.
Barry - É... - ele olha pra mim - Jo eu vou dá uma volta - ele caminha até mim - quem sabe trazer uns danut's - ele me dá um beijo na testa e sussurra - se cuida - ele sai pela porta.
- Pode se sentar aí - Steve assentem com a cabeça e se senta no sofá - me sento no sofá um assento de distância dele - quer alguma coisa? Uma água ou um café?
Steve - Não, não obrigado - diz negando com a cabeça.
- Veio aqui pra conversar então... - digo dando infase pra ele continuar.
Steve - Olha eu sei que você tá brava com o Tony e com razão, mas você tem que ouvir o lado da história dele - reviro os olhos - precisa ouvir a versão dele, ele fez isso pra proteger você - me levanto do safa com raiva
- Me proteger? Me proteger? Eu vivi trese anos da minha vida sem um pai e você vem até minha casa me dizer que foi pra me proteger? - esbravejo com raiva.
Steve - Sim ele fez isso pra te proteger e acredite isso doeu tanto nele quanto doeu em você - solto um risinho sarcasmo e falso desacredita.
- "Doeu tanto nele quanto em você" - repito suas palavras com raiva e sarcasmo - não, não doeu e sabe porque? Porque eu não senti dor, eu não senti tristeza eu não senti nada porque EU ERA APENAS UMA GAROTINHA DE 5 ANOS QUANDO ELE ME ABANDONOU, UMA GAROTINHA QUE NÃO SABIA NADA DA VIDA E QUE NÃO VIA MALDADE EM NINGUÉM, A ÚNICA COISA QUE EU SENTI FOI UM VAZIO, UMA VAZIO DE NÃO TER UM PAI COMO TODAS AS OUTRAS CRIANÇAS, DE NÃO TER UMA FIGURA PATERNA, ENTÃO NÃO VENHA ATÉ A MINHA CASA E ME DIGA QUE ISSO DOEU PORQUE EU TENHO CERTEZA QUE NÃO DOEU NEM SEQUER UM POUCO NELE JÁ QUE DESDE O INÍCIO ELE ME REGEITO - grito com raiva em seu rosto e meus olhos já começando a marejarem - vá embora da minha casa - caminho até a porta do apartamento e a abro indicando que quero que ele vá embora, minha cabeça está baixa e eu estou fazendo o máximo pra não chora na frente dele.
Steve - Ok eu vou - ele se levanta do sofá e caminha em direção a saída, ele para no corredor em frente a porta e se vira pra olhar pra mim - mas... no sábado a noite vamos fazer uma pequena festa só prós íntimos pra comemorar a chegada de um novo vingador e gostaríamos que você fosse, tem muitas pessoas que querem te conhecer - fecho a porta na cara dele.
Não consigo mais segurar minhas lágrimas e sinto elas descerem pelo meu rosto.
Que droga, não quero chorar por isso mas eu não consigo parar.
Quando percebo não estou mais conseguindo respirar direito, minhas pernas estão bambas e minhas mãos estão tremendo. Caminho até a cozinha e pego minha garrafa de água na geladeira, bebo tentando recuperar minha respiração e voltar ao normal mas não consigo, ouço a porta ser aberta e um vento fazendo meus cabelos voarem, logo sinto braços em volta do meu corpo me abraçando, o abracei de volta sabendo que era o Barry.
Barry - Vai ficar tudo bem tá bom, eu tô aqui - ele me dá um beijo na testa e começa a fazer carinho no meu cabelo.
- Você sempre tá - digo com a voz falha pelo choro.
--------------------------
Desculpe a demora pra postar outro capítulo.
Espero q gostem e não esqueçam de votar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Guardiã das Joias do Infinito
FanfictionJolie Smoak, filha de Felicity Smoak um hacker super talentosa e esposa do maior vigilante de Star City e Tony Stark um gênio, bilionário que à abandonou quando tinha cinco anos. Jolie Smoak Stark tem a inteligência de seu pai e a habilidades de su...