Capítulo três - Que o show comece!

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Notas iniciais: olá, vem sempre por aqui, estalinho? rsrs
Esse cap tem um pouco de dor tristeza e amargura pq eu não consigo superar o que aconteceu no mangá e trouxe o sofrimento pra cá.. Tudo acaba bem, no entanto! Fiquem com o terceiro cap!!
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O final do semestre finalmente acabou na universidade U.A, em uma linda tarde de sexta-feira. Com todos os alunos já tendo realizado seus exames para encerrar esse semestre tão cansativo, muitos estavam mais do que estressados. Esse era o caso de Katsuki, só de chegar perto ou tocar no garoto o mesmo já surtava. Sexta-feira ele só queria uma coisa: ter o melhor resultado da universidade e uma boa noite de sono, com um final de semana relaxante. Ele teria isso? Obviamente não.

O chefe do grêmio, Tenya já guiava todos os alunos para fora das salas de aula, com sua postura robótica. Quando o aluno do curso de administração viu Bakugou, lhe lançou um olhar de pena, era visível que ele estava acabado e que dormiria até a noite, ou o final de semana inteiro. Suspirou, voltando a guiar os estudantes de forma sistemática pra fora das salas, correndo na direção da saída depois disso. Com a velocidade que possuía, alcançou o grupo de amigos, todos ansiosos e animados pra algo. O show.

O albino já não aguentava mais, pegou o primeiro Uber que veio e nem esperou os outros. Antes que pudessem ver, ele já havia partido pra casa, Midoriya e Shoto se olhando preocupados. Avisaram as meninas que estavam consigo, partindo pra casa do loiro explosivo.

Quando chegaram lá, deram de cara com a mãe dele. Suspiraram ao verem a mulher bonita, sabiam que ela só estava ali para atrapalhar algo, ou encher o saco de Katsuki.

— Meninos! O Katsuki já chegou, ele me chamou aqui pra fazer comida pra ele, aquele menino folgado. Não sabe se virar! — Exclamou, a voz alta como sempre.

— Boa tarde dona Mitsuki. Vamos ver ele lá em cima ok? — Não esperaram a resposta da mulher, já entrando na casa e correndo ao quarto de Katsuki.

Ao chegarem no cômodo, que não estava trancado abriram com cuidado a porta, encontrando o garoto chorando. Midoriya foi o primeiro a correr na direção dele, ver o que havia acontecido.

— Kacchan! Ei, olha pra mim. — Chegou perto do loiro, que lhe lançou um olhar de pura dor. Shoto já estava na cola do namorado, igualmente preocupado. Ambos pegaram o homem, retirando a camisa e vendo as marcas do binder apertado, quase sangrando.

— Puta que pariu. Katsuki, onde você tá com a cabeça usando isso? — Todoroki foi o primeiro a interrogar, sua feição se torcendo em preocupação.

— Por favor... Só tirem isso de mim... — Murmurou em meio a lágrimas grossas.

Midoriya com as mãos delicadas que tinha, retirou fecho por fecho, vendo que alguns se cravaram na pele do albino, cada vez que isso acontecia ele reprimindo gritos de dor. Ao final, olharam para as costas, já toda fodida, o peitoral dele machucado também. Correram ao banheiro do quarto, pegando todos os objetos pra cuidar dos machucados. Com o mesmo cuidado que teriam com uma rosa delicada, limparam tudo e aplicaram os remédios, pomadas e deram um remédio pra dor.

— O que aconteceu, Bakugou? — Midoriya o olhava sério. Não estava bravo, e na verdade já sabiam o motivo daquilo.

— Sumiu, meus binders todos sumiram. Menos esse. Foi aquela vaca. — murmurou sem emoção. Não era a primeira vez que aquilo acontecia, no entanto.

O casal se olhou, ambos com a ira fluindo pelos corpos. Deixaram o albino deitado na cama, que só queria sumir. Desceram as escadas, olhando pra mulher que não fazia nada, só mexia nas coisas do filho.

— Você é doente? Por que fazer isso com seu próprio filho? — Quem falava era Midoriya, os olhos carregando toda sua raiva.

— Olha o respeito, garoto. Você e seu namoradinho aí, nem deveriam estar aqui. — A loira os olhava com escárnio.

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⏰ Última atualização: Aug 07, 2022 ⏰

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O garoto da bandaOnde histórias criam vida. Descubra agora