III

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- Eu sou tão azarado. 

- Isso nós já sabe Chifuyu, fala uma novidade diferente agora. - falo catando um pedaço de chocolate do Akkun.

- É o negócio do Baji? - Akkun tira seu chocolate da minha mão e se distância.

- É.

Revirou meus olhos e respiro fundo sem paciência, até porquê ele não para de falar desse menino desde que eu saí da minha casa pra vim agora pra escola.

- Só para de falar com ele, se afasta, vai ser melhor pra você fi, enquanto você tá sofrendo igual um trouxa, ele tá lá, beijando qualquer um que ele tem vontade. Ele até pode gostar de você, mas uma coisa eu sei, ele tá demonstrando que nem a bunda dele. - Falo cansado e cato de volta o pedaço do chocolate que o Akkun tirou de mim.

Chifuyu se aproximou de mim e segurou minha mão, me fazendo Franzi o senho, esses puto não ia deixar eu comer me chocolate não?

- Eu sei Takemichi, não precisa ser tão ácido assim.

Ácido? E tu não precisa ser tão trouxa assim mané.

- Não estou ácido Chifuyu, acorda mano, você já tem que sofrer a porra da homofobia por causa da sua sexualidade, e ainda vai ter que sofrer por uma cara que nem tá ligando pro seu sentimentos? — Ele continua quieto me fazendo voltar a falar. — Faz ele perceber que você é único e ele que tá perdendo não você, pô, você é foda mano, independente dá dor, tu tem que superar e manda pra puta que pariu.

Tiro a mão dele da minha e coloco a minha em seu ombro olhando decepcionado pra ele.

— E-eu vou tentar.

Me afasto dele e como aquele pedaço de chocolate.

- Aliás, cadê o Manjiro que não veio perturbar até agora? - Akkun olha prós lados com o senho franzido.


Dou de ombro e bati minha mão suja de farelos de chocolate.

- Nem comenta, toda vez que nós fala dele, ele aparece que nem assombração, do nada. - Fala em tom sarcástico.

Ela havia me mandado mensagem pela manhã com uma foto do Baji, que fazia o café da manhã, dizendo que não sabia se iria vir pra escola, não liguei pra mensagem, não fazia sentido pra mim ele me avisar, e sinceramente eu também não entendo, Manjiro sempre foi meio estranho comigo, e isso me intriga, até porquê quando ele era mais ele me excluía de várias coisas da sua vida, nunca fez tanta questão de me avisar nada e eu nem nunca pedi isso, porém esses anos ele faz questão de me aproximar mais da sua vida e das suas coisas pessoais, o que não faz o menor sentido. Só quando éramos bem novos que nos dávamos bem e nem era tanto assim, e agora parece que ele quer se aproximar, eu não entendo.

- Takemichi? Tá me escutando? - pisco algumas vezes e olho pra Chifuyu. - Oxe fi, tá pensando no amor da sua vida pra tar brisando que nem doído?

- O que vocês tão falando?

- O Baji mandou o convite da festa dele pro Chifuyu e pra mim. — Akkun respondeu.

RIVAIS - MitakeOnde histórias criam vida. Descubra agora