[CONTO][ONE-SHOT][CAPÍTULO ÚNICO]
Catarina não seguia o padrão de namorada normal. Ela e seu parceiro, Dante, eram experts na exploração dos próprios prazeres, testando os limites da dor e submissão. Quando chega o aniversário de Catarina, Dante lhe...
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Eufórica é o mínimo que eu posso dizer de como me sinto hoje.
Meu corpo todo está em êxtase, em expectativa com a festa. Não sou nenhuma novata no assunto, porém nunca participei de alguma festa de Dante, nem mesmo antes de virar sua submissa.
— Ansiosa? — Sua voz preenche o quarto me assustando.
— Um pouco... senhor. — respondo baixo enquanto Dante se desencosta do batente da porta e vem até mim.
— Ergue o cabelo — ele pede firme e assim faço.
Dante fica atrás do meu corpo, olhando nossos reflexos no espelho de corpo inteiro. Permaneço imóvel segurando meu cabelo para o alto, enquanto o homem atrás de mim me devora com os olhos.
Após o pequeno período me olhando, Dante tira do bolso da sua calça de linho, uma coleira em couro preta e a fivela justa ao meu pescoço.
O apetrecho tem alguns adornos com tiras menores de couro decorando-a, com uma argola média que fica logo abaixo do meu queixo.
Sem mais, ele cobre meu pescoço com a mão e aperta o suficiente para sentir o meu fluxo de sangue diminuir. Dante me puxa contra seu peito sentindo sua camisa branca contra minha pele desnuda.
— Espero que esteja preparada para hoje, Moranguinho... — Dante fala próximo ao meu ouvido, saboreando o apelido carinhoso que ele mesmo havia me dado, porque segundo ele, eu o seduzi comendo morangos no nosso primeiro encontro.
Não era uma total mentira.
Hoje coincidentemente também é meu aniversário e Dante prometeu uma surpresa. Vindo dele, confesso que fico eufórica e com medo do que pode vir dessa cabecinha dele.
— Es-estou s-sim... — pronuncio as palavras com dificuldade pelo aperto no pescoço e o calor se alastrando por todo o meu corpo.
— Estou sim, o que? — Com os dentes trincados e rosnando baixo, Dante pergunta e logo crava os dentes na curva do meu pescoço.
A dor irradia onde sua boca ainda morde com avidez. Solto um gemido sufocado e minhas pernas falham sentindo minha boceta molhar minha calcinha rendada.
— E-estou... estou sim... senhor... — Com meu último suspiro, consigo dizer o que ele queria ouvir.
Sua boca me liberta e o alívio é momentâneo. Logo o local da mordida começa a arder em um latejar lento que foi aumentando gradativamente.
No espelho, pude ver a marca nítida dos seus dentes em minha pele. Dante me marcou como sua propriedade e de fato ele era meu dono para fazer o que bem quisesse.
Consigo respirar normalmente por poucos segundos quando seus dedos afrouxaram o aperto e Dante me vira abruptamente ficando frente a frente com ele.
Antes livre, agora meu pescoço está em suas mãos novamente.