Capítulo 2.

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Já era o dia da Viagem, eu estava muito ansiosa e muito nervosa também. Aliás você deve estar se perguntando, "como Lizzie convenceu seus pais?", simples, ela disse que iríamos com os pais dela, só assim pra conseguir com muito custo que meus pais deixassem. Eles ficaram um pouco desconfiados, mas como Lili é minha amiga de infância, confiaram nela.
Nesses dois dias Michael e eu não tínhamos nos falado, nem sequer um "Oi". Isso estava mexendo muito comigo, o que não era comum, já que quem normalmente sumia era eu.

– Não vai pra casa da Lizzie, Mel? – minha mãe perguntou.

– Não mãe, ela vai vir aqui me buscar de carro.

– E você confia nela como motorista? – meu pai disse soltando uma risada sarcástica.

– Haha! – eu ri ironicamente – Não confio nela como motorista, mas fazer o quê, eu ainda não tenho um carro.

– Olha aqui isso foi uma indireta mocinha? – meu pai levantou uma de suas sobrancelhas.

– Jamais paizinho, de onde tirou isso? – olhei pra ele com uma carinha de filha boazinha de forma sarcástica.

– Aí vem ela. – disse minha mãe olhando para a porta de vidro.

– Bom dia tia Janice, bom dia tio Matthew! – Lizzie gritou do carro. – Bora bora Melzinha, se prepare para a melhor viagem da sua vida.

Me despedi dos meus pais e fui correndo até o carro.
Tinham mais duas pessoas com ela, um menino e uma menina. O garoto era o bendito que tirou meu bv no começo do ensino médio, e a menina era uma ex do Michael que aparentemente ainda gostava dele mas Lizzie diz que isso é coisa da minha cabeça. As coisas já começam perfeitas olha só que legal.
Lizzie disse que tinha mais alguém pra buscar, então ela foi indo.

– Lizzie? Aquele alí não é o...

– O Michael, ele mesmo! – Ela disse com um sorriso um tanto quanto grande.

Não acredito que ela fez isso. ELA É LELÉ DA CUCA? A gente tava em um momento estranho e ela decide chamar ele pra viajar também, que demais!
Notei imediatamente a forma que a ex do Mike olhou pra ele, que descarada!

– E aí James, oi Samara, oi Lili. – Michael cumprimentou o pessoal – Oi Mel...

– Oi Mike... – que climão! tudo culpa da Lizzie.

Fui o caminho inteiro olhando para a janela sem sequer olhar pra dentro do carro. Mas de vez em quando olhava com a visão periférica e via que Michael estava me olhando.
Lizzie nos levou até o aeroporto e deixou o carro com o pai dela que já estava lá esperando para poder se despedir dela.
Nosso avião já ia sair em cinco minutos, então entramos logo. Para o meu azar, ou sorte, o meu assento era bem ao lado do assento de Michael. Ficamos cerca de 10 minutos em completo silêncio. Constrangedor, eu sei.

– Você sabia que eu viria? – perguntei.

– Sim, mas Lili disse para eu não dizer que também viria junto.

– Hm, entendi...

E ficamos mais um longo tempo em completo silêncio.
Eu queria muito falar algo, puxar um assunto, mas tava um clima tão estranho entre a gente. Estava torcendo pra que ele falasse algo, eu estou sentindo tanta saudade...
Não queria que as coisas estivessem assim.

Porque me ignora assim Mel? – Michael resolveu dizer algo.

– Eu? Te ignorando? Até onde eu saiba, isso está vindo da parte dos dois, não coloque a culpa só em mim! – eu respondi com raiva franzindo as sobrancelhas.

– Eu não estava querendo mandar mensagem pra não acabar contando que eu viria.

– Você me fez pensar que estivesse bravo ou algo assim. – me virei para a janela.

– Lizzie disse que me chamou para que pudéssemos ter um tempo pra nós, já que ela percebeu que você ficou abalada depois da nossa conversa. – Michael disse olhando em meus olhos e segurando minhas mãos.

Meus olhos se encheram de água.

Se quiser eu volto assim que pousar na Alemanha. – Ele prosseguiu.

Não. – suspirei fundo – Eu quero que você fique. Por favor. – apertei suas mãos.

– Eu sabia que você não ia querer que eu fosse. – Michael deu um sorriso sincero e apaixonado.

Olhei em seus olhos e lhe dei um beijo. Ou melhor O beijo.
Sentir os lábios dele nos meus era uma sensação incrível, eles são tão macios, e nossa! Como ele beija bem!
Após isso eu me deitei em seu ombro e acabei dormindo. Antes de dormir ele me disse:

– Eu amo você princesa.

E eu sorri toda apaixonada.

Enquanto ia adormecendo, sentia suas mãos fazendo carinho no meu cabelo de uma forma tão leve e cuidadosa (o que me deu mais sono ainda), seguido de beijinhos no rosto.

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⏰ Última atualização: Aug 09, 2022 ⏰

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