Pesadelos é uma perturbação qualitativa do sono, ou seja, um distúrbio que se passa na nossa cabeça enquanto dormimos, na maior parte das vezes de origem psicoafetiva, embora não seja de excluir a sua etiologia comicial. Acontece quando seu cérebro cria uma situação e faz com que nós achemos uma solução.
Pesadelo era o estado em que o cerébro de Ramona estava, ela poderia dizer que aquilo tudo era real, pois acreditava que era, quando se está em um pesadelo você acredita que é real até acordar
Ela estava sonhando que hávia alguém que a perseguia pela cidade, em uma van preta, ela não sabia exatamente o que era e o porquê, mas sabia que era perigoso, ela corria o mais rápido que podia mas pareceu não adiantar já que algo ou alguém pegou a garota logo observou um grande laminoso machado que repentinamente estava em sua direção o que a fez recuar
Ramona acorda com a respiração um pouco ofegante pelo o pesadelo, o bom de ser pesadelo é que não é real, ou pelo menos não era
Ela se vira para o lado onde ficava sua escrivaninha e vê que já são quase sete e meia, a menina se levanta em um pulo e vai direto para a banheiro pois estava atrasada, escova os dentes, passa o fio dental, penteia os cabelos e saí do banheiro
Ramona não era uma garota muito vaidosa mas também não se vestia mal, no dia ela decidiu colocar uma blusa de manga comprida verde escuro e uma calça de boca larga preta pois fazia frio e era tendencia na época
Ramona pega sua mochila que hávia deixado separada ontem de noite e desce as escadas de forma rápida
-Bom dia, mãe- fala a garota de cabelos curtos adentrando a cozinha
-Bom dia, Ramona! Vejo que está atrasada hoje- a mãe faz a observação enquanto a mais nova pega uma torrada que hávia sido feita recentemente
-Eu tive um pesadelo essa noite, daí eu morri e acordei- fala simples e da um mordida em seu pão ainda quente
-Sempre quando eu morro em algum sonho eu acordo- "infelizmente" pensa Ramona após Henry se meter na conversa sua e de sua mãe
-quando morremos em um sonho acordamos imediatamente porque o cérebro humano não sabe reproduzir o que acontece após a morte- a menina fala simples e sua mãe ri disfarçadamente enquanto Henry tem um semblante confuso
-Nunca entendo o que você fala- Henry diz e sua mãe ri ainda mais alto, acho que não citei mas o que deixa Ramona mais brava do que se meter em confusão é duvidar da sua capacidade e inteligência
-Se você fosse inteligênte entenderia- Ramona fala e sua mãe se engasga com o café e vê o semblante de Henry mudar de confuso para irritado, e Ramona adorava isso, ela sabia que ser taxado de burro irritava muito mais Henry do que ela então por que não testar a sua paciência? Se é que ele tem
-Ramona!- sua mãe grita fazendo os dois se assustarem- Pessa desculpas ao seu irmão agora- sua mãe cospe as palavras em seu rosto que estava totalmente indignado com o que ela acabará de falar
-Ele não é meu irmão!- a garota fala e mais velha se enfurece com a mesma logo pegando o final do pão da mesma
-Você se acha inteligênte não é sua merdinha? Mas veja só, você é tão estúpida, tão burra- ela diz e ri da mais nova- igualzinha ao seu pai, os dois são loucos
-Meu pai não era louco! A única pessoa louca aqui é você!- Ramona diz à sua mãe bruscamente e saí rápidamente da cozinha
-Sua ingrata!- sua mãe fala antes de ouvir um barulho estrondoso vindo da porta já que a mesma hávia sido batida pela garota que agora não estava mais brava e sim triste
Ela agora estava a caminho da escola e pra falar a verdade, nem estava ligando se estava atrasada ou não, ela só queria ficar o mais longe deles possivel, não porque queria mas sim porque era preciso, Ramona sempre foi tão esforçada para mostrar à sua mãe que era boa mas parecia que quando mais a menina tentava menos sua mãe dava atenção, ela só queria alguns poucos minutos de atenção, ela só queria atenção
Ramona sente algumas lágrimas escorrerem pela sua bochecha mas não liga de estar chorando, ela não gostava nem um pouco de demonstrar fraqueza mas dessa vez ela não ligava, ela só queria tirar sua angústia para fora, e chorar naquela hora parecia a única solução
Sua visão embaça um pouco por conta de sua lágrimas e a mesma limpa com a parte de cima de suas mãos que agora estavam molhadas, ela se sentia mal por ter brigado com sua mãe mas o que ela poderia ter feito, evitado? Sim, mas foi tão momentâneo que pareceu um piscar de olhos
A menina apressou o passo e logo chegou ao colégio, abriu as portas e os corredores que geralmente viviam cheios mas agora estavam vazios
Ela não fazia idéia de como ficavam os corredores na hora da aula, ela já sabia o protocolo e bateu algumas vezes na porta da diretora
Ramona estava na diretoria pois tinha chegado atrasada e precisaria pegar o licença para entrar em sala de aula, a menina não queria ter que entrar lá mas ela já estava tão cansada de discussão que só aceitou, ela não tinha o que fazer, ela só sentou em uma cadeira como foi solicitado e estava a espera da diretora assinar o papel para ela entrar na sala
-Robin, eu já disse para parar de se meter em encrenca garoto- Ramona ouve a voz de Sônia, a coordenadora da escola, logo olha para porta e vê a mulher com Robin ao seu lado- Sente ao lado dela e espere a diretora chamar você- ela diz e logo sai de sala, vejo Robin se aproximar e sentar ao seu lado
-Então...- ela fala quebrando o silêncio vergonhoso que existia entre eles- Eu queria me desculpar com você, ontem eu fui bem grosseira e se você quiser ajuda eu posso passar na sua casa qualquer hora- ela diz e olha para o mesmo que a observa em choque
-Ramona Clifford se desculpando?- o garoto a questiona que logo revira os olhos de brincadeira
-Uma coisa inédita, aproveita- ela diz e o garoto sorri- Mas é sério, eu te ajudo se precisar
-Obrigada, Ramona- o menino e diz e Ramona sorri de canto, ela estava feliz que o garoto hávia a perdoado, ela sabia que era uma garota dificil de lidar- Mas cá entre nós, o que você está fazendo aqui?
-Eu só cheguei um pouco atrasada, não sou legal que nem você que briga toda hora- a menina diz ironizando
-Cada um tem suas especialidades não é mesmo?- isso é ultima coisa que Ramona escuta antes de ser ser chamada para pegar a autorização que estava no balcão
Ela pega sua mochila com a autorização na mão e susurra um "tchau" para Robin que retribui com um aceno
Ramona entra na sala apressada e fica sem graça pois agora todos estavam observando ela, ela se dirige ao professor Clark de ciências, uma de suas matéria prediletas, e entrega o bilhete assinado
-Obrigada, senhorita Clifford- diz o professor com um sorriso- Pode se sentar agora, não passei nada no quadro então ficar tranquila- ele diz e gesticula para a menina sentar
Quem mais odeia a mãe da Ramona??
Votem e comentem para eu saber o que acharamBeijos, isi-
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𝑅𝐴𝑀𝑂𝑁𝐸𝑆-𝑅𝑂𝐵𝐼𝑁 𝐴𝑅𝐸𝐿𝐿𝐴𝑁𝑂
Fanfiction𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐞𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐚𝐭𝐞́ 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐩𝐚𝐜𝐚𝐭𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐚 𝐚 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐫 𝐝𝐞𝐬𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐦𝐢𝐬𝐭𝐞𝐫𝐢𝐨𝐬𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐝𝐨𝐳𝐞 𝐚̀ 𝐝𝐞𝐳𝐞𝐬𝐞𝐢𝐬 𝐞 𝐚𝐩𝐨́𝐬 𝐝𝐨𝐢𝐬 𝐝𝐞...