O choro, pranto (choro em excesso) ou ato de chorar ou lacrimejar é um efeito fisiologico dos seres humanos que consiste na produção em grande quantidade de lágrimas dos olhos geralmente quando estão em estado emocional alterado como em casos de medo, tristeza, depressão, saudade, dor, alegria exagerada, raiva, aflição, entre outros estados emocionais.
Chorar é o que a garota fazia no momento, Gwen e Finney estavam ao seu lado, os dois a abraçavam de cada lado dando apoio para a menina, seu choro não era exagerado mas mesmo assim estava sentindo muito, Finney não chorava mas em seu rosto dava para ver que hávia algo errado, Gwen acariciava suas costas delicadamente, a menina chorava discretamente enquanto limpava as lágrimas caidas em seu rosto, ela detestava chorar e de jeito nenhum queria que alguém visse ela naquele estado
Eles estavam na frente do planfeto onde tinha uma foto de Robin, ele hávia desaparecido, Ramona não queria acreditar que era real, ela não sabia o que poderia fazer para ajudar, Robin hávia sumido ontem de tarde e a policia agiu rápido logo decretando seu desaparecimento, já havia sido Billy, Vance, Bruce e agora Robin, quem seria o próximo?
Ela detestava ter que entrar na escola novamente e não Robin do lado do seu ármario, ela gostaria de brigar sobre qual banda é melhor mesmo todos sabendo que é os Ramones
-Você está bem?- Finney pergunta ficando frente a garota de cabelos pretos
-Ela parece estar?- Gwen pergunta séria ao garoto
Ramona não responde nada, ela não tinha o que responder, ela tinha o que falar, ela só queria ficar calada, um de seus grandes defeitos era o péssimismo, mas isso só aplicava à provas ou algo tipo, no momento que estava passando era extremante dificil se manter positiva, mesmo a garota sabendo que existia grande chance dele não estar vivo, ela ainda tentava acreditar, talvez estivesse tentando acreditar na própria mentira mas isso não importava, ela não tinha muito o que fazer, era isso ou nada
Ela deu um sorriso ladino para eles e se afastou lentamente adentrando a escola, ninguém a notava, ela agradecia mentalmente, ela passava pelas pessoas indo em direção a sua respectiva sala, ela não se sentia motivada a estudar embora isso seja estranho afinal ela sempre tinha
-Podemos conversar?- um homem mais velho perguntou colocando a mão em seu ombro fazendo a garota perceber sua presença
-Meu pai dizia que não é pra conversar com estranhos- Ramona diz encarando o homem que gentilmente se abaixou na sua altura dando um sorriso amigável
-Eu não sou um estranho, eu sou a polícia- ele diz mostrando seu distintivo para a menina- Então, podemos conversar?- o homem pergunta novamente e Ramona afirma com a cabeça engolindo seco
Ele se levanta e começa andar logo fazendo Ramona o seguir, eles estavam caminhando rápido e agora era diferente, todos estavam a olhando, ela não gostava de ser o centro das atenções, mas agora estava sendo, ela conseguia ver algumas pessoas rindo e cochichando no ouvido um dos outros, ela se sentia desconfortável mas não tinha o que fazer, ela queria fugir mas não arriscaria um monte policiais atrás dela
Os dois entram na sala do diretor, logo Ramona vizualiza outro policial e Sônia com seus óculos que escondiam preocupação tomando seu café de todas as manhãs
-Sente-se, fique a vontade Ramona- Sônia diz e logo Ramona senta na cadeira a frente dos policiais
-Acho que você imagina porquê chamamos você aqui, não é?- O policial pergunta
-Talvez, o que é?- a menina fala
-Seu amigo Robin desapareceu na tarde de ontem e gostariamos de saber o que houve antes disso- o policial fala e o outro puxa um bloco de notas e uma caneta
-Bom, eu ajudei ele com alguns curativos na mão, fui pra sala de aula e depois de despedi dele na saída- Ramona fala simples
-O aconteceu com a mão dele?
-Ele brigou com Mouse, um garoto da minha classe, ontem- Ramona indaga e olha pra Sônia que sorri para ela
-Certo, quando você se despediu dele, não notou nada estranho?- o policial pergunta novamente
-Não! Eu deveria?- Ramona fala em um tom mais alto
-Não sei, me diga você- o policial fala e toma um gole de seu café
-Sério que vocês acham que eu sou culpada!?- Ramona exclama confusa
-Ninguém disse isso, garotinha- o policial fala chegando mais perto dela
-Mas parece!-ela fala
-Ramona, por favor acalme-se- Sônia se pronuncia
-Olha, eu tenho treze anos, um sessenta e posso te garantir que peso menos de cinquenta quilos, eu iria sequestrar Robin como?- Ramona fala alto se levantando da cadeira
-Você com certeza não é uma possibilidade- o policial fala fazendo os adultos da sala rirem e Ramona revirar os olhos
-Então por que estão me interrogando?- Ramona questiona
-Esse é protocólo, Ramona- Sônia diz para a garota que franze o cenho em discordia
-Então que merda de sistema!
-Ramona, olha a boca!- Sônia fala dando um sorriso amarelo aos policiais
-Se eu fosse prefeita desse fim de mundo, isso não aconteceria- Ramona diz cruzando os braços
-Então espere até oitenta e três para isso- Sônia diz calma
-E vou esperar com muito prazer, no meu governo democratico isso não vai acontecer, e vocês irão trabalhar para mim!- ela fala olhando fixamente para eles que riem da cara dela
-Já chega! Por favor vá para a sua sala- Sônia ordena a garota que suspira e saí da sala rápidamente
Ela estava aliviada de ter saido de lá mas ainda não mudava o fato dela estar preocupada com Robin, ela estava realmente triste com aquilo, tão triste que poderia admitir que Led Zeppelin é melhor que Ramones, ela só queria que Robin voltasse ou que fosse um sonho, um dos piores sonhos mas ainda sim tudo imaginação...
oiie, desculpa pela demora para atualizaro que vcs acharam? Eu achei meio merda mas enfim terminei
beijos,isi-
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𝑅𝐴𝑀𝑂𝑁𝐸𝑆-𝑅𝑂𝐵𝐼𝑁 𝐴𝑅𝐸𝐿𝐿𝐴𝑁𝑂
Fanfiction𝐎𝐍𝐃𝐄 𝐞𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐚𝐭𝐞́ 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐩𝐚𝐜𝐚𝐭𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐚 𝐚 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐫 𝐝𝐞𝐬𝐚𝐩𝐚𝐫𝐞𝐜𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐦𝐢𝐬𝐭𝐞𝐫𝐢𝐨𝐬𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐝𝐨𝐳𝐞 𝐚̀ 𝐝𝐞𝐳𝐞𝐬𝐞𝐢𝐬 𝐞 𝐚𝐩𝐨́𝐬 𝐝𝐨𝐢𝐬 𝐝𝐞...