Come l'oceano

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A sensação extasiante queimava em cada parte do seu ser. Como brasas, ele sentia seu lobo se aquecer junto a seu âmago.

Suavemente a brisa gloriosa soprou novamente, trazendo o frescor de flores e primavera. Embora não fosse sua estação favorita, JiMin amava como as plantinhas tornavam-se radiantes e mais vividas, o que o lembrava que tinha uma pequena ilha de cactos à plantar.

Sujar suas mãozinhas gordinhas com terra e rir junto de seus amigos. Sim, aquele pensamento agradável o fez sorrir, jovem e ridículo para o homem grande que penteava seus fios macios.

Enquanto JiMin ainda permanecia sentado em seu colo, sonhando acordado com algo que deixava seu rostinho malditamente adorável.

Jeon prendeu o grunido ridículo, que mais era uma ponta enorme de ciúmes. Aqueles sorrisos deveriam ser para ele, assim como o havia dado a pouco tempo. Com seus belos olhos quase fechados e seu sorriso cheio de encanto e ternura.

A animação do menor apenas aumentou, tornando seu rosto ligeiramente azedo. O franzir de suas sobrancelhas enquanto a linha reta cruzava seus lábios o fez parecer um pouco irritado.

— Você parace um pequeno cachorrinho irritado, hyung. — A pequena coisinha disse, levando suas mãos em direção a seu rosto notavelmente desgostoso. — Ficará com rugas se continuar com essa carinha azeda. — Seus polegares alisaram o par de sobrancelhas, tentando amenizar a carranca de Jeongguk. — Melhor?

O mais alto acenou, ligeiramente perdido no rostinho mais próximo ao seu. Ele não sabia o que o gatinho estava falando, seus olhos apenas deslizaram para seus beiços suaves e roséos.

— Vamos? — Novamente perguntou, piscando após soltar um bocejo preguiçoso. — Hyung, tenho que levar o filhote para tomar café e ver umas coisinhas na estufa.

Sua feição, um tanto amarga, tornou-se um pouco séria quando o ômega tremeu levemente. Agitado e corado, ele parecia um pouco envergonhado.

Seus olhos cor do mar começaram a buscar o que fosse, um machucado ou mesmo mal estar. Teria pegado pesado?

Logo, o barulhinho estranho, mas um pouco conhecido soou mais alto entre os dois. O olhar nervoso e a tensão repentina fez o mais velho mais atento. Silenciosamente, JiMin quase pediu que houvesse um buraco naquele quarto.

Quando a compreensão nublou o rosto de Jeongguk, houve um sorrisinho malvado em seus lábios e seus olhos azuis se iluminaram como se fossem estrelas no céu noturno de uma noite em alto mar.

— Preciso alimentar meu bebê, — Jeongguk expôs, vendo as bochechas fofas ganharem mais um tom de rosa. — Você não deveria ficar com vergonha só porque está com fome, gatinho.

— V-você que é o culpado! — O gatinho acusou, deixando um biquinho insatisfeito junto a olhinhos afiados.

— Você me parecia muito bem enquanto estava gozando em mim. — Afirmou ele, dando um sorriso que não tinha o direito de ser tão impecável e galanteador. — Sem fome ou acusações, no entanto.

Se suas bochechas estavam coradas, agora todo o seu rosto parecia um morango. Suas orbes arregaladas enquanto seus beicinhos abriram-se e fecharam-se sem respostas.

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