𝑨𝒔 𝑽𝒊𝒅𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝑺𝒊𝒏𝒕𝒓𝒂 

Capítulo V- Irmãs

No dia seguinte:
Lúcia de tanto chorar tinha la adormecido e estava tapada com o manto de pelo , era 8h30 da manhã e Ela foi acordada por uma das ovelhas, ela lambeu-lhe a cara e Lúcia acorda assustada, assim que ela olha para a ovelha reparou que estava nos campos do castelo e com os olhos pesados de tanto chorar, e nada do que tinha acontecido na noite anterior era um sonho, Gonçalo a viu e correu até ela preocupado.

Gonçalo preocupado: Aí Lúcia estás aqui , andam todos a tua procura !

Lúcia continuava calada e com um olhar vazio e depressivo , Ela queria desaparecer e não deixar rasto depois do acontecimento da noite anterior, ela estava confusa e baralhada com toda a aquela informação que estava a conseguir processar . Gonçalo sentou se ao lado dela e tapou as costas dela com o manto , ambos ficaram a olhar para a paisagem.

Gonçalo: Não sei o porquê de teres fugido ou o que aconteceu, mas estou aqui se precisares de desabafares , liberta o que tens aí dentro, só não deixes acumular tudo pra dentro.
Lúcia triste: *suspiro profundo* O que tenho para contar não é nada fácil... afinal a minha vida é uma grande mentira Gonçalo... Os meus pais são o Duque António Henriques e a Duquesa Sofia ... e a pior e horrível parte é quando nasci a minha mãe me mandou matar , porque supostamente tenho a Maldição da família, a minha mãe devia ter medo disso... e-eu sou uma m-maldição *choro* .
Gonçalo assustado: Meu Deus... que coisa mais assustadora... que maldição é essa ?

Lúcia levantou-se e respirou fundo e transformou-se em lobo, Gonçalo ficou pasmo e assustado ao mesmo ao mesmo tempo, Lúcia acabou por assustar As ovelhas e ela começaram a fugir para a vila, Gonçalo reparou e levantou-se rapidamente, ela também reparou e foi atrás ainda em forma de lobe e ganhou avanço , assim que quase chegou na vila ela voltou a forma normal e correu velozmente para o palácio nacional que ficava no centro, ela deu meia volta e esticou os braços. As ovelhas apareceram e ela assobiou alto e em bom tom e o rebanho parou , as pessoas ao redor ficar embasbacadas com o ato corajoso de Lúcia .

Lúcia suavemente: oh oh sou eu , não precisavam de ter medo , vá eu estou aqui.

As ovelhas mais aliviadas começaram a juntar-se ao redor dela , Lúcia sorrindo gentilmente e levou-as novamente para o castelo. A meio do caminho encontrou-se com Gonçalo e fez sinal para voltar para cima.

Lúcia sorrindo: Vamos meninas *sons de chamada* lindas meninas!
Gonçalo sorrindo: Eu vou lá para baixo, já vi que resolveste o problema, e não te preocupes eu não vou contar a ninguém sobre o que conversamos e o que mostraste ok !
Lúcia sorrindo: obrigada amigo.

Gonçalo foi para a vila e a Lúcia para o castelo com o rebanho, a meio do caminho ela encontrou um grande ganho e pegou nele e continuo o caminho, assim que chegaram ela se sentou na rocha habitual onde estava o manto e tirou um caixa de madeira a estava debaixo de uma fissura, la tinha um punhal e tirou-o e guardou a caixa , o galho quase era do tamanho dela e era um pouco curvo numa ponta,  Ela começou a tirar a casca do galho e cravar nele para ganhar forma e desenhos nele.

Horas depois:
Eram 11h da manhã e Lúcia estava sentada em cima de uma das rochas a vigiar as ovelhas, o sol brilhava sobre ela e o vento soprava os seus cabelos levemente, ela olhava para o mar e pastagens verdes de longe mas quando ela ela olhou para esquerda ela olhou para o palácio da pena e só se lembrava da noite anterior e lembrou-se da Adelaide e do quanto doloroso foi aquilo tudo , repentinamente ela toca na  parte de cima da testa e sente sangue seco  e se lembra de morder Joaquim e Amália dar com o bastão na cabeça com muita força .

Lúcia: Eu magoei o pai... e a mãe deu-me  com o bastão... não consigo voltar para casa... eles devem ter medo de mim ... eu sou um monstro que magoa pessoas...