encantada com tamanha beleza de Dorotéia que estava usando um vestido verde musgo que torneava bem os braços fortes que tinha, margarida continuou encarando-a sem ao menos dizer "oi". nervosa e trêmula ela caminha em direção a professora e sem perceber acaba tropeçando e esbarrando em uma cadeira que ali próximo estava.
-tenha modos margarida! - esbravejou sua mãe do lado de fora da sala.
eleonor tomou o vestido em mãos, levantando-os para conseguir andar até onde as duas estavam. margarida vermelha de vergonha e acolhida feito cachorro acoado com o olhar feroz de sua mãe em si.
- Perdoe a falta de modos de minha filha, professora.
- Tudo bem, só foi um tropeço - ela olha para margarida e sorri simples
- Seja bem vinda ao palácio real, cuide e ensine tudo aquilo que você aprendeu, faça com que minha filha seja a mais inteligente do reino.
quando se tratava de de estudos e aprendizado Eleonor era o próprio ministério da educação .
[...]
após algum tempo a rainha despediu-se da professora e da filha e saiu em direção a sala de visitas, pois o mordomo avisara que o palácio recebia visitas do rei e rainha de nilfgard.
sentadas frente a frente, professora e aluna descutiam como seria o desenvolvimento do método de estudos que faria os assuntos ficarem mais simples e menos complexos para Margarida aprender em casa apenas com a ajuda dos livros
- onde estão seus materiais? - a professora questiona.
- ah so um momento, guardei-os aqui por que estava revisando alguns textos que você passou na última aula.
margarida caminha até o armário que ficava no canto esquerdo da sala e pega sua bolsa escolar, ela tira de lá alguns cadernos e lápis. desastrada como sempre, a coitada deixa alguns recortes de jornais caírem no chão.
na intenção de ajudar a professora abaixa-se para recolher o que havia caído e percebe que estava escrito no papel era alguns trechos de poemas- Não sabia que conhecia a Emily Dickson. - Dorotéia sorri lendo uma parte do poema - Não sou Ninguém! Quem é você?
Ninguém - Também?
Então somos um par?
Não conte! Podem espalhar!margarida cora ficando vermelha igual tomate a coitada fica sem saber o que falar.
era muito estranho ouvir sua professora recitando versos de poesia. não, era muito estranho ouvir Dorotéia recitando versos de poesia, recitando de um jeito lindo, com direito a brilho nos olhos e tudo mais.
- é... eu vi em alguns jornais e recortei, gosto do jeito que ela faz com que qualquer pessoa se identifique com o que ela transmite.
- mas, deixaram de ser publicados a muito tempo, onde conseguiu esses raros?
margarida se afasta tentando disfarçar o nervosismo.
ela não podia simplesmente dizer que pediu pra Deus e o mundo ajudá-la a procurar poemas velhos apenas porque era uma das coisas que Dorotéia, seu amor platônico, gostava.
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1887
Teen Fictionpaixão entre professora e aluna? triângulo amoroso? guerras e disputa de território? só lendo pra descobrir hehehe