Setimo

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Bom! Boom! Booom!

Em menos de um segundo ele atravessou três paredes construídas pelo profissional Cimentos. Parando somente quando atingiu uma das colunas gigantes de concreto.

Concentrei a pressão de forma a fazê-lo ser jogado para trás e não para machuca-lo de verdade. Olhei de soslaio para o loiro a meu lado.

S/n: Quem disse que não morde? Au, auu!

Debochei da piada de mais cedo e ele não pareceu contente com isso.

Aizawa: Muito bom, mas não estou satisfeito com apenas essa demonstração. Volte a treinar, e direto. Se já se esqueceu, eu tenho plenos poderes para expulsar alunos e não vou exitar se for preciso. 

Não esperava por essa. Engoli em seco e me afastei de Bakugou. Com meu poder de armazenamento, como o da minha mãe, retirei da minha dimensão pessoal uma máscara já muito surrada. Era minha companheira a alguns anos, presente do meu pai, ela escondia o sorriso diabólico que herdei dele.  Me sentia mais a vontade para me soltar e usar o poder de melhor forma.  

O loiro me segurou pelo braço antes de conseguir colocá-la.

Bakugou: É sua focinheira?

S/n: Cala a boca!

Me desvencilhar não foi difícil. 

Bakugou: A onde pensa que vai, é minha vez agora. Pensei que sua individualidade era criar aquelas barreiras ridículas, mas você tá se segurando.

S/n: E se eu estiver? Isso continua não sendo problema seu.

Kirishima: Caramba, S/n! Eu não tava esperando essa força toda.

S/n: Eu não machuquei você, né Kiri?

Bakugou: Não me ignora!

Todoroki: Dá pra parar com isso? Deixa ela Bakugou.

Bakugou: Não se mete, meio a meio desgraçado. E aí cachorrinho, vai ou não treinar comigo?

Ele é forte, é o que dizem, mas será que toda essa confiança não atrapalha?
Cheguei perto o bastante para observar os detalhes dos olhos escarlate, e senti ele exitar.

S/n: Eu... me recuso.

Ele fez uma careta e deu um passo para trás.

Bakugou: Como assim se recusa?

S/n: Eu não quero. Não vou. Tô fora. Tchauzinho.

Disse tudo com um sorriso irônico e finalmente coloquei a máscara no lugar. Várias das minhas barreiras surgiram a partir do chão e subiram em volta de uma coluna de sustentação, suspensas no ar como se pudessem flutuar. Era uma boa técnica, mas me sentia exibida sempre que a usava. As pessoas costumavam elogiar bastante.

Deixei os meninos para traz, e com a ajuda de Sato consegui um ótimo parceiro de luta. Sem mais incômodos pelo resto da aula.

Bakugou X S/N - Só Minha. Onde histórias criam vida. Descubra agora