New York

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Oi gente, voltei com mais um capítulo da fic. Entramos na fase final, mas um ou dois cap e acabamos as aventuras de Olivia e Goretzka. Enjoy!! 

Janeiro de 2020 - Queens - Nova York - Estados Unidos

Nunca é tarde para aceitar as velhas propostas e foi isso que Olivia fez, quase 4 anos depois, ela finalmente aceitou a proposta para trabalhar em Nova York, ela começaria na Cruz Vermelha do país e depois um de seus amigos iria conseguir algo em um dos hospitais do país.

Ela estava super agitada com a mudança e ansiosa para fazer o exame que validaria seu diploma em território americano. Ela estava dividindo o apartamento com mais dois amigos que tinha conhecido na faculdade e eles sempre estavam mostrando a cidade para Olivia, levando ela nos restaurantes mais legais.

Olivia conversava o básico com sua família, ela estava trabalhando muito para bancar sua vida em Nova York, a cidade era cara e ela estava fazendo alguns bicos de babá durante o final de semana para aumentar a renda. Não tinha planos para o futuro, só queria conseguir a legalidade do seu diploma e depois pensava em fugir pro Alaska, porque lá deveria ser o único lugar do mundo que Leon Goretzka e companhia não poderia estar na sua cabeça.

George, que havia estudado com Olivina na Holanda, conseguiu um trabalho para a médica no NewYork-Presbyterian Queens Hospital, ia cobrir uma médica que havia saído por conta da gravidez, no máximo ficaria um mês até o conselho escolher alguém para repor a vaga. A médica adorava explorar a cidade fazendo caminhadas e admirando a cidade que nunca dormia.

Andando pelo Central Park ela lembrava da risada do Goretzka quando eles sentavam no quintal da casa dele e iam adivinhar as nuvens no verão, ambos não tinha uma imaginação muito fértil, então eles eram péssimos no jogo e isso sempre arrancava boas gargalhadas do moreno.

Todo mundo falava sobre a Covid-19, máscaras e afins, mas a médica estava tranquila e achava que aquilo ia passar logo e provavelmente a culpa da falta de planejamento que a China tinha com sua mega população. Ela não sabia o que estava por vir, se soubesse talvez tivesse sido mais precavida com algumas coisas.

Naquela noite, após passar a tarde lendo no Central Park, ela atendeu seu primeiro caso de Covid-19. Era uma pai de família que se contaminou porque foi fazer uma faxina na casa de uma família rica para ganhar um extra e levar a filha ao psicólogo.

- Porque o senhor fez isso? - questiona Olivia antes de ouvir toda a história

- Minha filha, doutora, é meio autista e frequentava uma ONG e agora a ONG não atende mais e o preço da consulta é um absurdo e ela me pediu que eu levasse ela na consulta - explica o homem que ardia em febre.

A médica pede para o paciente ficar repousando e saí da sala com o coração apertado, como ela queria ajudar aquele pai, ele sabia que as coisas na América eram bem diferentes do que os filmes mostram, o sistema de saúde deles era catastrófico com aqueles que não tinham condições.

Lá fora ela viu que a família dele aguardava por notícias e a filha brincava sozinha na cadeira, enquanto os outros irmãos lutavam com a mãe para mexer no arranjo do corredor do hospital. Durante toda a madrugada, Robert, deu sinais de leve melhora, mas a febre e a falta de ar eram constantes.

Na tarde do seu segundo dia de hospital ele teve uma piora no seu estado de saúde e seu pulmão parecia estar comprometido

- Você sabe que uma dose dessas custa o equivalente a $2500? - questiona a enfermeira que acompanhava Olivia

- Sei, mas se ele não tomar isso agora, ele vai morrer e a filha dele não vai aguentar lidar com isso agora - disse Olivia aplicando o medicamento em Robert

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