- ELEONOR! EL! -Finn gritou vindo até mim. - Ta fazendo oque aqui? - Falou e me apoiou em seus ombros me ajudando a ficar em pé, olhei para o mesmo e agarrei seu pesco em forma de abraço,e o menino logo retribuiu.
- Eu... Eu só vim parar aqui. Não fui direto pra casa... - Falei com um sorriso de alívio e senti uma lágrima escorrer pela minha bochecha. - Você tá bem? Ele te machucou? - Perguntei o analisando.
- Eu to bem... Eu to... - Foi interrompido com o barulho de algo colidindo com o chão na parte de cima da casa. - Ele fugiu,ficou com medo...
- É um covarde... Mas ele vai voltar,ele não vai deixar suas vítimas juntas,e vivas! - Falei e o menino arregalou os olhos. - Eu queria ter te achado antes,e ter te tirado daqui...
- Eu tentei fugir! Eles me ajudaram. - O garoto respondeu e eu o olhei torto.
- Te ajudaram? - Perguntei olhando em volta para ver se encontrava alguém alí,mas não havia ninguém. - Finney,quem te ajudou?
- Robin... Vence... E... - O menino começou apreensivo e logo o corte com os olhos marejados.
- Robin tá morto,e Vence também,Finn... Eu não sei com quem você falou mas.... - Pensei bem antes de falar,bom,pensei foi pouco. - Mas não eram eles,não eram.
O menino me olhou abismado como se soubesse das visões que tinha,e que Vence falou comigo,ele me encarava sério e logo bufou se afastando e chegou em uma parede vazia e mofada que havia apenas um telefone preto, encarei a parede como se ja acontecesse e logo Finn chama a minha atenção. - Eles falaram com você. Eu sei! - Me olhou e logo outro barulho no andar de cima foi ouvido,me dando calafrios. - Mas não quer assumir porque sente medo,sente falta dele. - Resmungou mas foi possível ouvir e logo levantou seu olhar para mim. - Sente falta do Robin.
- Finney. Ele era meu amigo, e o seu também, você não tem noção o quão preocupada fiquei com você... E com ele! - Falei perdendo a razão.
- Eu tenho noção... Porque eu também fiquei! Não foi só você que perdeu alguém, porque tem tanto medo de admitir que gosta do Robin? E que prefere ele? - Falou num tom alto como se me julgasse de tudo.
- Tá com ciúmes? - O menino nem respondeu apenas foi até o colchão e se sentou olhando para o chão,e eu apenas fiquei parada vendo o quão estúpida eu fui com Finney.
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MY LOVE - [O telefone preto]
HorrorEleonor Cumbpoll, uma garota pobre com um futuro promissor que na visão de todos mantia seu sorriso encantador, mas atrás das cortinas o medo a dominava. E foi no começo de inverno de 1978 que tudo desandou após ter a terrível visão e conexão de Ven...