Cap 3

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Gabriel: eu tava aqui pensando
Mckaylla: você pensa?
Gabriel: sem graça. você me lembra de um dos mitos mais fascinantes, exóticos e curiosos, que eu já estudei
Mckaylla: você lembra, de todos, os mitos que você estudou?
Gabriel: sim
Mckaylla: Isso, que eu chamo de determinação e paixão, pelos estudos hein
Gabriel: esse minha mãe e meu avô me obrigaram a estudar
Mckaylla: ah... faz sentido, mas por que fascinante?
Gabriel: por que de todos os demônios, e anjos que tivemos que estudar, ela era a única, que tinha um livro só sobre ela, e também é a única que meu avô não permite que falem mal
Mckaylla: seu avô, caça demônios, porém te predileção por uma específica?
Gabriel: pois é, isso é bem contraditório
Mckaylla: nossa agora eu fiquei curiosa, quem é?
Gabriel: Morgana, o único demônio capaz de viver tanto no céu quanto no inferno. Você a conhece?
Mckaylla: a filha da Angeline, o segundo anjo da guerra e Lucifer? A híbrida que pode vivem em ambos os mundos?
Gabriel: sim, você a conhece?
Mckaylla: claro, até por que eu tenho que me olhar no espelho todo dia
Gabriel: O QUE??!
Mckaylla: engraçado, você teve a mesma reação, que o sobrinho de um padre, amigo meu teve, claro que, isso foi a 150 anos atrás, mas a reação foi essa daí mesma
Gabriel: tô, sem palavras, mas, parando pra pensar, faz bastante sentido
Mckaylla: como assim?
Gabriel: meu avô costumava me contar que ela... digo, você, gosta bastante dos humanos, e, quando vê uma boa pessoa em perigo, você a ajuda, ou até mesmo salva a vida dessa pessoa
Mckaylla: pois é, até que vocês humanos não surtem tanto agora, se bem que, você é meio maluco, mas você tinha que ver como era antigamente, as pessoas já me queimaram viva, claro que isso trouxe pragas, mas naquela época, eu era considerada bruxa, bom os aldeões achavam que eu era bruxa
Gabriel: E foi daí que surgiu esse história de que Morgana e um nome de bruxa, e amaldiçoado?
Mckaylla: é foi daí mesmo, agora é sério, não te assusta nem o um pouco o fato de eu ser uma demônia
Gabriel: nem um pouco, você é gentil e agradável
Mckaylla: sou um demônio mas não sou mal educada, até por que Lilith não deixaria
Gabriel: seus olhos mudaram
Mckaylla: oque?
Gabriel: eles estão verdes claros, mas na hora que a gente chegou eles eram de um verde escuro
Mckaylla: ah, isso acontece as vezes, eu jurava que você iria dizer " seus olhos estão totalmente negros" ou brancos
Gabriel: E o que significa?
Mckaylla: se estiverem totalmente negros, significa que meu lado demoníaco assumiu o controle
Gabriel: se estiverem brancos e o seu lado angelical?
Mckaylla: sim, mas, isso só acontece quando eu perco o controle, bem raramente isso mas acontece
Gabriel: uou, isso é muito interessante
Mckaylla: ok, você definitivamente não é normal. Olha... eu preciso tomar banho, só que... eu não tenho toalha
Gabriel: eu te empresto, ou melhor, você pode ficar com algumas - levanto e sinto uma dor horrível - puta merda, meu pé tá todo fudido - sento no sofá novamente
Mckaylla: eu falei, amanhã eu vou levar você no médico
Gabriel: não precisa
Mckaylla: E vai ficar aí sentindo dor?
e outra, você não acha, que, se você não aparecer no trabalho, você não vai ser demitido não?
Gabriel: faz sentido
Mckaylla: vamos fazer o seguinte: já que eu vou morar aqui, eu posso te levar no médico, e de lá eu te deixo no trabalho, e vou pro mercado, por que sinceramente, já passou da hora de você fazer isso
Gabriel: tá bom, eu já entendi isso, e que, eu não comia em casa
Mckaylla: 12:30 eu passo lá, com o seu almoço
Gabriel: não precisa se preocupar com isso, lá tem uma lanchonete
Mckaylla: que não deve ser uma das melhores, pra você preferir comer em outro lugar, estou certa?
Gabriel: está, a comida daquele lugar é horrível, ainda não sei como ninguém chamou alguém pra fechar aquilo
Mckaylla: talvez tenha gente que, goste de comer lá
Gabriel: povo estranho
Mckaylla: falou o cara que decidiu que vai morar com a princesa do inferno
Gabriel: ahn... me ajuda aqui, que eu te mostro onde fica seu quarto

Pego o Gabriel no colo mesmo após sua cara feia, e suas reclamações

Mckaylla: o que é que você tanto reclama?
Gabriel: sabe que, você não precisa me pegar no colo né?
Mckaylla: sei, mas se você for com seus pés, a gente vai demorar muito
Gabriel: aqui, seu quarto e esse da porta preta, o meu é esse da porta azul, e aquele da porta amarela e da minha irmã mais velha
Mckaylla: ela mora aqui?
Gabriel: não, mas as vezes, ela vem pra cá. Eu já trago suas toalhas
Mckaylla: ah, vem cá, tu não acha que, a sua mãe iria odiar o fato de eu estar aqui?
Gabriel: - entrego a toalha pra menor - provavelmente
Mckaylla: o que a sua namorada vai pensar, quando souber que, tem uma garota morando aqui?
Gabriel: eu não tenho mais uma namorada - falo de forma rude
Mckaylla: ah, desculpe tocar nesse assunto
Gabriel: não se desculpe, você não sabia, bom eu vou pra sala... sozinho ok? vai tomar seu banho
Mckaylla: tem certeza?
Gabriel: tenho
Mckaylla: vamos, eu te levo, afinal minhas coisas estão na sala  - pego ele no colo - se acostuma não hein
Gabriel: aí não sei... acho que você vai me levar assim agora
Mckaylla: ah se manca né querido... literalmente - coloco ele no sofá - preguiçoso você hein?
Gabriel: quando alguém vai conseguir me pegar no colo, como se eu fosse só um pouco mais pesado, que um saco de arroz? se não é você, eu iria ficar me arrastando pelos cômodos
Mckaylla: na verdade, se não fosse por mim, você ainda estaria bem, e não teria tomado uma surra - falo de forma rude
Gabriel: é, e eu não iria ter te conhecido, então, tirando o fato de ter ferrado meu pé, a surra acabou valendo a pena
Mckaylla: você é uma criatura fascinante, e bem maluca, vou tomar meu banho

Pego minhas coisas e deixo no quarto junto com as toalhas, guardo minhas coisas nos seu devidos lugares, pego uma toalha e vou pro banheiro que é anexado no quarto, tiro minhas roupas e coloco dentro do cesto, entro na banheira e relaxo naquela água quente

Xxx: olá Morgana, eu vi o que houve lá no beco, a propósito quanto tempo

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