Resumo: S/N é a luz do sol em forma humana, um anjo absoluto para estar por perto. ela está sempre disponível para ajudar e trata todos com gentileza. Draco Malfoy deveria odiá-la, mas ele se vê sentindo exatamente o oposto.
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Draco tinha onze anos quando viu S/N pela primeira vez. Ele estava tão estupidamente animado por Hogwarts que bateu seu carrinho no dela na plataforma. Ele imediatamente começou a se desculpar, mas S/N o superou, e quando ele olhou para cima e encontrou os olhos dela pela primeira vez, ele percebeu que não seria capaz de dizer nada naquele momento de qualquer maneira. Cinco anos se passaram desde aquele primeiro encontro, e Draco estava se preparando para seu sexto ano na escola. Ele nunca se esqueceu de você, mas não houve muitas oportunidades para se aproximar de você. Ouviu falar de você na escola, é claro. Como ele poderia não ter? Você era amado, por professores e alunos. S/N S/S, monitora, excelente aluna e voluntária ávida na escola. Mal sabia ele, você também o conhecia. Draco tinha construído bastante reputação para si mesmo. Ele era o príncipe da Sonserina, calculista, frio e totalmente intocável. Se você perguntasse a alguém, eles diriam que vocês dois estavam em extremos opostos do espectro. Claro, nada disso importava para o Professor Slughorn. Na primeira aula de poções do ano, um grupo misto de Lufa-Lufa e Sonserinos, ele conseguiu te sentar bem ao lado de Draco. Ele seria seu parceiro para projetos até o final do ano. "Então, você fala agora?" você cutuca com uma risada, referindo-se ao seu primeiro encontro enquanto se senta ao lado dele. "Sim", ele responde brevemente, antes de retornar às suas anotações. Para ser honesto, ele não confiava em sua própria voz o suficiente para dizer mais alguma coisa – você ainda tinha o mesmo efeito nele mais de meia década depois.
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Draco não acreditava na perfeição. Ele continuou tentando pegar você sendo falso, como se sua gentileza e positividade constante fossem uma fachada que ele poderia um dia perceber escorregando. Mas como você continuou a trabalhar duro com ele em projetos, brincando para aliviar o clima e mostrando a mesma quantidade de compaixão apesar de suas respostas frias, ele simplesmente não conseguia identificar uma única falha. E um dia, você o pegou desprevenido. “Godric, o cabelo do professor Slughorn parece com o homônimo dele hoje…” você murmura, enquanto copia furiosamente do quadro-negro. Você não queria que ninguém ouvisse, mas então você pegou o garoto ao seu lado soltando uma bufada. Seus olhos se arregalaram; Draco Malfoy acabou de rir? Você vira a cabeça e Draco desvia os olhos. "Você acabou de rir", você afirma, um sorriso se formando em seus lábios. “Você acabou de rir da minha piada.” “Não” o menino nega “eu fiquei chocado que a luz do sol em forma humana pudesse dizer algo assim”, então ele se vira para que você não consiga pegar o sorriso que ameaça aparecer. Suas bochechas ficam vermelhas e você zomba. “Nem foi maldade!” você protesta: "Acho que combina com ele." Daquele dia em diante, vocês dois desenvolveram uma dinâmica mais natural. Suas conversas não eram mais unilaterais, e você começou a gostar do senso de humor sarcástico de Draco. Você até conheceu Blaise e Pansy, que estavam muito ansiosos para compartilhar alguns dos momentos mais embaraçosos de Draco com você. Mal sabia você, esses dois tinham um motivo oculto.
