Dominadores - "Gênios no controle"

Capítulo 3- Heather

Acordei ofegante, no meio da noite; coloquei a mão na cabeça e ela ainda doía um pouco, deve ser devido aos impulsos que tive hoje mais cedo. O pesadelo era horrível, eu havia me tornado uma Dominadora e matei meus pais, não me lembro por qual motivo.

Logo tirei aquilo da mente, e me deitei novamente, mas não conseguia voltar a dormir. Então me levantei, destranquei a porta e fui em direção a cozinha tomar um copo d'água quando me deparo com Sofie saindo do seu quarto, então me escondi para que ela não me visse. Certamente ela não estava dormindo, não estava com seu pijama, mas estava completamente arrumada, estava incrivelmente linda. Ela saiu de casa, e eu fui para a a janela a fim de ver onde ela iria. Como não imaginei antes? Ela foi se encontrar com Edward. Sofie não o merece. Ele é tão meigo, bondoso... Sofie é mimada, manipuladora. Eu até pensei em ir lá e acabar com tudo; porém, não seria justo com ele. Então sai da janela, bebi minha água e passei em frente ao quarto dos meus pais para ver se haviam chegado do trabalho. A porta estava entreaberta, e lá estavam eles. Dormiam tão profundamente que que nem acordaram quando eu derrubei um vaso de flores, que fica no corredor, ao sair de perto da porta. Então recolhi os cacos de vidro, sequei a água e joguei no lixo as flores vermelhas que estavam lá há um bom tempo. Espero que ninguém sinta falta do vaso, nem das flores.

Eram 00:30, eu precisava dormir. Voltei para meu quarto e peguei no sono como quem não precisa se preocupar, como se todos os seus problemas fossem se resolver no novo dia que irá nascer.

(...)

O dia amanheceu, acordei mais cedo do que o dia anterior, tomei um banho e preparei meu café. Quando eu estava terminado, Sofie aparece na cozinha toda animada, cantarolando. E eu sabia o motivo de tanta alegria.

- Bom dia Her... - Ela pronuncia toda animada.

Eu não respondi. Não porque eu estava com um pouco de raiva dela, mas porque minha boca estava cheia de cereal. Então apenas assenti para ela.

Edward merece alguém melhor. Sofie não passa de uma criança brincando de ser adulta.

Terminei meu café e peguei minhas coisas. Ainda estava cedo demais, então fui andando para uma estação antes da minha, assim não precisaria esperar tanto pelo metrô. Depois de alguns minutos, o metrô chega. Entro e me sento em um dos vários lugares vazios. O metrô começa a andar e em poucos minutos o metrô está cheio. Alice se senta ao meu lado e conversamos até chegarmos à Universidade. Quando andávamos, avisto Edward vindo em direção oposta à nossa. Ele se aproxima.

- Oi marrenta! - Ele fala sorrindo, me dando um abraço apertado.

- Oi Ed! - Retribuo o abraço, mas não tão apertado.

Viro para o lado a fim de apresentar Alice. Ela olhava para ele tão fixamente, e ele também não estava diferente. Eu a chamo, mas ela parece não escutar. Eu poderia juntar duas pessoas que realmente se merecem. Alice seria a garota perfeita para Edward. Sofie que me desculpe.

- Alice! - exclamo, cutucando-a e fazendo a Finalmente me escutar.

- Que foi? - Ela indaga, tímida e sem graça.

- Esse é o Edward. Edward, essa é Alice. - Eu os apresento, quebrando a vergonha de Alice e os olhares entre eles.

Ele estende a mão.

- Oi, prazer. - Ele sorriu. Ela apertou.

- O prazer é todo meu... - Ela sorri tímida e responde com a voz baixa e meiga.

O sinal tocou, nos despedimos e fomos cada um para sua sala. Alice fazia psicologia e estava no 2• ano.

Minha primeira aula era de anatomia, com a professora Elizabeth. Coloquei minhas coisas na mesa e me sentei. A professora não demorou a chegar.