capítulo único.

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Aviso: Conteúdo adulto, fetiches sadomasoquistas básicos.

Essa obra não retrata um relacionamento abusivo, fiquem tranquilos. Erwin está num personagem que costuma usar pra satisfazer seus fetiches e os de Levi.

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Hoje nós faríamos com violência e eu amava isso.

Ele veio até mim, que estava deitado na cama, as pernas expostas visto que tudo o que me cobria em baixo era um mini short, que sempre uso para provoca-lo.

– Acho que sabe o que está me devendo. — Ele me disse passando as mãos pelas minhas coxas. — Você não tem me dado isso faz um tempo e sabe que não lido muito bem com isso...

Eu tinha deixado ele sem de propósito.
Havia um tempo que ele não se animava de verdade e aquilo estava me irritando.

É claro que nós fazíamos, mas era normal, e eu odeio isso.
Eu quero apanhar, chorar, gritar, implorar para que ele pare, não essa merda de amorzinho.

– Nós vamos fazer isso hoje, não? — Perguntou invadindo minha box com sua mão grossa.

– Vamos... Apesar de você não ter perguntado antes de se enfiar aí. — Dei um leve tapa em sua mão, o que o fez sorrir.

– Que bom. Tem algumas coisas que venho pensando em fazer com você... Seria tudo bem apanhar, não é? — A sua mão não parou, continuava ali, só que agora me masturbando levemente.

– Tch, eu sempre deixei. — Comecei a ficar desconcertado pelo toque.

– Tudo bem, nem vou perguntar sobre ser humilhado, você adora mesmo. — Debochou. — Hoje, eu vou te maltratar até que finalmente ponha o meu pau dentro de você, então não perca o seu tempo me implorando para parar, se for se humilhar, faça-o me dizendo para fode-lo ao ponto de te rasgar e fazer se arrepender de achar que antes estava doendo. — Um arrepio percorreu a minha espinha.

Tirou o cinto de couro, deixando ao seu lado, então a calça, e a blusa.
Me ajudou a tirar as minhas em seguida.

– Já sabe o que fazer.

Eu sabia... E como sabia.

Ele sempre tirava a calça daquela forma, colocava o pênis praticamente em meu rosto daquela forma. Ajoelhado na cama enquanto eu estava de quatro ou apoiando em meus braços.

E era óbvio mas no instante que me acostumei recebi estocadas que tocaram o fundo de minha garganta.

Eu poderia chorar, gritar, até mesmo morde-lo e ele não pararia; afinal, sabia o quanto eu amava a sensação de ser tratado como menos do que um escravo na cama.

Eu me concentrava para não engasgar e tentava esquecer a dor, duas tarefas quase impossíveis no momento.

– Tá bom, tá bom, chega. — Me empurrou de maneira brusca.

Tossi um pouco, me sentindo grato por poder respirar direito novamente.

– Vira, você vai apanhar um pouco. Tem merecido bastante essa semana. — Raiva passou por seu rosto. — Inclusive, no que estava pensando na hora de me desobedecer tanto? Eu permito um pouco, mas você sabe que abusar disso te traz grandes consequências.

– E-eu não sei do que está falando! Sempre te obedeço, independente de qualquer coisa! — Fui calado por uma segurada brusca e forte em meu rosto.

– Em quantas palavras eu te disse para não me excitar em público? Ou para deixar claro quem é a porra do seu dono??! Sou eu! Você é meu e sabe disso! — Agora a raiva havia subido a sua cabeça, eu estava fudido e sabia disso.

Com força. - Eruri Onde histórias criam vida. Descubra agora