Parte 1 de 2

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Bakugou estava acordado até tarde naquela noite, o que não era de seu costume. Infelizmente, o trabalho da faculdade era mais complicado do que tinha imaginado, e ele não queria dormir até terminar aquela porcaria daquela apresentação sobre a "origem das individualidades comissivas".

Quando estava finalmente pegando o jeito da coisa, alguém bateu à porta, tirando todo o seu foco, que já era pouco.

Quem seria o futuro defunto que veio lhe incomodar tão tarde da noite?!

Ele tentou ignorar e voltar à tela do notebook, onde palavras complicadas dançavam na frente de seus olhos. "Toda ação gera uma reação, daí porque as individualidades omissivas resultam nas habilidades reativas e..." Não, pera. Não era o contrário?

Por um momento, Bakugou ponderou se teria "pegado" a dislexia de Denki por osmose, de tanto ficar perto daquele loiro oxigenado, porque jurava que quanto mais lia o que tinha escrito, menos as palavras faziam sentido. 

As batidas na porta soaram de novo, mais desesperadas.

— Argh! O que é, cacete?! Quer morrer?!

Quando finalmente a abriu, Bakugou deu de cara com cabelos verdes que lhe lembravam uma cabeça de brócolis.

— Deku, seu merda! Eu espero que você tenha se despedido da sua mãe, porque eu vou te devolver pra ela dentro de um caixão! — rosnou, prestes a soltar uma bela explosão pra cima do pobre menino, quando percebeu que ele estava ofegando, com os olhos marejados e com o rosto completamente vermelho. —... Deku?

O esverdeado caiu, ou melhor, desabou nos braços de Bakugou.

Parecia estar totalmente sem forças nas próprias pernas.

— K-Kacchan... Socorro... — a voz dele saiu baixa e chorosa.

— Deku! — o loiro, um tanto aterrorizado, segurou o menor — O que tá acontecendo?!

Izuku estremecia nas mãos de Bakugou, suando frio. Um rubor cobria suas sardas e ele não conseguia controlar a respiração. Estava todo curvado, como se a barriga doesse, ou algo assim, e ele não conseguia ficar de pé de jeito nenhum.

— K-Kacchan... Você tem que me ajudar... — disse, ofegante.

— O que tá pegando?! Você tá machucado? — Bakugou notou que ele ainda estava com o uniforme de herói, devia estar patrulhando as ruas por causa do seu estágio, antes de chegar ali ao dormitório da faculdade.

— Não exatamente...

— Então, o que houve?!

— Eu fui atingido, por uma quirk...

— Algum vilão fez isso com você?! — Bakugou estava pronto para deixar toda aquela baboseira de trabalho universitário para trás, se algum vilão estivesse por perto. Ele estava louco para descer o cacete em alguém.

— Não... me escuta...

Deku tentou se afastar dos seus braços, mas quase caiu ao perder seu apoio. Assim, o loiro o ajudou a sentar em sua cama. O corpo do menor estava quente, quase febril. Não havia nenhuma ferida aparente, e ele não estava vertendo sangue de nenhum lugar, mas era muito estranho que estivesse passando tão mal quando não havia nada que indicasse o motivo.

— Eu estava patrulhando desde de manhã perto daquela fábrica abandonada fora da cidade. Você sabe, aquela que os vilões às vezes usam como base e...

— Deku, eu não sou idiota, é claro que eu sei! Vai direto ao assunto.

— Bem, houve um ataque perto da fábrica e um incêndio se alastrou, então... eu fui ajudar os Heróis a retirar os civis de perto... — Deku arfava entre uma frase e outra — Tinha uma mulher muito assustada... Ela me confundiu com um dos vilões... e acabou ativando sua quirk em mim.

Sex Bomb - (Bakudeku)Onde histórias criam vida. Descubra agora