Parte 2 de 2

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Midoriya mal teve tempo de entender o que estava acontecendo, antes de ser jogado contra o colchão, com o peso do loiro em cima dele. A língua de Katsuki envolveu a sua e o beijo foi feroz, lascivo, quente... para mostrar que Bakugou não estava de brincadeira.

Fazia anos que queria fazer aquilo. Mas alguma coisa sempre atrapalhava.

Na adolescência, foi o fato de ser um idiota orgulhoso que não sabia decifrar seus próprios sentimentos e reconhecer que o ódio que sentia em relação à Midoriya era, na verdade, amor.

Depois, quando já tinha superado essa merda, veio o Todoroki.

Desde a primeira vez em que viu Deku conversando alegremente com aquele mauricinho de bosta no corredor da faculdade, sentiu o sangue ferver.

Quando soube que eles estavam saindo, quase explodiu a Academia.

Mas ali naquela noite descobrira uma coisa...

Eles ainda não tinham transado. Midoriya disse que não sabia se Todoroki "o via daquele jeito". O que significava que aquele bostinha meio a meio não havia tido culhões para fazer nada ainda.

Ótimo.

Todoroki podia até ter o coração de Deku, por ora. Mas Bakugou teria seu corpo. E fazia questão de deixar sua marca ali.

Uma das mãos do loiro começou a percorrê-lo com a urgência de livrá-lo daquele uniforme de herói. Por mais que Bakugou apreciasse como o tecido marcava os músculos perfeitos de Midoriya, preferia ver de perto a pele branca dele eriçando-se por onde seus dedos o tocassem.

Deku sentiu um tremor no baixo ventre quando os lábios do loiro desceram. Ele arfou manhosamente no que Katsuki mordeu o lóbulo de sua orelha.

O loiro deu uma risadinha: — Contenha-se, vadia...

Se era possível ficar mais vermelho do que já estava, Deku ficou, e engoliu um protesto ao sentir a pele do pescoço ser maltratada por chupões. Aquilo deixaria marcas... mas era tão bom.

Bakugou traçou com a língua um caminho até o peitoral de Midoriya, sentindo a pele do garoto arder onde seus lábios lhe tocavam. Ele chupou com gosto um dos mamilos entumecidos, enquanto Deku tentava reprimir gritinhos de prazer.

As mãos do loiro finalmente encontraram a ereção protuberante de Midoriya.

— Ah! — ele deixou escapar, ao sentir o membro ser envelopado por uma mão enorme e quente.

O garoto estava tão duro e necessitado ali embaixo que Bakugou quase sentiu pena.

Quase.

Ele iniciou ali uma massagem lenta e nem de longe suficiente para fazer Deku gozar, mas suficiente para fazer ele enlouquecer, enquanto castigava mais uma vez sua pele perfeita com a boca.

— A-ah...! Kac-ch...!

— Não se atreva a reclamar. A culpa é sua por demorar tanto para se resolver com essa quirk. Agora aguente.

Katsuki estava se divertindo ao torturar aquele moleque pervertido. Estava claro que Midoriya tentava de tudo para não demonstrar o quanto estava realmente gostando, apesar dos protestos.

O garoto cheio de pudor que ele era ficaria horrorizado se pudesse ver aquela carinha vermelha ofegante, com os lábios feridos de tanto se morder. Bakugou quase desejou ter um espelho no teto do seu quarto - por mais "coisa de motel barato" que isso parecesse– só para ver nos olhos de Midoriya o desespero de encarar sua própria imagem refletida daquele jeito.

Sex Bomb - (Bakudeku)Onde histórias criam vida. Descubra agora