Um príncipe muito possessivo e com ambições pervertidas, Drammus se tornou uma desonra para o nome de sua família. A família imperial de Skamalles.
Pelos seus atos de infantilidade e sagacidade, foi expulso do palácio, e partira para uma cidade sede...
Na tentativa de chamar Drammus, vera ele estancado no chão e grita seu nome como se ele fosse a última pessoa que ela quisesse morta, (pois pelo jeito dele com ela, pela primeira vez confiava em alguém e não queria perder esse alguém tão cedo). No desespero, passa por sua mente se foi ela quem teria feito aquilo com Drammus, não lembrava do dia anterior, nada que tinha acontecido na verdade, então tenta ajudá-lo, mas ao tentar se levantar, por causa do veneno que enfraquecera seu corpo, ela cai perto de Drammus, com seus braços imóveis, tentou se rastejar até ele e fazer algo, mesmo sabendo que não conseguiria fazer muita coisa para ajudá-lo naquele momento. Com sua cabeça, gira o corpo de Drammus, e novamente se rasteja para perto, ouve seus batimentos e depara que ele ainda respirava e seu coração ainda batia, porém, estava perdendo as forças a cada batida que soava em seus ouvidos, sem saber o que ele tinha, pela primeira vez na vida de Layna, ela tenta beijar alguém. Na intenção de passar ar para os pulmões de Drammus, no entanto, antes mesmo de seus lábios se tocarem, ela encosta seus lábios em algo frio e maciço, quando abri seus olhos, vê uma lâmina entre seus rostos, aquele que o guarda havia dito que chamaria para ir atrás de Drammus, já estara naquele lugar para levá-lo de volta ao palácio, era um dos comandantes gerais de Vall, Eodum.
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-Tire seus lábios imundos de perto do príncipe, sua órfã medíocre. -Disse com petulância e agressividade.
Ela se assustou se perguntando, como ele havia entrado no local sem que ela percebesse, afastou-se de Drammus e Eodum gritou, á perguntando o que ela teria feito com o príncipe, e neste mesmo momento não conseguia ouvir a voz do Comandante, pois em sua mente um pensamento soava mais alto e intenso, "PRÍNCIPE?? O QUE?? COMO?? ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO??...Como ele veio parar nesta cidade, nessas condições, e até agora..eu não sei o que houve com ele, e esse cara!! Esse cara..quem é ele?? Se eu não me deparasse com essa situação, já teria o matado" então ela o começa a ouvir com clareza, e seus pensamentos vão se acalmando e tendo pouca atenção, ela o ouve dizer:
-Esqueci!! Isso é perda de tempo, acho que consigo salvá-lo no templo dos Gastz. -Diz com uma voz calma e revigorada.
Eodum sai do local e pergunta o nome da garota que tentara beijar o príncipe.
-Me diga..qual o seu nome!? -Com uma voz de impor autoridade.
Então Layna que já havia se acostumado com seu nome falso, diz:
-Mihh..Missa!! -Nervosa mas com uma alma furiosa.
Então Eodum a fala:
-Se eu te ver perto de Drammus novamente, Eu te mato!! -Com um rosto obscuro e uma voz perfurante aos ouvidos.
Layna ficou sem entender, ficou calada e furiosa com o que aquele homem havia dito. Pensando, "Drammus..um príncipe?? Espera um pouco..eu estava prestes a beija-lo, que droga, eu iria fazer algo que nem mesmo parei pra pensar se isso ajudaria, mas, por que mesmo assim eu tentei? Será que eu queria??" Então ela se revolta e tenta levantar, o veneno já teria se dissipado, e logo poderia voltar a trabalhar, porém, não poderia trabalhar sem mesmo ter alguém para ajudá-la, pensando em quem ela poderia contratar desta vez. Mas muitos na cidade eram inexperientes ou prodígios da guarda real, ao ir para o balcão, o bar está todo revirado e bem bagunçado, então vem na cabeça que Drammus teria deixado o bar daquele jeito, pois deixou o balcão sozinho, fica com muita raiva e deseja ir atrás dele. "Eu vou pegar aquele imbecil e fazê-lo trabalhar de graça até pagar os prejuízos" pensa como desculpa para o ter de volta para si, pois o achava um bom disfarce e distração para não ser descoberta pelos guardas de Narcore.
Pegou sua espada, vestiu uma roupa de Drammus que deixara no quarto, e saiu pela porta dos fundos, do bar. Ansiava pensando em escravizar Drammus, e se tiver a oportunidade, matar..Eodum, o miserável que a ameaçou.
