Good Luck Kisses | Dramione

(7)

Hermione encostou-se ao lado de Draco, suas vestes de Quadribol espalhadas ao redor dela como uma capa. — Já se passaram cinco minutos —, disse ela, sorrindo para o cachecol vermelho e dourado em volta do pescoço. — Você ainda não explodiu em chamas. Eu estava certa.

Rindo, Draco passou o braço em volta dos ombros dela. — Tudo bem. Posso usar as cores da Grifinória e não morrer na hora. Ainda digo que você fica muito melhor de verde do que eu de vermelho.

Ela descansou a cabeça no peito dele. Seu suéter era de algodão grosso e pesado, mas mesmo através dele ela podia sentir o calor de seu corpo. Seu batimento cardíaco era forte e um pouco rápido. Assim como o dela, ela admitiu.

Mais do que um pouco. Depois do treino, eles voaram até uma das colinas com vista para a escola, Draco segurando-a na vassoura com uma mão em volta da cintura dela. Ela fechou os olhos e se lembrou de como foi voar com ele: as coxas dele pressionadas contra as dela, o queixo dele no ombro dela. Ela ainda podia sentir o calor do beijo reconfortante que ele tocou na cavidade sob sua orelha quando um vento perdido os empurrou para fora do caminho e ela gritou, agarrando seu braço.

Ela encolheu os joelhos, cruzando os braços sobre eles para empurrar sub-repticiamente a mão contra o coração e sentir a batida rápida de seu pulso.

Draco se mexeu e a puxou para mais perto. — Frio, Granger? — ele perguntou. — Podemos voltar.

— Não —, disse ela. — Ainda não. Lav vai me perguntar mais uma dúzia de vezes o que vou vestir para o Baile de Inverno e estou cansada de dizer a ela que nem sei se vou.

Os dedos de Draco se contraíram no braço dela, um aperto rápido como se ele tivesse levado um susto. Depois de um momento, ele exalou bruscamente, sua respiração agitando o cabelo dela. — Oh. Não gosta de dançar, então? Ou talvez você não goste de música.

— Eu amo dançar. E as Irmãs Weird não são minhas favoritas, mas eu conheço muitas pessoas como elas e a diretora se esforçou muito para conseguir que elas tocassem para nós. — Ela alisou a saia sobre os joelhos. — Eu não quero ir sozinha, só isso.

Draco ficou quieto por alguns segundos, então esfregou o braço dela. Quando ele falou, sua voz era suave e hesitante. — Eu pensei, er. Eu pensei que nós estávamos indo. Juntos.

— Você não perguntou. E eu não ia assumir...

— Ah, — ele disse novamente. Ele riu baixinho, o som um estrondo profundo sob sua orelha. — Então eu devo desculpas à minha mãe. Ela me disse três vezes que eu realmente tinha que perguntar, se eu ia ser um cavalheiro sobre isso. Continuei dizendo a ela que não era necessário, porque era óbvio que você estava indo comigo, sendo minha namorada e tudo.

— Tecnicamente, estamos namorando há mais de um mês, mas você nunca me pediu em namoro.

— Merda, — ele murmurou depois de uma batida. — Eu não fiz, não é?

Hermione riu baixinho, virando-se no círculo de seu braço para sorrir para ele. — Está tudo bem. Vou deixar passar. Sou sua namorada.

Draco colocou a mão no queixo dela e ela ficou imóvel. — Vamos tornar isso oficial —, disse ele.

Ele a beijou, a boca quente contra a dela. Seus dedos deslizaram para trás para embalar seu pescoço, sua língua deslizou por seu lábio inferior, e ela fez um som que fez seu coração disparar três vezes.

Ela abriu os lábios para ele, os joelhos caindo sobre as pernas estendidas. Agarrada ao suéter dele, ela devolveu o beijo com um fervor que não esperava de si mesma. Seus sentidos se estreitaram ao bater de seu coração em seus ouvidos e o calor de sua mão em sua coxa.

Era tão, tão tentador ir mais longe. Ela queria empurrá-lo de volta para a grama e se esticar ao lado dele, deslizar a mão sob o suéter e tocar sua pele. Ela empurrou os dedos em seu cabelo para se conter, segurando-o no lugar até que ela teve que se desvencilhar, ofegante em seu cachecol ainda enrolado em seu pescoço.

Os dois levaram um minuto para se recuperar, respirando com dificuldade e agarrados um ao outro. Ela trancou os braços em volta da cintura dele; ele segurou seus ombros, inclinando-se para trás em sua mão livre.

Draco respirou fundo e soltou o ar com uma tosse silenciosa. — Isso foi... certo. Isso foi... — Sua voz era áspera, ainda mais profunda do que o normal.

— Isso definitivamente tornou tudo oficial —, disse ela, sacudindo as pontas do cachecol que ele usava. Ela puxou as vestes dele para cobrir as pernas enquanto se aconchegava mais perto dele. — Não há dúvida sobre isso.

Ele cantarolava profundamente em sua garganta. — Falando em perguntas. Qual é a cor do seu vestido? Preciso saber. Para um buquê.

Ela não pôde evitar. Ela riu, recuperando o fôlego para olhar para os olhos cinzentos dele, brilhando tanto quanto a lua no alto. — Você ainda não me perguntou, Draco.

Seus olhos se arregalaram por um momento, então ele sorriu e beijou sua testa. — Comece a escrever essas coisas para mim. Claramente eu preciso de uma lista para acompanhar a maneira correta de tratar minha namorada. Hermione Granger, você irá ao Baile de Inverno comigo?

Ela se acomodou contra ele, ouvindo seu batimento cardíaco, e fechou os olhos. — Sim. E eu vestirei azul.

Arte de Dralamy.