Minha doce e querida Lia,
Ninguém pode entender o quanto sinto sua falta
Você era como o jardim de nosso velho casarão
Trazia vida e alegria para as frias cores da construção
Seu canto era um tanto mágico: afastava minhas dores como um sopro.
E sua beleza então? Nem se pode falar!
Ultrapassava até mesmo a famosa afroditeana.
Nunca presenciei tamanha inteligência vinda de um ser humano.
Achava até mesmo que tu tinhas vindo dos céus!
(ao invés do ventre de sua desconhecida mãe)
Mas e agora? O que farei sem sua presença?
O calor se foi e a tristeza reapareceu.
Levaram de mim a única luz que eu recebi
Assim volto para o meu amargo e entediante desprazer
Quem levou seu belíssimo corpo o qual eu tanto violei?
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Devoratus - A Loucura em Versos
HorrorTal como um monstro insaciável, aquilo devorou cada alma como se elas fossem sua última refeição. Conforme os condenados desciam pela sua garganta, enquanto o forte odor de sangue queimado causava náuseas e tonturas, os gritos de pavor ecoavam pelas...