O príncipe Jeon Jeongguk não esperava que uma simples parada em uma chácara qualquer para fugir da nevasca que o atingiu enquanto voltava para o Palácio de Buckingham, fosse conhecer o encantador Kim Taehyung, filho dos donos do lugar. E muito menos...
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B e h i n d R o y a l t y
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Agora já com quase três meses de gestação, Taehyung começa a perceber as mudanças físicas em seu corpo, principalmente sua barriga que está com uma elevação bem aparente. O inverno acabará em algumas semanas, o que tem roubado as noites de sono de Jeong, ela tem pensado em várias maneiras de contar ao marido sobre a irresponsabilidade do filho.
Quando Hyo-seo veio nos dois meses seguintes, desde quando Jeong já sabia sobre a gravidez, ela não conversou sobre isso, estava com medo do que o homem poderia fazer com ela, Taehyung e o bebê. Não que Hyo-seo tenha sido agressivo alguma vez, mas ela já o viu com raiva e isso a assustou consideravelmente, apavorada é pouco para descrever o estado da mulher, sem falar que ainda não havia retirado totalmente da cabeça a ideia do aborto, só não comentou novamente com o filho. Mas agora não tem mais como esconder, a barriga do Kim mais novo já pode ser percebida através dos sweaters e Hyo-seo chegará a qualquer minuto.
- Mãe, não precisa ter medo, ele não vai fazer nada com a gente. - Taehyung abraça a mulher que respira fundo e deita a cabeça no ombro do filho.
Ambos estão na sala, a lareira os mantém aquecidos, o que resulta nos dois com blusas de tecido mais leve e a barriguinha do menor bem marcada pelo tecido, o que faz ele sorrir bobo e imaginar como será o rostinho do filho e o quanto vai amar tê-lo em seus braços daqui alguns meses.
- Quem não vai fazer nada com vocês? - A voz de Kim Hyo-seo preenche a sala fazendo mãe e filho estremecerem, eles ainda não estavam preparados para ver o mais velho.
Jeong solta o filho e se vira para o marido ficando na frente do menor para esconder Taehyung, que instintivamente leva a mão para a barriga. Hyo-seo tem um sorriso no rosto, destacando ainda mais os traços cansados causados pelo trabalho duro na fábrica da capital.
O homem deixa um beijo na testa da esposa e tenta passar por ela para abraçar o filho, mas Jeong impede, dando um sorriso amarelo para o mesmo que a encara confuso. Taehyung apenas fica de cabeça baixa brincando com seus dedos.
- Jeong, querida me deixe abraçar meu filho. - Pede carinhoso, o semblante confuso faz companhia para o sorriso.
- N-nós precisamos conversar, Hyo-seo. - Gagueja, suas mãos tremem e ela sente que pode cair, pois suas pernas estão piores que as mãos.
- Tudo bem, vamos conversar, mas antes me dê um abraço, Boo. - Taehyung levanta a cabeça quando o pai fala seu apelido. O menor sorri e toca a cintura da mãe, mostrando que está tudo bem, e mesmo relutante Jeong deixa pai e filho se abraçarem. - Senti sua falta, Tae.
- Eu também, papai. - Fala com a voz abafada já que seu rosto está escondido no ombro do pai.
Hyo-seo se afasta aos poucos, sentindo-se feliz por ter voltado pra casa, mesmo que seja por apenas dois dias. Seus olhos admiram Taehyung, o garoto além de ser inteligente havia se tornado um adolescente lindo. Mas o mais velho franze o cenho ao perceber a barriga do seu garotinho, era impossível Taehyung ter engordado em duas semanas, então ele sabe o que aquilo significa.
