Capítulo Sete

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Sexta-feira, 14:00 horas:
Como eu e o Breno nos conhecemos muito marcamos só pra montar o trabalho.
Breno:Pequena.~falou assim que abri a porta, sorrindo, retribui o sorriso.
Eu:Morzim.~não estamos juntos só nos chamamos assim de vez em quando.~Entra.~dei espaço.
Breno:Tudo bem?
Eu:Aham.Senta aí,~falei apontando pro sofá.~já volto.
Fui pra cozinha.Adivinha!!Eu estava comendo.Eê!!(kk)
Eu:NUUT!~gritei por ele e ele apareceu.É, eu não sei onde meu cachorro se esconde.~Qué subir, amorzinho?~falei com a minha voizinha fofa, o Breno riu.(Eu esqueci que ele tava aqui.)Nuut sacudiu o rabinho e eu considerei como "sim, mamãe" e subimos.
Breno:Você digita?
Eu:Tem que ser, abre aspas: redigida a próprio punho, fecha aspas, Lucas.~falei e rimos.
Breno:Aoow preguiça.~sorriu.
Eu:Vamo fazer logo.Posso começar?~ele assentiu e eu começei.~Fato 1:Nome, sobrenome e idade.
Breno:Fato 2:Cor favorita.
Eu:Fato 3:Comida favorita.
Breno:Fato 4:Qualidade.
Eu:Fato 5:Defeito.
Breno:Fato 6:Maior medo.
Eu:Fato 7:não sei o que mais colocar.~começei a rir e ele continuou escrevendo, eu, pouco (muito) curiosa, fui ver o quê e peguei o caderno dele.
"Gabriella Morais Freitas,18.
Roxo
Nutella
Escuta sem reclamar
Medrosa
Tem muitos mais o maior e perder as pessoas importantes
É muito linda
Não sabe perceber quando alguém tá afim dela
Beija bem, muito bem
Se apega fácil mais faz o tipo:"Tô nem aí"(mas é só se você não se importar com ela)."
Terminei de ler e sorri pra ele que retribuiu o sorriso.
Eu:Tem só 10.
Breno:Mais eu nem terminei.~pegou o caderno e começou a escrever mais.Eu voltei pra escrivaninha e voltei a escrever.
"Breno Cesar Lolli, 19
Vermelho
Strogonoff de carne
Inteligente
Fala muito
Perder a família
É muito chato
Beija bem
Não liga pro que os outros falam
Me ama(sou um pouquinho covencida.)"
Breno:Pronto.
Eu:Deixa eu ler.~fiz biquinho e sentei na cama do lado dele.
Breno:Não.Já leu.
Eu:Ah por favor.~continuei com o biquinho.
Breno:Não.E não adianta fazer biquinho.
Eu:Nuut, olha só o tio não quer deixar eu ler.~peguei ele e fiz carinho nele.
Breno:Olha só, Nuut a mamãe tá fazendo biquinho achando que vai adiantar.
Eu:Antes adiantava.~dei de ombros.
Breno:Hoje em dia outra coisa funciona.
Eu:O que?
Breno:Um beijo.~gelei, sério."Mais por quê?Senhor me helpa.E agora.Aaai, papai." acho que pensei muito porque o Bre tava balançando a mão na minha frente~Tudo bem?~perguntou."Aaah, claro.Meu melhor amigo me pediu um beijo.Super ultra mega master blaster normal, né?", pensei.
Eu:Tudo.~falei voltando do transe.
Breno:Então...~fiquei olhando pro nada, depois de uns segundos voltei a olhar pra ele em um modo que continuasse~o beijo.
Eu:Haha, não.~levantei coloquei o Nuut na cama e parei de frente pra ele com uma mão na cintura e a outra solta ao lado do meu corpo~ Você pode parar com isso de ficar querendo beijo.Somos amigos, AMIGOS.Amigos não se pegam ou se pegam?
Breno:Não.Maaas somos diferentes. ~se levantou ficando cara a cara comigo, gelei.~ Somos melhores amigos.~essas palavras ele falou no meu ouvido, e eu arrepiei.
Eu:Pare!~dei dois passos pra trás ~Não tem nada de diferente.Amigos não se pegam,~virei ficando de costas pra ele e dando mais alguns passos.~e ponto.
Breno:Ponto?~perguntou, de alguma forma me prenssando na parede.
Eu:Ponto.~tentei ser firme.
Breno:Então olha nos meus olhos e fala que não me quer.~ele segurava meu rosto com as mãos.
Nesse momento muita coisa passou por minha cabeça.Não dava pra falar "Breno, eu não te quero".Não depois do beijo.Sei lá, depois do beijo, TUDO diferente.
Quando ele tava por perto era estranho: minhas mãos soavam e eu sorria feito boba.Meu devaneio me faz fazer o oposto.
Só que dessa vez o beijo partiu de mim.Coisa que me assustou um bocado.
Eu:Me rendo.Viado~ele riu.
Breno:Também preciso de ti.~me abraçou.Eu me senti protegida, sabe?!Fiquei feliz.~Depois do beijo ficou tudo diferente,~continuou~eu sinto como se precisasse de você, da sua boca~tá, eu já tava vermelho de vergonha~Acho que to apaixonado.~sorriu igual besta.
(...)
Depois do momento "Aaoowwnt" conversamos e chegamos a conclusão que: "Devemos ir devagar pra não se arrepender depois".
Terminamos o trabalho e descemos pra assistir filmes.
Se bem que nem atenção no filme eu prestei direito.
(...)
Era sexta feira, meu pai e a Giullia estavam em viagem, tia Jô não vinha hoje, ou seja, em casa, sem comida, sem 'festenha' e morrendo de fome.
Eu:Vai querer alguma coisa que não seja pizza ou macarrão?
Breno:O que cê vai fazer?
Eu:Omelete.
Breno:Pode ser.Vamo lá.~olhei com cara de "Vamo aonde?!"~Vo te ajudar a fazer.~continuou.
Eu:Ajudar a atrapalhar, né?Você não sabe nem quebrar ovo, Breno Cesar.
Breno:Vo te mostrar.~saiu indo pra cozinha.
Eu:Me espera.~saí atrás dele, descalça mesma.
Breno:Onde tá as coisas?
Eu:Panela no armário, tempero aí na bancadinha e os ovos aqui.~entreguei os ovos e sentei no balcão que separava a cozinha da copa.
Breno:Vai ficar só olhando?
Eu:Não eu vou aprender com o mestre.~zoei.
Ele tava se saindo até bem mais eu ria muito e ele falava que ia ficar bom, que na hora que eu fosse comer ia morder a língua e eu ria mais ainda.
Comemos (eu não mordi na minha língua, só pra esclarecer), lavamos a louça e chegamos a conclusão que :"O Breno sabe fazer omelete mais não sabe lavar louça sem se molhar."
Ele foi embora e eu fiquei assistindo TV no meu quarto até dormir.
(...)

Melhor Amigo [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora