Série Nossas Canções

A mulher que eu amo

Série nossas canções ❤️ SherYam
Fonte: Série Emanet
País de origem: Turquia
Música tema: A mulher que eu amo
Escrita por: Céu Costa
Pesquisa musical: Ângela Veloso

                      Prólogo

Yaman já não tinha mais onde procurar, o tempo estava se esgotando já havia acionado todos os seus contatos em meio as connecções, e ninguém sabia nada sobre o desaparecimento de Seher. O desespero já tomava conta e somente as palavras da comissária Duygu, eram seu alento, ela garantiu que os sequestradores não fariam nada a ela nesse primeiro estágio, e se isso tudo tinha partido mesmo de Zuhal e Çiçek ela ainda estaria viva, e claro que tinha partido, elas sumiram na mesma noite que Seher, como não seria assim, seus seguranças viram as duas saírem de madrugada mais não suspeitaram de nada já que Zuhal falou que estava sendo levada ao hospital pela enfermeira, porque não de sentia bem e não quis incomodar os demais, somente as duas estavam no carro por tanto não levantou nenhuma suspeita, com certeza Seher deveria estar bem escondida no banco de traz ou talvez no porta malas provavelmente desacordada. Seus homens nunca iriam suspeitar da mulher sofrida e arrependida que foi acolhida pelo patrão e trazida de volta para mansão, mais entendeu essa fuga como uma tentativa de evitar que ele pusesse as mãos nas informações que pediu a ela sobre Ikbal e a prova de que ela tinha alguma coisa haver com o desaparecimento da mélica Florence. Levar Seher foi uma tentativa de desvia-lo desse caminho, é a louca não iria perder a oportunidade de usar isso para conseguir algo mais dele, mais sua intuição lê dizia que a jovem comissária estava acreditando demais em suas teorias e conhecimentos em caso como esses, ela não sabia que Zuhal estava ávida por vingança, e isso era um motivador para que ela tentasse contra vida de sua esposa.
Por varias vezes tentou entender como essa mulher, desenvolveu um sentimento tão repentino por ele tinha um bom relacionamento com ela antes mais nunca a motivou a nada. Sempre a viu como a irmã casula da cunhada, na verdade uma espécie de irmã mais nova para ele também , jamais teria condições de nutri qualquer outro sentimento por ela que não fosse fraterno, com certeza essa motivação veio por parte de Ikbal. e a criatura insana assumiu isso como verdade.
Até pensava que Nedim tivesse algum interesse pela mulher, viu a forma que ele olhava para ela quando foi a seu escritório fazer a encenação que não queria nada que pertencesse a irmã assassina, ainda lê deu aquele malfadado gravador para tentar convence-lo de sua sinceridade. Mais estava muito longe disso, a mulher que invadiu seu céu, e o transportou para o inferno não poderia ter mudado da noite para o dia, ele sabia bem disso, nunca esqueceu o momento em que Zuhal chegou ao hotel onde estava jantando com Seher com aquele maldito dossiê, ele ficou devastado nunca tinha sentido uma dor tão intensa e mortal quanto aquela, e espera nunca mais sentir, pois jamais acreditará em nada que se diga sobre sua esposa, duvidaria até de seus próprios olhos pois se existe alguém mais puro e inocente nessa vida, esse alguém e Seher. Sonhava com o dia que ouviria ela pronunciar as palavras que ele tanto esperava, Nunca tinha ouvido a esposa falar seu nome espontaneamente, é a maneira como ela expressou na carta que lhe daria de presente de aniversário foi maravilhosa, dizia que não conseguia faze-lo, pois sentiria que o mundo fugiria de seus pés. Como seria maravilhoso ouvir ela dizer tais palavras, e principalmente a mais desejada de todas elas, que ainda não tinha ouvido ela pronunciar, sabia que ela o amava disso não tinha dúvidas, mais queria ouvir isso em palavras. Para bem da verdade, nem saberia se aguentaria tal revelação, estava tão sensível a Seher ultimamente, que qualquer frase saída de sua boca para ele era divina, mesmo quando ela estava zangada seu coração se enternecia em ouvi-la. Se ela fizesse ideia que ele não prestava atenção em nada apenas ouvia o som de sua voz viajando em sua imaginação, ela com certeza ficaria mais zangada ainda; Mais como explica-la que ele era tão tomado, tão dominado por esse sentimento que mesmo que ele tentasse se libertar jamais conseguiria que ele era preso totalmente escravizado a esse amor, e na atual circunstância ela não acreditaria. E fala entre um pensamento e outro:
- Isso e mais forte do que nós ! E eu tenho certeza que você está viva, porque se seu coração parar o meu para também.
Ele seguia sua próprias pistas, sabia que seu coração o lavaria até a ela, ao menos assim desejava.
Contava com a ajuda dos comissários Ali e Duygu, que vinham sendo muitos cooperativos nas investigações, mais esbarrava na intransigência de Firat que teimava em responsabiliza-lo por tudo que acontecia com Seher. Segundo o rapaz tudo que vinha ocorrendo de mal na vida dela, era causado por ele, na verdade até concordava em parte, pois os efeitos de sua mentira estavam sendo muito mais devastadores do que ele imaginava. Já tinha deixado claro a Firat diversas vezes, o quanto amava sua irmã, mais ele se mostrava cada vez mais irredutível e totalmente descrente de seu amor.
Mais seu limite com o garoto já estava no fim, ele teria sua parcela assim que esse assunto tivesse resolvido, iria dificultar um pouco as coisas para ele com Neslihan. Sabia bem que ele andava bem interessado na menina, mais essa vivia sobre sua proteção, e seus planos para moça ia além de pagar um simples curso de desenho.
A muito planejava manda-la para uma faculdade em Londres, Firat que não andasse na linha, e parasse de se meter em sua vida com a irmã, ele trataria de lidar outra coisa com que se preocupar.
Sabia que Seher não aprovaria sua pequena revanche sobre o cunhado, mais um susto para faze-ló cair na real não seria demais.
As informações de Nedim foram precisas nesse momento, o amigo andava cabisbaixo, pois tinha se deixado enganar por Zuhal mais uma vez, via-se que Nedim ficou decepcionado com o comportamento da mulher, e isso só fortalecia sua certeza que ele realmente nutria um sentimento especial por ela.
- Santo Deus! Nedim, um homem tão bom tão leal, se apaixonar por uma víbora daquelas, sem dúvidas o pobre homem merecia uma sorte melhor.
Mais a descoberta que até mesmo o atropelamento de Yusuf foi forjado por ela, já serviu para mostrar a ele o tipo de mulher que ela e, a infeliz não só pôs a vida de seu sobrinho em risco, como sua própria vida para conseguir se infiltrar na mansão, ela sabia bem a quem comover:
- Ah! Seher, o que eu faço com você!?
O coração da mulher era constituído com um apagador, a facilidade que ela tinha de esquecer e apagar da mente as coisas ruins que as pessoas lê fazia, era fora do normal esperava apenas que esse apagador funcionasse para ele também, faria uma promessa a Deus diante dessa oportunidade de ter um novo começo junto dela, sua vida seria voltada somente para o amor deles,; E nada mais, em pensamentos ele selou a promessa:
- Viverei somente por ela !Só para fazê-la feliz, e sempre com a verdade entre nós!
Interessante que a lembrança de já ter passado naqueles lugares lê vinham com força em sua mente, forçando bem a memória se lembrou de ter passado por ali quando procurava por ela e Yusuf, o posto de gasolina não lê era estranho, resolveu estacionar o carro e comprar alguma coisa para beber, percebeu que sua garganta estava seca quando tentou falar com o frentista, mostrou as fotos ao rapaz que disse nada ter visto, que nenhuma delas haviam passado por ali, mais as pistas de Nedim levavam aquela direção, ele não se desviaria dela. Zuhal não era dona de uma inteligência que se respeitasse, por tanto ela seguiria os planos que traçou, esse era o caminho mais rápido para chegar a fronteira ela com certeza planejava deixar o país logo assim concluísse seus planos macabros, um arrepiando percorre seu corpo e ele resolve estrar no restaurante buscar um líquido para matar sua sede.
A luz suave do loca foi um calmante para sua alma, nas mesas via-se viajantes que aproveitavam a parada para relaxar um Pouco, e era o que ele faria também, relaxaria um pouco de toda aquela tensão, aquilo tudo estava mexendo com seus nervos; Teria que se controlar o máximo para não matar Zuhal, tão logo a encontrasse.
Sentou-se na mesa e pediu uma garrafa de água, e só então percebeu que estava faminto, seu último alimento foi o almoço que Seher le enviou no restarante, tinha certeza que alguma coisa se passava com ela aquela noite, via que ela estava com a sensibilidade a flor da pele, e queria dizer-lhe algo, mais percebeu em seu silêncio nervoso que ela lutava muito contra todas as contradições da situação, resolveu não avançar nesse momento, e deixar que todas as iniciativas partisse dela. Sua necessidade de ouvir as palavras saírem da boca da mulher espontaneamente ia além; Alimentava o sonho de ver o que realmente aconteceria quando ela dissesse "Yaman, eu te amo". Segundo a definição dela, o chão fugiria de seus pés, imagine o que seria para ele, o mundo estaria em suas mãos, e certamente ele visitaria o céu, passearia entre as estrelas pegaria a estrela do norte e daria a ela de presente.
Em uma prece silenciosa pediu a estrela que o conduzisse até sua preciosa esposa e lê mostrasse o caminho a seguir para chegar até ela.
A melodia que tocava nos fundos da lojinha de conveniências, já tinha ele ouvido antes, lembrou que durante o jantar que pretendia confessar a ela seu amor, o músico inoportuno interrompeu seu discurso bem no momento que tomou coragem de falar tudo a ela, e foi essa mesma canção que ele tocou, e o que antes lê pareceu inconveniente, agora suava agradável e suave aos seus ouvidos, especialmente porque vinha acompanhado com a letra e não só tocada no violino, o que muito lê irritou na ocasião, não que ele não apreciasse os instrumentos de corda, mais no momento qualquer um que o interrompesse não era bem vindo.
Resolveu apreciar a bela melodia e se encontrar na bela letra e as lembranças dos dias felizes com a esposa descobriu que na verdade a canção, era uma linda declaração de amor e era toda Seher se tivesse ouvido a letra no dia do jantar teria apenas dedicado a esposa dizendo que era tudo que ele queria falar para ela , buscou a letra rapidamente no celular e se encantou com o nome dado a canção, não poderia ser mais perfeito.
" A mulher que eu amo" lembra ter ouvido falar desse cantor que era conhecido como Rei da música Brasileira, viu alguma coisa a respeito do show que ele fez em Israel pena ele ainda estar bem recluso na época e ainda não conhecer Seher certamente um homem com aquela voz e sensibilidade, deveria compor belas canções, e agora ouvindo a letra com mais atenção. Recostou- se na cadeira para aprecia a letra :
A mulher que eu amo,
Tem a pele morena
É bonita, é pequena
E me ama também