(Atualizada de vez em quando)
ғᴏʀʙɪᴅᴅᴇɴ ʟᴏᴠᴇ [ ʀᴏᴍᴀɴᴄᴇ] +16
Bella Scott costumava ser uma garota doce, alegre e gentil. Mas as coisas mudaram quando sua família buscava treinar seu maior senso de maldade, o que significa sem senso algum, sem piedade...
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Enquanto eu tentava amarrar a gravata, minha irmã contava o quanto Fernando era incrível e o melhor namorado do mundo.
Eu estaria feliz por ela há algumas semanas atrás, mas saber de tanta baboseira há meses sobre, ficou enjoativo ouvir o que ela tinha a dizer do meu melhor amigo.
Hoje era o primeiro dia de aula e eu estava empolgado para ir à escola e aprender mais sobre as matérias, tirando assim a melhor nota com o meu esforço.
— Eu já entendi, Sônia, o Nando é o melhor namorado do planeta. Pode mudar de assunto antes que eu enlouqueça? — pergunto arrancando a gravata, irritado por não conseguir fazer o nó, ela ri da minha irritação e se levanta, parando em minha frente e começando a fazer o nó.
— Me desculpa maninho, não queria te encher com as minhas melosidades — diz com seu sorriso maroto pairando em seus lábios e alarga ainda mais o sorriso enquanto que termina de fazer o nó — Prontinho, preparado para o primeiro dia? — pergunta limpando o meu blazer azul marinho.
O meu uniforme era sempre impecável. O uniforme do colégio era uma calça social azul, blusa branca com o logo da escola junto com a gravata preta e por cima um blazer azul marinho. Para as garotas era uma saia em vez da calça e um lenço em vez da gravata.
— Sempre preparado — exclamo com um sorriso confiante e minha irmã mais velha retribui orgulhosa, porém batidas interrompem nosso pequeno diálogo.
— Pronta para o primeiro dia na faculdade, amor? — pergunta Fernando com seu sorriso de dentes perfeitamente brancos e Sônia corre até ele empolgada, o abraçando enquanto pula pendurada em seu pescoço.
— Sim, sim — murmura, rindo toda eufórica e nego rindo fraco junto com meu melhor amigo. Esses dois se amam mesmo.
Às vezes queria ter uma namorada, mas depois me lembro que minha carreira não depende do namoro e sim do meu desempenho estudantil, então desisto da ideia.
— Poderiam me deixar no colégio? — pergunto andando até a minha cadeira rotatória e pegando minha mochila, a ajeitando em meus ombros enquanto o casal me encara com um sorriso radiante e assentem juntos — Então vamos, antes que eu chegue atrasado — digo andando até a porta e enquanto ia até eles o casal desfaz o abraço, saindo pro corredor em seguida.
O casal andava a minha frente sorrindo um pro outro e bufo, revirando os olhos cansado com essa rotina.
Assim que chegamos na cozinha, vejo a dona Agnês rebolando seu quadril enquanto faz ovos mexidos com bacon.
