²⁰|Jantar caótico

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Ainda não é certo.

Bella on

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Bella on

Mais tarde, naquele mesmo dia da “palestra” inesquecível no meu apartamento, levei Otávio para casa às escondidas. Na verdade, havia deixado ele em uma esquina antes da nossa casa e estacionei meu carro na minha vaga como se nada tivesse acontecido.

Para minha surpresa, encontrei Angelina sentada em uma cadeira na varanda lateral da minha casa. Ela estava usando uma calça jeans azul com alguns rasgos, botas pretas e uma camisa justa de listras pretas e brancas. Seu cabelo trançado estava solto, com uma bandana preta no topo como decoração. Usava alguns acessórios dourados e uma maquiagem que destacava seus traços negros marcantes.

Ela estava uma verdadeira gata.

— Quando posso começar a latir? — brinquei, andando até ela após deixar meu carro para trás. Ela abriu um sorriso em minha direção.

Engraçado que quando nos conhecemos, ela vivia carrancuda e desconfiada de tudo. Mas agora que passamos mais tempo juntas, ela acabou mostrando seu verdadeiro eu. E agora que descobrimos nossas verdadeiras linhagens, tenho certeza de que estaremos mais unidas.

Mas a única pergunta que se passa na minha cabeça é: por que eu nunca soube do paradeiro dela? Para onde eles foram, afinal?

— Não sabia que cachorras pediam permissão para falar — rebateu com um sorriso zombeteiro nos lábios. Em resposta, fiz um gesto obsceno com o dedo do meio, mandando-a procurar o que fazer. Ela riu do meu ato e negou com a cabeça.

— O que faz aqui? — questionei, bagunçando meus cabelos já desarrumados como um ninho de passarinho; na verdade, acho que um ninho é mais arrumado.

— Sua mãe me convidou para jantar. Acho que ela pensa que rolou algo entre mim e seu irmão durante a noite do racha — murmurou, referindo-se a uma noite atrás; hoje ainda era terça-feira.

Levantei as sobrancelhas, surpresa.

— E não está rolando nada entre vocês? — perguntei, olhando para ela com desconfiança. Ela me encarou com as sobrancelhas franzidas.

— Bom… Estamos na mesma faculdade, então suponho que você já saiba — respondeu, me deixando levemente chocada. Na verdade, eu não fazia ideia disso; não lembrava em qual faculdade o Yuri estava. Por mais louco que pareça, ainda não tinha tido uma conversa aberta com meu irmão desde que voltei a morar com meus pais. — E, na verdade… ele me odeia e eu meio que não suporto ele.

Essa foi uma verdadeira surpresa.

Yuri é capaz de odiar alguém? Pelo pouco que conheço dele e pelo que meus pais me contaram, o loiro sempre foi recluso, vivendo em seu próprio mundo imerso em tecnologia. Não é à toa que agora faz faculdade de computação e cursos paralelos. Meu irmão nunca enfrentou dificuldades na vida; mal sabia se ele já tinha beijado alguém. Minha mãe disse que até tentou arranjar alguns encontros para ele, mas ele nunca se interessou. Só soube que ele tinha beijado alguém quando ele mesmo me contou ao chegar.

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⏰ Última atualização: 12 hours ago ⏰

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Cold ⚝ ǫᴜᴀᴅʀɪʟᴏɢɪᴀ 𝔐𝔦𝔰𝔢𝔯𝔞𝔳𝔢𝔦𝔰Onde histórias criam vida. Descubra agora