LMA - Estágio 2

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Olá meus amores, como vocês estão?

Deixei o trailer aqui no início, dêem muito amor e se puderem, deixen um comentário e um mimo lá no YouTube pra mim, agradeceria muito ❤️

Lembrando também que é a última atualização do ano, depois desse capítulo só ano que vem, beleza? Preciso de um descanso, tanto que deixei um recadinho aqui no meu mural pra vocês sobre isso, dêem uma olhadinha lá.

Agora chega de enrolação e bora lá, um beijão no coração de vocês e boa leitura!

Usem: #TempoDeViver no twitter.

🩸

J I M I N

12 de agosto de 2020.

Hospital Honduk, COREIA DO SUL.

Chegar em Honduk nunca foi tão difícil para mim.

Passei a noite praticamente em claro, se tive duas horas de sono ainda foi muito e de muita má qualidade, só para variar.

Estava com aquela famosa sensação de ''um caminhão passou por cima''.

Moído.

Meu corpo implorava por uma pausa, meu pescoço ainda mais tenso e a lombar pedindo por uma massagem com o gel de arnica da minha mãe por, no mínimo, meia hora e sem intervalos.

Me faltava descanso.

De certo isso não deveria acontecer, preciso estar inteiro para render no trabalho ou então quem vai chegar no hospital precisando de atendimento sou eu.

Fora que corria o risco de dormir no volante ou cometer um erro gravíssimo em algum procedimento e causar estragos irreversíveis.

Ou seja, meu nome sujo e, provavelmente, uma prisão.

Uma outra questão complicada é minha ansiedade, que já estava impossível de controlar. Não batia mais na porta ou mandava um aviso antecipado, arrombava e se instalava, quase sempre nas madrugadas, trazendo consigo a insônia que raramente era domável.

Às vezes nem o ansiolítico dava jeito de me apagar pela noite inteira, como essa, por exemplo. O que me faz repensar seriamente se quero continuar tomando esses medicamentos.

Fora o outro sucrilho medicamentoso que precisava seguir todas as noites; os antidepressivos. No total eram quatro comprimidos todos os dias, às vezes seis, quando a ansiedade me consumia tanto que eu parecia um destemperado.

Sem deixar faltar ou atrasar; quatro deles eram os ansiolíticos, já que optei por um fitoterápico por ser ''menos agressivo'', em tese. Em contrapartida precisava de maiores doses.

Parece pouco, mas acreditem, é o suficiente para ser muito.

Tendo em vista que um pré-adolescente não poderia apresentar sinais tão severos de desequilíbrio emocional, conseguem entender o porquê as doenças mentais já estarem em níveis considerados anormais.

Essas questões de saúde mental haviam passado despercebido, principalmente por mim, que relutei muito no início do tratamento, custei a aceitar minhas condições e que precisaria viver uma vida baseada em medicação e psicoterapia por, sabe-se lá quanto tempo.

Resumidamente, faço tratamento psiquiátrico há mais ou menos dez anos, quando me deram o diagnóstico da depressão, Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e estresse severo, tudo isso com apenas treze anos de idade.

SEM TEMPO PARA MORRER • JJK + PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora